sexta-feira, 29 de junho de 2012

CUIDADOS NA EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS.


De maneira geral, podem-se listar os seguintes cuidados na execução dasinstalações hidrossanitárias:

•  Inspecionar os materiais ao chegarem na obra.

•  Exigir o fechamento das extremidades dos canos, com plugs e nuncacom papel ou  madeira, a  fim  de   evitar  a  entrada  de corposestranhos.

•  Controlar as  colunas  quanto  ao  embutimento  nas   alvenarias   ou em  espaços destinados para tal fim, proibindo-se sua  inclusão naestrutura de concreto armado.

•  As passagens necessárias na estrutura de concreto armado devem serprevistas nos projetos de fôrmas.

•  Verificar as juntas de todas as tubulações segundo as especificações.

•  Testar as tubulações com pressões adequadas antes do revestimento.

•  Verificar o isolamento térmico das tubulações de água quente.

•  Fazer  revisão  e regulagem geral de válvulas de descarga, registros e
boilers, antes da entrega da obra.

•  As  ligações  de  bombas de recalque devem ser feitas com mangotes e
suportes de  borracha para evitar problemas decorrentes das vibrações.

•  Atentar para os devidos caimentos nas instalações de águas pluviais e
esgoto.

•  Chumbar todos  os  ramais  de  ventilação  às  suas  respectivas  
colunas,  nunca deixando-os apenas apoiados.

• Nas saídas das ventilações no telhado, usar sempre um chapéadequado ou duas curvas de 90o a fim de não permitir a entrada deágua de chuva.
     
Os fundos das valas para tubulações enterradas deverão ser bemapoiados antes do assentamento.  A colocação de tubos de ponta e bolsa seráfeito de jusante para montante,  com  as bolsas voltadas para o  ponto maisalto. As tubulações devem passar a  distâncias convenientes de qualquerfundação a fim de prevenir a ação de eventuais recalques.

O projeto e a execução de reservatórios de água deverão atender aos seguintesrequisitos de ordem sanitária:

1) assegurar perfeita estanqueidade;

2) utilizar materiais que não venham a prejudicar a potabilidade da água;

3) permitir inspeção e reparos, através de aberturas dotadas de bordas salientes  e  tampas  herméticas. 

As bordas, no caso de reservatóriossubterrâneos, terão altura mínima de 0,15m;

4) possuir extravasor, descarregando  visivelmente em área livre, dotado de dispositivo que impeça a penetração  no reservatório de elementos que possam poluir a água;
 
5) é vedado a passagem de canalização de esgoto sanitário e pluvial pela cobertura ou interior de reservatórios.

Figura 84 - Altura dos pontos de utilização dos aparelhos e peças  


Figura 85 - Instalação da bacia sanitária com caixa de descarga 


Figura 86 - Detalhe da instalação da válvula de descarga

quinta-feira, 28 de junho de 2012

SISTEMA INDIRETO POR GRAVIDADE: Abastecimento de água.


Neste tipo de sistema cabe a um reservatório elevado a função de alimentar as colunas de distribuição. Este reservatório é alimentado diretamente pelo sistema de abastecimento, com ou sem bombeamento, ou por um reservatório inferior com bombeamento. Desta forma, configuram-se três tipos de sistemas indiretos por gravidade, quais sejam, o sistema indireto RS, o sistema indireto com bombeamento e o sistema indireto RI-RS

SISTEMA INDIRETO RS - É composto por um alimentador predial equipado com válvula e bóia, um reservatório superior e as colunas de distribuição.

Quando há consumo de água no prédio, ocorre uma diminuição no nível de água do reservatório causando uma abertura total ou parcial da válvula de bóia. Tal abertura implica um reabastecimento do reservatório superior, proporcionado pela rede de abastecimento através do alimentador predial

SISTEMA INDIRETO COM BOMBEAMENTO – Neste caso, tem-se um alimentador predial equipado com válvula de bóia,. A  instalação elevatória, o reservatório superior e as colunas de distribuição. Esta solução é adotada quando não forem oferecidas, pelo sistema de abastecimento, condições hidráulicas suficientes para elevação da água ao reservatório superior.

