segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Pedras Brutas

Ardósia, miracema, pedra mineira, são-tomé, goiás, madeira.....Essas pedras naturais não passam por processos industriais, como o mármore e o  granito, por isso dão um visual  rústico.

Nas áreas externas (quintais, jardins) as rochas ficam expostas ao sol e à chuva. Por isso, os tipos ideais para esses lugares são aquelas que não esquentam demais e fiquem escorregadias ao serem molhadas. Na Tabela 8.8 estão relacionadas as pedras naturais mais comuns e na Tabela 8.9 os locais mais indicados.

Pedras naturais mais comuns

Tabela 8. 8 - Pedras naturais mais comuns
Locais mais indicados de aplicação de algumas pedras naturais
Tabela 8. 9 - Locais mais indicados de aplicação de algumas pedras naturais

O rejuntamento das pedras deve ser feito uma a uma, utilizando uma argamassa de cal, cimento e areia fina peneirada ou massa fina industrializada na proporção de 1: 0,5: 5, e com auxílio de uma espuma retirar o excesso imediatamente.

A limpeza das pedras brutas, após o rejuntamento, é efetuada utilizando ácido  muriático diluído em água na proporção de 1:5 (se as superfícies estiverem bem sujas) ou 1:10  (limpeza mais superficial). Enxágüe rápido, com bastante água para evitar danos nos revestimentos.

a) - Mosaico Português

As pedras empregadas para a execução do mosaico Português podem ser o basalto preto, calcário branco ou vermelho. Ela são quebradas manualmente no formato de cubos em  torno e 4,0cm no mínimo, serão assentadas sobre colchão de cimento e areia no traço 1:6 seco,  na espessura de 3,0cm. Deverão ser molhadas e apiloadas.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Mármores e Granitos

Qual a diferença entre o mármore e o granito?  O mármore é bem mais macio, ou seja, menos resistente a riscos do que o granito. Por isso não é recomendado em área de alto tráfego e molhadas.

O granito é uma rocha magmática formada de quartzo, feldspato e mica já o mármore é  uma rocha carbonática de origem sedimentar ou metamórfica, composta de calcita ou  dolomita. Elas são classificadas quanto à dureza numa escala chamada de Mohs. O mármore tem dureza 3 e o granito 6. Na Tabela 8.7 está indicado os locais de aplicação dos mármores e granitos.

Os mármores mais procurados são: O branco; o travertino; o beje bahia e os  importados rosso verona (Itália); verde alpe (Itália); marrom imperador (Espanha); crema  marfil (Espanha); boticcino (Itália); carrara (Itália).

E os granitos mais procurados são: cinza andorinha; granito vermelho (Capão Bonito);  cinza Mauá; granito branco; preto absoluto; preto São Gabriel; amêndoa rosa; amarelo Santa Cecília, verde São Francisco, verde Ubatuba.

Locais indicados para aplicação dos mármores e granitos


Nas áreas externas, os granitos não podem ser polidos, devem ter acabamentosásperos. Podendo ser:

Flameado: Um maçarico derrete alguns minerais da rocha, deixando-a antiderrapante. Não  deve ser efetuado nos granitos pretos e verde-escuros
Levigado: Lixamento com abrasivos. Dá efeito rústico, e a pedra não fica escorregadia.
Jateado: A superfície é levemente desgastada com jatos de areia.
Apicoado: Com martelo e  uma ponteira, fazem-se "furinhos" sobre a chapa, deixando-a  irregular e antiderrapante.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Pisos Cerâmicos

Antes de comprar ou especificar um piso cerâmico devemos classifica-los  principalmente quanto a absorção de água (Tabela 8.5) e a abrasão (Tabela 8,6). Normalmente quanto menor o grau de absorção, melhor será a qualidade, podendo ser  (Tabela 8.5):


E quanto a resistência a abrasão, ela representa a resistência ao desgaste superficial, no  caso de cerâmicas esmaltadas é caracterizada por unidade PEI (Porcelain Enamel Institute) e  classificado como segue (Tabela 8.6):


Após a escolha do piso podemos assenta-los de duas maneiras usuais: Utilizando  argamassa de assentamento ou cimento colante. Procedendo-se da seguinte maneira:

a-  Regularização de base para pisos cerâmicos


Se necessário, é feita com argamassa de cimento e areia média sem peneirar no traço 1:4 ou 1:6 com espessura de 3,0cm.

b- Assentamento utilizando argamassa: (assentamento convencional)

Utiliza-se uma argamassa mista de cimento com areia média seca no traço 1:0,5:4 ou 1:0,5:6 sobre o piso regularizado (quando a espessura da argamassa de assentamento for maior  de 3,0cm) ou sendo a própria argamassa de assentamento utilizada para regularizar e assentar. 

