tag:blogger.com,1999:blog-60416446843519252782024-03-26T23:38:01.925-07:00CONSTRUÇÃO CIVILeddyhrbshttp://www.blogger.com/profile/11024380294002733923noreply@blogger.comBlogger400125tag:blogger.com,1999:blog-6041644684351925278.post-38763110696257244822023-01-08T08:24:00.004-08:002023-01-08T08:24:40.774-08:00Problemas Relativos à Concepção Sistema Estrutural <p>O colapso de uma estrutura dúctil, quando solicitada por um sismo, dá-se não pela capacidade resistente das secções aos esforços actuantes, mas pela falta de capacidade de comportar as cargas verticais em configuração deformada. O sistema estrutural que é adoptado é que controla como a estrutura se comporta. Os problemas estruturais devem-se à concepção e layout estrutural, ou seja, à disposição e tipo de elementos, à sua ligação e à pormenorização de secções. O sistema estrutural escolhido pode conduzir a deformações concentradas em alguns elementos podendo originar o seu colapso.</p><p><br /></p><p>Alguns dos factores mais importantes no comportamento estrutural na ocorrência de um sismo são a disposição dos elementos em planta e em altura. Usando uma disposição em planta de elementos estruturais que conduza a um centro de rigidez afastado do centro de massa, propicia-se um movimento de rotação em torno do centro de rigidez. Este fenómeno tem origem no desfasamento das forças de inércia (apresentadas na equação (1) e na figura 1) aplicadas no centro de massa e o centro de rotação do piso que é o centro de rigidez (ver figura 3). Isto leva a um aumento de deformações dos elementos mais afastados.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgow3P7ZWfBTVGA_oXnBa6U44VYVJtQPmIVSsyP-RC4GMpX9JPkVRNhdDO0ulE0gzhQfF8FuthzIFBCMfm1V9U2wMRJRyGVrxhsrc12W3nD08mz3P499VxmjGSTAWNXvQur6jGMAd2u_0A2VSorJHWRYmEQIrcRqvkQFL0d-v1sWWcwlpI2pLGtgUGR/s472/1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="472" data-original-width="469" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgow3P7ZWfBTVGA_oXnBa6U44VYVJtQPmIVSsyP-RC4GMpX9JPkVRNhdDO0ulE0gzhQfF8FuthzIFBCMfm1V9U2wMRJRyGVrxhsrc12W3nD08mz3P499VxmjGSTAWNXvQur6jGMAd2u_0A2VSorJHWRYmEQIrcRqvkQFL0d-v1sWWcwlpI2pLGtgUGR/w636-h640/1.png" width="636" /></a></div><p><br /></p><p>Também uma rigidez muito concentrada cria um mecanismo semelhante ao anteriormente descrito, assim, deve-se conceber o sistema estrutural com os centros de massa e rigidez próximos e com os elementos de maior relevância para a rigidez afastados do mesmo, como é apresentado na figura 3.</p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs6lArwAfMrKOs5moKyaRZ7gEp8dLAfQLfjSbjJTmWWee8PXTd_-k5AWtOuXcSvvv01WEtGceUHPhJE2JGg4wz4fcmUyMD3f_oUw33aQO_x-C16fC_EiiSr_1SH1oBHbcPiIECpZlMBxjO5-dX-NguUXi4nFj0clRkwk-wkR5Gx8fZuLtEMx7Y7my6/s750/1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="580" data-original-width="750" height="494" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs6lArwAfMrKOs5moKyaRZ7gEp8dLAfQLfjSbjJTmWWee8PXTd_-k5AWtOuXcSvvv01WEtGceUHPhJE2JGg4wz4fcmUyMD3f_oUw33aQO_x-C16fC_EiiSr_1SH1oBHbcPiIECpZlMBxjO5-dX-NguUXi4nFj0clRkwk-wkR5Gx8fZuLtEMx7Y7my6/w640-h494/1.png" width="640" /></a></div><p>A falta de regularidade em altura materializa-se na falta de continuidade de elementos do topo até à base do edifício, com particular relevância se a continuidade for interrompida antes da fundação ou do piso térreo. Este mecanismo concentra deformações em estruturas de transição e/ou nos elementos em que descarregam. Outro exemplo deste tipo de irregularidade são as variações bruscas da rigidez de elementos em altura, sendo particularmente gravoso quando o elemento mais rígido se encontra nos pisos acima dos elementos menos rígidos. As estruturas em que existem pisos com grandes variações de preenchimentos de panos de alvenaria nos vãos dos pórticos são um caso comum de materialização do mecanismo acima descrito.