SISTEMA INDIRETO RI-RS – Este sistema é composto pelo alimentador predial com válvula de bóia, reservatório inferior, instalação elevatória, reservatório superior e colunas de distribuição. O início do ciclo de funcionamento desse sistema ocorre quando o reservatório superior estiver no nível máximo e a instalação elevatória desligada. O reservatório superior  possui uma chave elétrica de nível, a  qual aciona a instalação elevatória num nível mínimo e desliga a mesma num nível máximo. Desta forma, havendo consumo de água, o nível da  mesma no reservatório superior desce até atingir o nível onde dá-se o acionamento automático das bombas de recalque que são desligadas quando a água volta a atingir o nível máximo.

Paralelamente, quando do acionamento da instalação elevatória, a válvula de bóia do alimentador predial abre-se parcial ou totalmente, e o reservatório inferior passa a ser  alimentado pela rede  de abastecimento.

Vale lembrar que o reservatório inferior também é dotado de uma chave elétrica de nível que impede o acionamento da instalação elevatória quando ele estiver vazio.

SISTEMA INDIRETO HIDROPNEUMÁTICO
Neste sistema o escoamento da rede de distribuição é pressurizado através de um tanque de pressão contendo ar e água. O sistema indireto hidropneumático pode ser sem ou com bombeamento, ou ainda com bombeamento e reservatório inferior (usualmente conhecido como sistema hidropneumático).

™SISTEMA INDIRETO HIDROPNEUMÁTICO SEM BOMBEAMENTO – Este sistema compõe-se de um alimentador predial, um tanque de pressão e as colunas de distribuição. A pressurização do tanque é através do sistema de abastecimento.

™SISTEMA INDIRETO HIDROPNEUMÁTICO COM BOMBEAMENTO – A composição deste sistema é a seguinte: alimentador predial, instalação elevatória, tanque de pressão e colunas de distribuição. O tanque é pressurizado através da instalação elevatória.

™SISTEMA HIDROPNEUMÁTICO (BOMBEAMENTO+RI) – Este sistema
compõe-se do alimentador  predial com válvula de bóia, um reservatório inferior, uma instalação elevatória e um tanque de pressão. Quando o tanque de pressão estiver sob pressão máxima e o sistema de recalque desligado, a água no reservatório deve estar no nível máximo e o sistema apresenta condições de iniciar seu ciclo. Desta forma, quando há consumo de água, o nível no reservatóriocomeça a diminuir progressivamente. O colchão de ar expande-se e a pressão  no interior do tanque diminui até atingir uma pressão mínima. Nessa situação, o pressostato aciona o sistema de recalque, elevando, simultaneamente, o nível d’água e a pressão no interior do tanque aos respectivos valores máximos. À pressão máxima, o pressostato desliga o sistema de recalque propiciando o início de um novo ciclo. O reservatório inferior comporta-se de forma idêntica ao do sistema RI-RS

O sistema normalmente utilizado na cidade do Rio de Janeiro é o indireto com reservatório superior e inferior (RI-RS). Com esse sistema, a trajetória que a água percorre até chegar ao usuário, pode ser assim resumida:

O registro de derivação fica junto ao distribuidor público e dele parte o ramal predial externo.

Nas ligações de chumbo, cobre ou PVC, à saída do registro de derivação , dá-se uma curvatura ao tubo ou utiliza-se uma peça pronta chamada pescoço de ganso. Essa peça evita que o ramal se rompa, mesmo com a trepidação devida ao tráfego e à acomodação do terreno, o que poderia ocorrer se o tubo estivesse esticado.

O  registro de passeio, também conhecido como registro de fecho, permite que o Serviço de Águas da municipalidade possa efetuar o corte no fornecimento de água para o edifício. Existe uma caixa de passeio com tampa que permite o acesso a ele O ramal externo termina no hidrômetro, destinado a medir o consumo predial.