Ao se considerar que a colocação do material cerâmico , no caso de utilizar a  argamassa para o assentamento, é feita com esta camada de argamassa ainda fresca, e que  quando da secagem desta argamassa acontece o fenômeno da retração (encurtamento), ocorre  o aparecimento de esforços que tendem a comprimir o revestimento. Destes esforços- que  atuam no plano do revestimento - resultam componentes normais ao revestimento que tendem  a arrancá-lo de sua base. O que vai impedir a separação das peças de sua base, será a aderência  proporcionada pela pasta de cimento. Sabe-se que, no assentamento convencional, dificilmente  se consegue obter uma pasta de cimento ideal, ou seja, com maior resistência possível, pois a  mesma resulta da aspersão de pó de cimento sobre uma argamassa ainda fresca, retirando água  dessa argamassa para se hidratar. A falta ou excesso de água poderá ter como conseqüência,  ou o cimento mal hidratado, ou uma "aguada" de cimento. Em ambos os casos a ligação  cerâmica-base estará fatalmente comprometida, será de baixa resistência e não se oporá à  separação do revestimento de sua base.

Esses esforços devido à retração estão diretamente ligados a fatores importante.  Quanto maior for a espessura da argamassa de assentamento, tanto maior  será o esforço  resultante da retração. Quando mais rica em cimento for a argamassa, tanto maior será o  esforço devido à retração. E, lembrando que este esforço de compressão gera componentes  verticais que tendem a arrancar as peças de sua base, quanto maior for o primeiro, tanto  maiores serão os componentes verticais de tração que tendem a soltar o revestimento.

A melhor maneira de assentar os pisos cerâmicos pelo processo convencional é:

- Superfície de laje, ou contrapiso - varrer e eliminar poeiras soltas; umedecer e aplicar  pó de cimento com adesivo de argamassa, formando pasta imediatamente antes de estender a  argamassa de assentamento. Isto proporcionará melhor ligação da argamassa à laje.

- Espessura de argamassa de assentamento - nunca ultrapassar 2 cm a 2,5cm, a fim de  minorar as tensões de retração. Caso haja necessidade de maior espessura, deverá ser efetuada  em duas camadas, sendo a segunda após completada a secagem da primeira camada.

- Traço da argamassa de assentamento  - nunca utilizar argamassas ricas. O traço 1:6  de cimento e areia, mais meia parte de cal hidratada é correspondente indicado. A cal  proporciona melhor trabalhabilidade e retenção de água, melhorando as condições de cura e  menor retração. Atenção especial será dada para a água adicionada. O excesso formará pasta  de cimento aguado e pouco resistente.

- Quantidade de argamassa a preparar - será tal, de modo a evitar que o início do seu  endurecimento  - início de pega do cimento  - se dê antes do término do assentamento. Na  prática, isso corresponde a espalhar e sarrafear argamassa em área de cerca de 2m² por vez.

-  Aplicação da argamassa   -  será apertada firmemente com a colher e, depois,  sarrafeada. Lembre-se que apertar significa reduzir os vazios preenchidos de água. Isso  diminuirá o valor da retração e reduzirá os riscos de soltura.

- Camada de pó de cimento - espalhar pó de cimento de modo uniforme e na espessura  aproximada de 1mm ou 1 litro/m². Não atirar o pó sobre a argamassa, pois a espessura será  irregular. Deixar cair o  pó por entre os dedos e a pequena distância da argamassa. Esse  cimento deverá se hidratar exclusivamente com  a água existente na argamassa, formando a  pasta ideal. Para auxiliar a formação da pasta, passar colher de pedreiro levemente.