</p><p><br /></p><p>Este fenómeno é comum nos pisos térreos, como é apresentado na figura 4, em que a maior rigidez dos pórticos com preenchimento de alvenarias cria o diferencial de rigidez que potencia a concentração da formação de rótulas plásticas. Quando este mecanismo se forma em grande parte do piso pode dar-se o mecanismo de piso flexível ou soft storey.</p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqGWjHOnQUgVlokTNWgbBDOSegsPzoaOuSLTEGrF5Qs6uyssJR-WXSmG6GO42wo9vEjbpppQA4DTHzgVw4KS1cJhHjVHdgacJLMQEPKpBV8z5OKDWqsjdFSviQ-kl1FijPoaQXrq9NXdbScExtOQi9sfQsmTedC7fAX2LmXfgsj9ZYn3p3D-DO95qj/s450/1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="379" data-original-width="450" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqGWjHOnQUgVlokTNWgbBDOSegsPzoaOuSLTEGrF5Qs6uyssJR-WXSmG6GO42wo9vEjbpppQA4DTHzgVw4KS1cJhHjVHdgacJLMQEPKpBV8z5OKDWqsjdFSviQ-kl1FijPoaQXrq9NXdbScExtOQi9sfQsmTedC7fAX2LmXfgsj9ZYn3p3D-DO95qj/s16000/1.png" /></a></div><p><br /></p><p>As variações das dimensões da planta em altura também são um factor a ter em consideração na concepção estrutural, no que concerne à regularidade estrutural. As estruturas que apresentam pisos que variam em área de cima para baixo apresentam um melhor comportamento. As variações de área em planta criam variações de massa entre pisos e podem condicionar a continuidade de elementos verticais relevantes até à fundação.</p><p><br /></p><p>As lajes de pavimento devem funcionar como um diafragma rígido, ou seja, fazer com que os deslocamentos dos pisos apresentem um comportamento de corpo rígido não apresentando deslocamentos horizontais devidos à flexão do pavimento (como apresentado na figura 4). Para estruturas alongadas, ou com pisos com pouca rigidez, o referido comportamento de diafragma deixa de estar garantido levando a que alguns elementos estejam sujeitos a deformações maiores que os assumidos de acordo com um pavimento rígido. A ligação das lajes aos restantes elementos estruturais também deve ser executada de modo a garantir o referido efeito de diafragma. No caso de sistemas estruturais com poucos elementos de elevada rigidez a acções laterais (paredes ou núcleos de elevador, por exemplo) e usando lajes fungiformes maciças ou aligeiradas de espessuras correntes, os deslocamentos laterais serão superiores a um sistema semelhante mas com vigas [12], já que a falta de vigas diminui a rigidez do sistema estrutural a acções laterais. Este sistema sem vigas conduzirá a deslocamentos globais da estrutura superiores e consequentemente a uma maior solicitação nos pilares.</p><p><br /></p><p>O dimensionamento estrutural dando prevalência às cargas verticais conduz a vigas muito resistentes em relação a pilares pouco armados, levando a que as rótulas plásticas se formem preferencialmente nos pilares (ver figura 4). Se a concentração das rótulas plásticas se der num só piso, como apresentado na figura 5, levará a um aumentam-se as solicitações nesses elementos, podendo originando o colapso do edifício pelo mecanismo de pisos flexível anteriormente referido.</p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8kIGmQHg4taw8KoS-Jce4yvjuWTh3KFtButH8IVtEcQerzMx7kCdQO_ZEKhCu7cZHmx0PxEMLepx2Z0OB0UM0MfAnNjF7kqNgWWji9c0SZyEpzVbWAOJEm8J-gj1kXBPZNKNZsByDKL4ajVeeJh6LjZqkSXNnWCL6Dv9_Jq9oRWuYv0C54CnU_mgt/s516/1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="299" data-original-width="516" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8kIGmQHg4taw8KoS-Jce4yvjuWTh3KFtButH8IVtEcQerzMx7kCdQO_ZEKhCu7cZHmx0PxEMLepx2Z0OB0UM0MfAnNjF7kqNgWWji9c0SZyEpzVbWAOJEm8J-gj1kXBPZNKNZsByDKL4ajVeeJh6LjZqkSXNnWCL6Dv9_Jq9oRWuYv0C54CnU_mgt/s16000/1.png" /></a></div><p><br /></p><p>A pormenorização de elementos estruturais, não considerando mecanismos que se geram localmente, pode levar a danos severos na estrutura. Um destes mecanismos é o de coluna “curta”, que é apresentado na figura seguinte, em que a limitação à deformação por parte das alvenarias reduz a altura livre do elemento.