Devem ficar numa caixa ou nicho, de alvenaria ou concreto, de modo a permitir a fácil remoção e leitura. Na caixa onde este é colocado existe também um registro de pressão ou de gaveta do ramal externo e um registro de pressão ou de gaveta do ramal interno podendo ser exigido, ainda, um filtro antes do hidrômetro provido de tala para realização da limpeza. Todo o material do ramal externo, inclusive o hidrômetro, é fornecido pelo órgão competente. Os hidrômetros podem ser:

•  volumétricos - que se baseiam na medida do número de vezes que uma câmara de volume conhecido se enche e se esvazia. Indicado para instalações de pequenas vazões;

•  taquimétricos - que se baseiam na medida da velocidade do fluxo de água através de uma seção de área conhecida.

O uso da caixa piezométrica corresponde a uma tentativa do órgão público de proporcionar uma distribuição com pressão igual para todos os consumidores.

No caso de ramais para atendimento de grandes consumidores ela é normalmente dispensada. A NBR-5626 determina que, “quando o reservatório for construído abaixo do nível do meio-fio, seja instalada uma coluna piezométrica do ramal predial, em forma de sifão, dotado de dispositivo quebra-vácuo, até 2,50m, no mínimo, acima da cota do meio fio”, a fim de evitar a contaminação do distribuidor público com água do reservatório eventualmente infectada, caso de forme vácuo na rede pública. No caso de utilização da caixa propriamente dita, ela tem um volume variando entre 200l a 300l e devem ser nstaladas a 3m em relação ao meio-fio.

O  tipo  de aquecimento bem como o sistema  de  descarga  das  bacias  sanitárias definem o projeto de instalações de água. Utilizando-se válvulas de descarga, é aconselhável ter uma coluna de água especial  para alimentar  as  bacias,  sendo  que esta  "recomendação" se torna obrigatória caso a mesma coluna que alimente as bacias  forneça água para aquecedores individuais à gás. A adoção das bacias sanitárias com caixa de descarga facilita o projeto  de  instalações,  eliminando  os  problemas  aqui ilustrados.

A tubulação de PVC é utilizada para água fria  e de cobre ou ferro galvanizado para água quente sendo esta revestida com algum material isolante (lã de vidro, por exemplo) para que não  haja perda de energia ou mesmo trincas nas
paredes devido  à dilatação  e retração  térmica. É  interessante observar que em alguns  países europeus declima  frio, desenvolveu-se um sistema de aquecimento ambiental utilizando tubulações  flexíveis de plástico especial (polietileno reticulado) embutidas  no contrapiso, para a  condução de água quente em ciclo fechado, aprimorando, assim, o conforto  térmico do ambiente a partir do calor proveniente do piso.

A tubulação não deve ser aprofundada em demasia dentro do rasgo ou cavidade, para que, na colocação do registro, não venha o eixo do mesmo ficar com o comprimento insuficiente para  a  colocação da canopla e do volante.

As tubulações aparentes deverão  ser  convenientemente fixadas por braçadeiras, tirantes ou outro dispositivo que lhes garanta perfeita estabilidade não permitindo vibrações. As tubulações deverão ter suas extremidades vedadas com peças especiais (bujões) a serem removidos na ligação final dos aparelhos sanitários. As provas de pressão interna devem ser verificadas e especificadas nas  suas  respectivas  normas. Elas deverão ser feitas antes do revestimento da alvenaria.

As alturas de utilização dos pontos de  tomada  d'água podem ser as seguintes (medidas considerando o piso acabado):

  →  lavatórios: 60cm
  →  mictório: 50cm
  →  bacia sanitária (com válvula): 28cm
  →  válvula de descarga: 100cm
  →  filtro: 180cm
  →  torneira do tanque: 120cm
  →  chuveiro: + 220cm

quarta-feira, 27 de junho de 2012

SISTEMA INDIRETO: Abastecimento de água.


O sistema indireto é aquele onde através de um conjunto de suprimento e reserva, o sistema de abastecimento alimenta as colunas de distribuição.

Quanto à pressurização, o sistema indireto de água fria pode ser por gravidade ou pneumático.

 Figura 83 - Sistemas de abastecimento de água.

terça-feira, 26 de junho de 2012

SISTEMA DIRETO SEM BOMBEAMENTO Y COM BOMBEAMENTO.