- Peças cerâmicas  - serão imersas em água limpa e deverão estar apenas úmidas, não  encharcadas, quando forem colocadas. Não ser assentadas secas, porque retirarão água da  pasta e da argamassa de assentamento, enfraquecendo a aderência. Não poderão ser colocadas  demasiadamente molhadas, porque, desta forma, reduzirão a pasta de cimento a uma "aguada"  de cimento enfraquecendo igualmente a aderência. Deve-se observar, no entanto, que o fato de ser necessário imergir os pisos em água , ocasiona certa fragilidade às peças e  consequentemente quebra no ato de se colocar. Daí presume-se uma perda estimada em  aproximadamente 5%.

Para se conseguir melhor efeitos das peças, quando estas não são de cores lisas,  espalhar o número de peças a serem assentadas em outra área limpa e criar variações com as  nuanças de cor do material de revestimento. Tais variações de cor não são defeitos dos revestimentos (pisos) e devem ser "trabalhadas" para melhorar o aspecto visual do conjunto.  Depois de encontrado o melhor desenho, assentar o material.

- Fixação das peças - para pisos, após aplicados na área preparada, serão batidos com  o auxílio de bloco de madeira de cerca de 12cm x 20cm x 6cm aparelhado, a martelo de  pedreiro. Certificar que todas as peças foram batidas o maior número possível de vezes. Peças  maiores  - 15cm x 30cm, ou 20cm x 20cm - deverão ser batidas uma a uma, a fim de garantir  boa aderência à pasta.

- Espaçamento das peças -  nunca colocar pisos ou azulejos justapostos, ou seja , com  juntas secas. As juntas de 1mm a 3mm, conforme o  tamanho das peças, são necessárias por  três motivos: compensar as diferenças de tamanho das peças, pois em um mesmo lote é normal  a classificação na faixa de até 2mm; em segundo lugar, que a pasta de cimento penetre  adequadamente entre as peças, impermeabilizando definitivamente o piso; em terceiro, para  criar descontinuidade entre as peças cerâmicas, a fim de que não se propaguem esforços de  compressão em virtude da retração da argamassa ou outras deformações das camadas que  compõem o revestimento.
 
Resumindo:

· Estender a massa em pequenos panos de maneira a colocar em nº de piso que se  possa alcançar.
· Povilhar por igual o cimento sobre a argamassa para enriquecer a sua dosagem na  superfície de contato.
· Colocar o piso úmido e não saturado de água, pois esse excesso faz com que a  pasta de cimento se torne fraca.
· Para garantir uma melhor distribuição de pasta de cimento espalhar o pó de  cimento com a colher.
· Com o auxílio da desempenadeira, dar pequenos golpes sobre o piso até que a  pasta de cimento comece a surgir pelas juntas.

c) - Assentamento utilizando cimento cola

O cimento cola  é estendido sobre a regularização da base curada no mínimo 7 (sete)  dias, com o auxílio da desempenadeira dentada em pequenos panos.

A desempenadeira dentada é utilizada pois facilita o espalhamento da argamassa de  assentamento (cimento colante) garantindo uma espessura constante. Nunca deixar de usar  desempenadeira denteada para espalhar adequadamente a pasta. Pois formam cordões de cerca  de 4mm alternados com estrias vazias. Ao pressionar o piso ou azulejos, os cordões se  espalham, formando uma camada contínua de aproximadamente 2mm.

A colagem das peças cerâmicas é simples: estendo a pasta de cimento colante sobre a  base já curada e seca, em camada fina, de 1mm a 2mm, com desempenadeira dentada,  formando estrias e sulcos que permitem o assentamento e nivelamento das peças. Em seguida,  bate-se até nivelar, deixando juntas na largura desejada ou, no mínimo, de 1mm entre as peças.

Tanto para colocação de azulejos quanto para pisos cerâmicos pelo método dos  cimentos colantes, não há necessidade de se molhar quer a superfície a ser revestida quer as  peças cerâmicas. Porém, no caso de camada de regularização estiverem molhados por qualquer  motivo, não haverá problemas no uso de cimento colante. E a frente de trabalho é ilimitada,  interrompendo-se a aplicação do  piso ou da parede no instante que se desejar. Seu reinicio  obedece também às necessidades da obra e a velocidade de aplicação é, pelas características do  método, mais rápida que a do processo convencional.