</p><p><br /></p><p>Um potencial problema de concepção é o dimensionamento de secções sem que se considerem a aplicação de acções importantes. Um exemplo disto é o dimensionamento sem considerar a força concentrada aplicada pelos patins de escadas que descarregam na zona intermédia dos pilares. Normalmente estas secções num pilar apresentam menos armaduras transversais que as secções adjacentes aos pisos e onde se podem efectuar emendas. Outro mecanismo semelhante dá-se quando os pisos de edifícios adjacentes não são coincidentes em altura.</p><p><br /></p><p>As estruturas pré-fabricadas podem apresentar um comportamento deficiente às acções sísmicas se as ligações entre elementos não forem projectadas para acomodar os esforços e deslocamentos ocorridos num sismo. Isto é de particular importância nos casos em que a ligação é realizada por apoios de reduzida dimensão, em que pode existir colapso se o deslocamento provocado pelo sismo for superior à dimensão da zona de apoio.</p><p><br /></p><p>O colapso da estrutura materializa-se pela rotura ao nível das seções dos elementos, que se passam a descrever nos capítulos seguintes.</p><div><br /></div>eddyhrbshttp://www.blogger.com/profile/11024380294002733923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6041644684351925278.post-60905782550584347262022-04-28T08:01:00.005-07:002022-04-28T08:01:35.792-07:00Acção e Comportamento Sísmico em Edifícios de Betão Armado<p>Os sismos são fenómenos de origem natural provocados, por exemplo, pelo movimento de placas tectónicas, deslizamentos em falhas geológicas, fenómenos vulcânicos ou deslizamentos de terras; podem ser provocados pelo ser humano como no caso de explosões. Os sismos materializam-se por oscilações na base da estrutura de amplitude pequena, mas com acelerações e velocidades elevadas e variáveis geram danos estruturais.</p><p><br /></p><p>O comportamento de um edifício pode ser aproximado a um sistema de um grau de liberdade ou 1GDL (ver figura 1), que mediante as suas propriedades intrínsecas, a massa, rigidez e amortecimento, geram forças de inércia, restituição e de amortecimento, respectivamente como são apresentadas na equação (1). Este sistema pode ser utilizado para analisar o comportamento mais complexo de um edifício. As estruturas dos edifícios geralmente concentram a maioria da sua massa nos pisos, podendo ser aproximadas a vários osciladores de 1GDL dispostos em série, que apresentam várias configurações de deformação possíveis ou modos de vibração, como se apresenta na figura 1.</p><div style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXT7AcdoPAgbOftb904fWRhzIMw592xLL2ymugFJ8WPHTKPiIw7A_vUaPYG6v2fsCwz1q-r7RAS8gi82comzWY6cNtRDtbp4v1M_g-SYW4Sg4TQtYga04QpnA1H1JiUhlCi4kawbOZQpS7V6OV-sFESfvOeaUfAokqjmrGvqb4h2qIZtELlNX8Xaca/s534/1.png" imageanchor="1"><img border="0" data-original-height="412" data-original-width="534" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXT7AcdoPAgbOftb904fWRhzIMw592xLL2ymugFJ8WPHTKPiIw7A_vUaPYG6v2fsCwz1q-r7RAS8gi82comzWY6cNtRDtbp4v1M_g-SYW4Sg4TQtYga04QpnA1H1JiUhlCi4kawbOZQpS7V6OV-sFESfvOeaUfAokqjmrGvqb4h2qIZtELlNX8Xaca/s16000/1.png" /></a></div><p style="text-align: center;"><b>Figura 1</b> - À esquerda, equilíbrio dinâmico de um oscilador de um grau de liberdade, quando solicitado por uma aceleração de base; à direita, 1º modo de vibração de um edifício de 3 pisos</p><div><br /></div><p>Sendo o sismo um evento que varia ao longo do