No sistema direto, as peças de utilização do edifício estão ligadas diretamente aos elementos que constituem o abastecimento, ou seja, a instalação é a própria rede de distribuição. Conforme as condições de pressão e vazão da rede pública, tendo em vista as solicitações do sistema predial, o sistema direto pode ser com ou sem bombeamento:

SISTEMA DIRETO  SEM BOMBEAMENTO  - Neste caso, é o sistema de abastecimento que deve oferecer condições de vazão e pressão e continuidade suficientes para o esperado desempenho da instalação.

SISTEMA DIRETO COM BOMBEAMENTO  – Neste caso à rede de distribuição é acoplado um sistema de bombeamento direto. A água é recalcada diretamente do sistema  de abastecimento até as peças de utilização. Esta tipologia de sistema é empregada quando a rede pública não oferece água com pressão suficiente para que a mesma seja elevada aos pavimentos superiores do prédio.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

CONSTRUÇÃO: INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS.



O abastecimento de água nos prédios é feito a partir do distribuidor público por meio de um ramal predial que compreende:

• ramal predial propriamente dito ou ramal externo - é o trecho do encanamento compreendido entre o distribuidor público de água e a instalação predial caracterizada pelo  aparelho medidor  ou limitador de
descarga;

•  alimentador predial ou ramal interno de alimentação - é o trecho do encanamento que se estende a partir do medidor ou limitador de consumo, isto é, do ramal predial até a primeira derivação ou até a válvula de flutuador (torneira de bóia).

O sistema de abastecimento predial de água pode ser classificado da seguinte forma: 


domingo, 24 de junho de 2012

INSTALAÇÕES DE ESGOTO SANITÁRIO.


 As instalações de esgoto podem ser  divididas em esgoto primário e secundário. 

Chama-se esgoto primário a canalização na qual tem acesso os gases provenientes do coletor público ou dos  dispositivos de tratamento. Dessa forma, pode-se concluir que o esgoto secundário deve ser lançado ao primário uma vez que a saída do prédio  é única. 

Se esse lançamento fosse feito diretamente, haveria retorno de gases e mau cheiro. Por estas razões, pode-se concluir que um dos aspectos fundamentais para o projeto das instalações de esgoto é a correta ventilação das instalações.

O retorno do mau cheiro pelos aparelhos é evitado pelo fecho hídrico existente nas bacias sanitárias, no ralo sifonado  (como indica o nome), pela caixa de gordura e pela caixa sifonada. (fig. 75/76)

Figura 75 - Detalhe do ralo sifonado  

 
Figura 76 - Detalhe da bacia sanitária 


Pode-se fazer o seguinte resumo dos despejos existentes em um prédio:






As alturas de tomada dos pontos de esgoto residencial, podem ser as  seguintes (medidas considerando o piso acabado):

→  máquina de lavar roupa: 70/80cm
→  mictório com sifão externo: 37cm (fig. 77)
→  tanque: 40cm (fig. 78)

Figura 77 - Detalhe do mictório  

 Figura 78 - Detalhe do tanque

→  lavatório: 50cm (fig. 79)
→  pia de cozinha: 60cm (fig. 80)

Figura 79 - Detalhe do lavatório cozinha  

                                                          Figura 80 - Detalhe da pia de

 
 →  máquina de lavar louça: 70cm (se for sob bancada, deve-se verificar). 
→  bidê: no chão, distante aproximadamente 30 centímetros da parede. (fig 81) 

 
                                                            Figura 81 - Detalhe do bidê

                                              Figura 82 - Detalhe do esgotamento da banheira


  
→  banheira: possui dois esgotamentos, um pelo ladrão e outro pela válvula de fundo sendo única a ligação com o ralo sifonado. (fig. 82)

Será executada uma única ligação de instalação predial para o coletor público de esgoto sanitário, e uma única ligação para a galeria de águas pluviais.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Sistemas Prediais.




Sistemas prediais são sistemas físicos integrados a um edifício, que têm por finalidade dar suporte às atividades dos usuários, suprindo-os com os insumos   prediais necessários   e propiciando os serviços requeridos.

Têm-se os seguintes sistemas prediais: suprimento de energia elétrica, gás combustível, água, esgoto, águas pluviais, segurança e proteção contra  incêndio, segurança   patrimonial, condicionamento de ar, transporte   
mecanizado (elevadores, escadas rolantes), comunicação interna, telecomunicação e automação, entre outros.