A espessura de 2mm é suficiente para fixar as peças cerâmicas. Isso corresponde a um  consumo de cerca de 3 kgf/m² de revestimento. O cimento também retrai, para a espessura  utilizável de 2mm, os esforços que poderiam atuar sobre os revestimento são praticamente  nulos se comparados àqueles provenientes aos 30mm de espessura da argamassa convencional.

Os cimentos colantes, ou argamassas especiais, são fornecidos sob forma de pó seco e  em embalagens plásticas herméticas, o que permite estocar o produto por tempo praticamente  ilimitado.

Obs.:   Para o assentamento com cimento cola. deixar na regularização da base as caídas  para os ralos, as saídas, etc... pois a espessura do cimento cola é muito pequena, em torno  de 5mm, não conseguindo dar as caídas.

d) - Rejuntamento

Após cinco dias do assentamento devemos preencher as juntas com pasta de cimento  ou rejunte industrializado, esse procedimento é denominado de rejuntamento  O rejuntamento sobre o piso é feito com pasta de cimento comum ou rejunte, estendida  sobre o piso e puxada com rodo. Limpar o excesso de rejunte com um pano após a formação  do inicio da pega da pasta.

Nos pisos cerâmicos a superfície acabada (lisa) vira alguns milímetros na borda do  mesmo, ficando a superfície lisa e impermeável ocasionando o desprendimento do rejunte.(Figura 8.16)

Para que isso não ocorra este excesso deve ser retirado antes da cura final.


e) - Juntas de dilatação

Na colocações de pisos cerâmicos em grandes áreas deve-se prever juntas de  dilatação(expansão).Todo revestimento cerâmico precisa de juntas e suas especificações  devem ser informadas pelo fabricante. 

As juntas são obrigatórias e evitam que movimentos térmicos causem "estufamento" e,  consequentemente, destacamento da peça.

Existem três tipos básico de juntas as: 

·  superficiais, que definem a posição das peças, as
·  estruturais, que devem existir na estrutura de concreto, e as de
·  expansão ou movimentação,  que devem existir em grandes áreas de piso cerâmico, e  entre as paredes ou anteparos verticais auxiliando a movimentação dos mesmos. Elas  devem ser executadas em painéis de até 32m2  para os pisos internos ou até 24m2  nos  painéis externos, longitudinalmente e transversalmente. As juntas de movimentação  necessitam aprofundar-se até a superfície da base (laje, contrapiso, etc...) e ser preenchida  com material deformável, vedada com selante flexível e devem ter entre 8 a 15mm de  largura

Além de possibilitar a movimentação de todo o conjunto do revestimento durante as  dilatações e contrações, as juntas são importantes  para melhorar o alinhamento das peças  (juntas superficiais) e permitir a troca de uma única placa sem a necessidade de quebrar outras. Quando temos juntas estruturais no contrapiso estas precisam ser reproduzidas no  revestimento cerâmico.

f)  Eflorecência

São manchas esbranquiçadas que se sobressaem ao revestimento do piso e a ele  aderem. Ela aparece devido a um processo químico. O cimento comum, reagindo com a água,  resulta em uma base medianamente solúvel, denominada hidróxido de cálcio. Como a  argamassa de assentamento e de rejuntamento contêm cimento e essas camadas são porosas,  em sua composição encontra-se o hidróxido de cálcio livre., ocasionando o contato com o ar,  que por sua vez, contém anidro carbônico, dá-se a reação entre essas duas substâncias,  resultanto em carbonato de cálcio, sal insolúvel de coloração branca. 

Pode ser facilmente  retiradas mediante solução diluída de ácido muriático.  Para evitar esse processo podemos adicionar pozolanas ou escória aos cimentos ou  utilizar cimento  pozolânico, CP-IV ou CP-III.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Emboço: Assentamento da Taliscas, Guias ou Mestras

O emboço é uma argamassa mista de cimento, cal e areia nas proporções indicadas na Tabela 8.1, conforme a superfície a ser aplicada.


Portanto, o emboço de superfície externas, acima do nível do terreno, deve ser  executado com argamassa de cimento e cal, nas internas, com argamassa de cal, ou  preferivelmente, mista de cimento e cal. Nas paredes externas, em contacto com o solo, o  emboço é executado com argamassa de cimento e recomenda-se a incorporação de aditivos  impermeabilizantes. No caso de tetos, com argamassas mistas de cimento e cal.


