segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

SISTEMA DE FORMA LEVE

São sistemas em que se utiliza mão-de-obra manual, ou seja, não necessitando do emprego de equipamentos para o içamento das peças. São encontradas de tres maneiras:

a)  Madeira: o escoramento das vigas são executadas em madeira por sistema chamados de garfos ou H de viga, e as lajes formadas por escoras, longarinas e transversinas de madeira (Figura 11.18).

Figura 11.18 - Escoramento de madeira tipo "H"




b)  Misto: É um sistema que utiliza escoramento metálico com finalidade de suporte de carga  sendo a fôrma revestida com chapas de compesado e podem ser dimensionadas para uma  pressão que pode chegar até 60k/m². O peso próprio dessas formas variam de 0,4 a 0,6kN/m², sendo sua aplicação feita manualmente, e somente se necessário, às vezes utiliza-se roldanas e corda para a subida vertical do equipamento (Figura 11.19).

Figura 11.19 - Escoramento metálico


c)  Industrializado metálico: São aqueles sistemas em que praticamente se utilizam elementos  metálicos para fôrma e escoramento. compostos por painéis leves constituídos, geralmente,  por uma estrutura de alumínio e compensado, forrando o painel. As fôrmas metálicas  chegam a Ter um peso próprio de aproximadamente 0,13kN/m2, consistindo como  bastante leves.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Juntas das Fôrmas

As juntas das fôrmas devem ser fechadas para evitar o vazamento da nata de cimento  que pode causar rebarbas ou vazios na superfície do concreto. Pode ser utilizado mata-juntas,  fita adesiva e até mastiques elásticos (Figura 11.16).

Devemos evitar o fechamento das juntas com papel de sacos de cimento ou de jornais,  o que não é muito eficiente. Isso pode ocorrer principalmente em pequenas obras.

Figura 11.16 - Fechamento das juntas de fôrma utilizando mata-juntas e fita adesiva
 
Recomendações:

- Fazer o fechamento das juntas  pouco antes da concretagem
- Colocar as tábuas das formas com o lado do  cerne voltado para dentro (Figura 11.17),  para evitar que as juntas se abram.


Figura 11.17 - Detalhe da fôrma utilizando tábuas

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

NAS VIGAS E LAJES - UTILIZAÇÀO DE SISTEMAS DE FÔRMAS E ESCORAMENTOS

As fôrmas das vigas são constituídas por painéis de fundo e painéis das faces firmemente travadas por gravata, mãos-francesas e sarrafos de pressão. Devemos certificar se  as formas tem as amarrações, escoramentos e contraventamentos suficientes para não sofrerem  deslocamentos ou deformações durante o lançamento do concreto. E verificarmos se as distâncias entre eixos (para o sistema convencional) são as seguintes:


Nas formas laterais das vigas, que não são travadas pelos painéis de laje, não é  suficiente a colocação de gravatas ancoradas através do espaço interior das fôrmas com arame  grosso (arame recozido nº 10), espaguetes ou tensores , principalmente nas vigas altas, é  necessário prever também um bom escoramento lateral com as mãos francesas entre a parte  superior da gravata e a travessa de apoio (Figura 11.11) ou contra o piso ou terreno, evitando  as "barrigas" ou superfícies tortas.

Na base da forma e sobre as guias é importante pregar um sarrafo denominado “sarrafo de pressão”, para evitar a abertura da forma (Figura 11.11).


Outros tipos de fôrmas e escoramentos de vigas:




domingo, 5 de janeiro de 2014

PILARES - UTILIZAÇÀO DE SISTEMAS DE FÔRMAS E ESCORAMENTOS

Os pilares são formados por painéis verticais travados por gravatas. Quando os pilares forem concretados antes das vigas, para garantir o prumo, temos que prever contraventamentos em duas direções perpendiculares entre si  (Figuras 11.6 e 11.7) os quais  deverão estar bem apoiados no terreno em estacas firmemente batidas ou engastalhos nas  bases, lajes etc... Devem ser bem fixados com pregos (18x27 ou 19x36) nas ligações com a  fôrma e com os apoios (estacas ou engastalhos).

Em pilares altos, prever contraventamentos em dois ou mais pontos de altura, e nos  casos de contraventamentos longos prever travessas com sarrafos para evitar flambagem  (Figuras 11.6 e 11.7).

Figura 11.6 - Detalhes do escoramento e contraventamentos em pilares


Figura 11.7 - Detalhes do escoramento e contraventamentos em pilares bem como das janelas
Devemos colocar gravatas com dimensões proporcionais às alturas dos pilares para que  empuxo lateral do concreto fresco.  Na parte inferior dos pilares, as distância entre as gravatas devem ser máximo de 30 a  40 cm. Não  devemos esquecer de deixar na base dos pilares uma janela para a limpeza e  lavagem do fundo, bem como deixar janelas intermediárias, a cada 2,0m (Figura 11.7), para  concretagem em etapas nos pilares altos. Esta janela tem a função de facilitar a vibração  evitando a desagregação do concreto, responsável pela formação de vazios nas peças  concretadas"bicheiras".

Tipos de gravatas usuais para o fechamento dos painéis dos pilares:

- Tipo 1 = sarrafo simples, de 2,5 x 7,0 ou 10 cm
- Tipo 2 = dois sarrafos de 2,5 x 7,0 ou 10 cm
- Tipo 3 = caibro com dois sarrafos de 2,5 x 7,0 ou 10,0 cm


Figura 11.8 - Tipos de gravatas utilizadas em pilares

Além das gravatas podemos reforçar as formas dos pilares com arame recozido nº12 ou  nº 10 (seção 2), ou ainda com espaguetes, tensores, que podem ser introduzidas dentro de  tubos plásticos para serem reaproveitados ( seção 3) (Figura 11.9).



Figura 11.9 - Tipos de reforços em gravatas

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