A denominação de "sistemas" deve substituir   a definição usual de "instalações prediais" considerando a  necessidade de enfocar sistematicamente essa área do conhecimento.

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Execução de reforço do emboço.


Execução de reforço do emboço

•  Assegurar a colocação de telas metálicas nos locais previamente indicados;

•  Observar as dimensões da tela no caso de reforço tipo argamassa armada.

Tratando-se de reforço tipo ponte de transmissão, averiguar as dimensões, a fixação da tela e a colocação da fita de polietileno.


                                              FIGURA 42 - Reforço tipo argamassa armada


FIGURA 43 - Reforço tipo ponte de transmissão 

terça-feira, 19 de junho de 2012

Execução de juntas de trabalho: Revestimiento de fachada em argamassa.


•  Verificar o posicionamento correto, admitindo uma tolerância de ±  1 cm;

•  Conferir o alinhamento vertical e horizontal por intermédio de uma régua de  alumínio com nível de bolha acoplado, observando se a bolha permanece  entre as linhas. 

FIGURA 38 - Detalhe do friso  para junta de trabalho 


FIGURA 39 -  Demarcação da linha de execução da junta por meio de mangueira de nível



    FIGURA 40 - Execução da junta por meio de régua de alumínio e frisador 



FIGURA 41 -  Detalhe de uso do frisador; compressão do fundo da junta para melhorar a sua impermeabilidade

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Execução do emboço: Revestimiento de fachada em argamassa




• Averiguar o abastecimento de argamassa nos balancins de forma que não se esgote seu período de vida útil (cerca de três horas);

                              FIGURA 34 -  Execução de taliscas e ponto de  espessura mínima 

FIGURA 35 - Posicionamento dos  arames de diedro


•  Checar a espessura do emboço em relação à marcação das taliscas com  tolerância de ±  1 mm;

•  Observar o intervalo entre as cheias nos locais necessários (16 horas);

•  Analisar o ponto de sarrafeamento da argamassa pelo teste de compressão da superfície com os dedos;

• Avaliar o tipo de desempeno aplicado em função do acabamento final previsto;

•  Verificar a planicidade da superfície com uma régua de alumínio com 2 m de comprimento e nível de bolha acoplado, admitindo ondulações máximas de 3 mm;

 FIGURA 36 - Execução do sarrafeamento 

FIGURA 37 - Ponto de sarrafeamento

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Taliscamento y Locação dos arames de diedro: Execução de revestimiento de fachada em argamassa.


Taliscamento
•  Verificar a distribuição das taliscas de forma que fiquem espaçadas entre si  cerca de 1,5 a 1,8 m, com tolerância de ±  5 cm;

•  Observar a distância das taliscas em relação aos arames de fachada de  acordo com o definido após a análise do mapeamento, com tolerância de ± 1 mm.


Locação dos arames de diedro
• Verificar o posicionamento dos arames junto ao eixo das quinas e  alinhamento das janelas;
• Avaliar o afastamento dos arames de 5 cm em relação ao plano das  taliscas, com tolerância de ±  5 mm.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Locação dos arames de fachada e mapeamento: Execução de revestimiento de fachada em argamassa.



•  Verificar a transferência dos eixos da estrutura para a  nível das platibandas, com tolerância de  ±  2 mm;

FIGURA 33 - Pontos de leitura para mapeamento da fachada 

• Observar o afastamento de 10 cm dos arames em relação à platibanda,  com tolerância de ±  2 cm;

• Averiguar o alinhamento dos arames em relação aos eixos do edifício, com  tolerância de ±  2 mm;

•  Checar o esquadro entre os panos delimitados pelos arames;

•  Verificar a locação dos arames junto às quinas e janelas (10 a 15 cm dos  seus eixos), com tolerância de ±  2 cm;

•  Conferir o afastamento de 1,5 a 1,8 m entre os arames, com tolerância de ±   5 cm.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Preparo da base (1a subida dos balancins): Execução de revestimiento de fachada em argamassa.