A areia empregada é a média ou grossa, de preferência a areia média.  O revestimento é iniciado de cima para baixo, ou seja, do telhado para as fundações. A  superfície deve estar previamente molhada. A umidade não pode ser excessiva, pois a massa  escorre pela parede. Por outro lado, se lançarmos a argamassa sobre o base, completamente  seca, esta absorverá a água existente na argamassa e da mesma forma se desprenderá.

O emboço deve ter uma espessura média de 1,5cm, pois o seu excesso, além do  consumo inútil, corre o risco de desprender, depois de seca. Infelizmente esta espessura não é  uniforme porque os tijolos tem certas diferenças de medidas, resultando um painel de alvenaria,  principalmente o interno, com saliências e reentrâncias que aumentam essa espessura.

As irregularidades da alvenaria são mais freqüentes na face não aparelhada das paredes  de um tijolo.  Para conseguirmos uma uniformidade do emboço e tirar todos os defeitos da parede,  devemos seguir com bastante rigor ao prumo e ao alinhamento. Para isso devemos fazer:

 a) Assentamento da Taliscas (tacos ou calços)

 As taliscas são pequenos tacos de madeira ou cerâmicos, que assentados com a própria  argamassa do emboço nos fornecem o nível (Figuras 8.1 e 8.2).  No caso de paredes, quando forem colocadas as taliscas, é preciso fixar uma linha na  sua parte superior e ao longo de seu comprimento. A distância entre a linha e a superfície da  parede deve ser na ordem de 1,5cm. As taliscas (calços de madeira de aproximadamente  1x5x12cm, ou cacos cerâmicos) devem ser assentados com argamassa mista de cimento e cal  para emboço, com a superfície superior faceando a linha.  Sob esta linha, recomenda-se a colocação das taliscas em distâncias de 1,5m a 2m entre  si, para poder utilizar réguas de até 2,0m de comprimento, favorecendo a sua aplicação.


A partir da sua disposição na parte superior da parede, com o auxílio de fio de prumo,  devem ser assentadas outras na parte inferior (a 30cm de piso) e as intermediárias (Figura 8.2).


É importante verificar o nível dos batentes, pois os mesmos podem regular a espessura  do emboço. Devemos ter o cuidado para que os batentes não fiquem salientes em relação aos  revestimentos, e nem tampouco os revestimentos salientes em relação aos batentes e sim  faceando.



No caso dos tetos, é necessário que as taliscas sejam assentadas empregando-se régua e  nível de bolha ao invés de fio de prumo. Ou através do nível referência do piso acabado,  acrescentando uma medida que complete o pé direito do ambiente (Figura 8.3).

b) Guias ou Mestras

São constituídas por faixas de argamassa, em toda a altura da parede (ou largura do teto) e são executadas na superfície ao longo de cada fila de taliscas já umedecidas.

A argamassa mista, depois de lançada, deve ser comprimida com a colher de pedreiro e,  em seguida, sarrafeada, apoiando-se a régua nas taliscas superiores e inferiores ou  intermediárias (Figura 8.4). 

Em seguida, as taliscas devem ser removidas e os vazios preenchidos com argamassa e  a superfície regularizada.

O sarrafeamento do emboço pode ser efetuado com régua apoiada sobre as guias. A  régua deve sempre ser movimentada da direita para a esquerda e vice-versa (Figura 8.4).



 
Nos dias muito quentes, recomenda-se que os revestimentos, principalmente aqueles  diretamente expostos a radiação solar, seja mantidos úmidos durante pelo menos 48 horas após  a aplicação. Pode ser efetuado, por aspersão de água três vezes ao dia.

O acabamento do emboço pode ser:

·  sarrafeado, ideal para receber o revestimento final (reboco), azulejo, pastilha, etc.
·  sarrafeado e desempenado, ideal para receber gesso, massa corrida;
·  sarrafeado, desempenado e feltrado (uma mão de massa ou massa única ) para receber a pintura.

O período de cura do emboço, antes da aplicação de qualquer revestimento, deve ser igual ou maior a sete dias.

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