•  Assegurar a remoção de sujeiras (materiais pulverulentos, graxas, óleos, desmoldantes, fungos, musgos e eflorescências) e a remoção de irregularidades metálicas (pregos, fios e barras de tirantes de fôrma), bem como o tratamento de pontas que não tenham sido removidas;


 FIGURA 32 -  Locação dos arames de fachada para execução do mapeamento


•  Observar o preenchimento de furos  provenientes de rasgos, depressõeslocalizadas, quebra parcial de blocos,  ninhos (bicheiras) de concretagem,etc...;

•  Avaliar a complementação da fixação da alvenaria;

•  Verificar a execução do chapisco sobre o concreto, formando uma película contínua, e sobre alvenaria, formando uma película não contínua e irregular (a aderência do chapisco deve ser avaliada três dias após sua aplicação).

domingo, 10 de junho de 2012

Condições para o início dos serviços: Execução de revestimiento de fachada em argamassa.



• Verificar se todas as alvenarias de fachada estão concluídas e fixadas internamente;
•  Checar se os contramarcos estão chumbados;
• Observar se as instalações hidráulicas e elétricas nas alvenarias de fachada estão concluídas;
•  Averiguar se a fachada está protegida com tela de náilon (malha de 2 mm);
•  Verificar se o traço da argamassa a ser utilizada está definido;
•  Certificar-se de que os EPIs estão disponíveis e todos os equipamentos de proteção coletiva estão instalados conforme determina a NR-18;
•  Verificar ainda o cumprimento dos prazos de carência antes do início da execução dos revestimentos: estrutura, 120 dias (três últimos pavimentos, 60 dias); alvenaria, 30 dias (fixação da alvenaria, 15 dias).

FIGURA 30 - Frisador para execução de juntas 


FIGURA 31 - Desempenadeiras de canto comum e modificada para execução de pingadeiras

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Acabamento e limpeza: Revestimentos internos.



•  Verificar os requadros de caixas e janelas ou outros vãos;

• Checar o alinhamento  e regularidade dos cantos com uma régua de  alumínio com nível de bolha acoplado. Não devem surgir irregularidades ou  ondulações;

• Observar a limpeza do ambiente que  não deve apresentar restos de  argamassa aderidos ao piso.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Execução do reboco: Revestimentos internos.


• Verificar o tipo de desempeno aplicado em função do  acabamento final previsto;

•  Conferir a planicidade por intermédio de uma régua de alumínio com nível  de bolha acoplado que deve ficar inteiramente encostada à superfície e  com a bolha entre as linhas.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Execução do emboço: Revestimentos internos.



• Sobre superfícies chapiscadas, verificar o intervalo mínimo de três dias para iniciar a execução do emboço;

•  Verificar a espessura do emboço em relação à marcação das taliscas, com tolerância de ±  1 mm;

                                                      FIGURA 22 - Mestras executadas

 FIGURA 23 - Aplicação de argamassa entre mestras


•  Observar o intervalo entre cheias onde necessário (16 horas);

FIGURA 24 - Sarrafeamento por meio de régua de alumínio apoiada sobre duas mestras

FIGURA 25 - Verificação do ponto de sarrafeamento



• Avaliar o ponto de sarrafeamento da argamassa pelo teste de compressão da superfície com os dedos;

• Analisar o tipo de desempeno aplicado em função do acabamento final previsto;

•  Verificar a planicidade utilizando uma régua de alumínio com nível de bolha acoplado que deve ficar inteiramente encostada à superfície e com a bolha entre as linhas

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Taliscamento: Revestimentos internos de paredes e tetos em argamassa.



•  Verificar a distribuição das taliscas de forma que fiquem espaçadas entre si cerca de 1,5 m a 1,8 m, com tolerância de ±  5 cm.

FIGURA 21 - Ambiente chapiscado e taliscado 


•  Conferir a distância das taliscas de 30 cm em relação às das bordas das paredes, tetos ou pisos, bem como qualquer outro detalhe de acabamento (quinas, vãos de portas e janelas, frisos ou molduras), com tolerância de ±  5 cm;

•  Conferir a espessura das taliscas com uma trena metálica ou metro articulado de modo a garantir uma espessura mínima de 5 mm, evitando eventuais engrossamentos desnecessários.

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