tempo, quando o período do movimento da base está próximo do período fundamental da estrutura dá-se o fenómeno de ressonância em que os efeitos da acção sísmica na estrutura são amplificados. A título de exemplo, no caso das estruturas de betão com um coeficiente amortecimento de 5%, e considerando uma oscilação harmónica simples na base, o factor de amplificação do deslocamento é na ordem de dez unidades [12]. Com base no que foi referido, os efeitos da acção sísmica são dependentes do período fundamental da estrutura, para relacionar o período da estrutura com acelerações e deslocamentos usam-se espectros de resposta, é apresentado um exemplo na figura 2.</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb5LueWoeZJkl7AddNONIPcbunpZcziURiOQ6J_OC2a3QEAOfWRtzORx-45od6C2Xv53Sw3qvT8eIXOy_YYxzCl3CTrUqOfE2eQuhiPrjhI3CTOr9F-ww92SEf1hCXpNNZcoGuWd15k5eZXSi2FaOg0W0GFURSEt-13O2UXi0VZSMMzhiLdKa2-4FR/s519/1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="394" data-original-width="519" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgb5LueWoeZJkl7AddNONIPcbunpZcziURiOQ6J_OC2a3QEAOfWRtzORx-45od6C2Xv53Sw3qvT8eIXOy_YYxzCl3CTrUqOfE2eQuhiPrjhI3CTOr9F-ww92SEf1hCXpNNZcoGuWd15k5eZXSi2FaOg0W0GFURSEt-13O2UXi0VZSMMzhiLdKa2-4FR/s16000/1.png" /></a></div><div style="text-align: center;"><b>Figura 2</b> - Espectro de resposta elástica à para acção tipo 1 [2] em Portugal para vários tipos de solo</div><p style="text-align: center;"><br /></p><p>Os efeitos dos sismos apresentando-se em função da rigidez e do amortecimento estrutural, o comportamento e os danos estão relacionados com o sistema estrutural adoptado e pela distribuição de rigidez, assunto que será abordado de forma mais alargada no capítulo seguinte.</p>eddyhrbshttp://www.blogger.com/profile/11024380294002733923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6041644684351925278.post-36272797974980206772015-06-30T15:13:00.002-07:002015-06-30T15:13:31.503-07:00Sapatas Sob Carga ExcêntricaEm muitos situações práticas, as cargas verticais dos pilares são aplicadas excentricamente em relação ao centro de gravidade da sapata, gerando momentos nas fundações. Com a obrigatoriedade da consideração das ações do vento, normalmente os pilares transmitem momentos em uma ou nas duas direções principais, gerando na base da sapata solicitações de flexão normal composta ou de flexão oblíqua composta.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLwIFwQ6BpMo7Drmg5kzEEAbUuVTpqWqyTXAlc1iub8xM5fUU7cpSEZOVpSd4luarhdmeoF1Xk5y7yGO1aF1llmQtwqG9R60kM9AyCSVPLj5-VSmAEUiEUVcWM2awkkp9OGV3P6KwZj4Q/s1600/1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLwIFwQ6BpMo7Drmg5kzEEAbUuVTpqWqyTXAlc1iub8xM5fUU7cpSEZOVpSd4luarhdmeoF1Xk5y7yGO1aF1llmQtwqG9R60kM9AyCSVPLj5-VSmAEUiEUVcWM2awkkp9OGV3P6KwZj4Q/s1600/1.gif" /></a></div>
<br />
O valor da tensão máxima do diagrama é obtido a partir das expressões clássicas da Resistência dos Materiais para a flexão composta (ação excêntrica). A distribuição de tensões depende do ponto de aplicação da força vertical em relação à uma região específica da seção, denominada núcleo central. Para forças verticais localizadas em qualquer posição pertencente ao núcleo central, as tensões na sapata serão somente de compressão.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0l6RjaA3fl4GzuB2LPHo2PjEqCmUq5ySWyT17RMBo1Gng0iL57mRibgqR4RykFSa9AOk6jSchcXL-Xf-gW2Ar6dlzQcBqiWnWWxOdvEGsaqGn9ggCx3c0jgdwW87oArXZogHSAiT3VH0/s1600/1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0l6RjaA3fl4GzuB2LPHo2PjEqCmUq5ySWyT17RMBo1Gng0iL57mRibgqR4RykFSa9AOk6jSchcXL-Xf-gW2Ar6dlzQcBqiWnWWxOdvEGsaqGn9ggCx3c0jgdwW87oArXZogHSAiT3VH0/s1600/1.gif" /></a></div>
Para excentricidade da força vertical em apenas uma direção, calculam-se o valor máximo e mínimo do diagrama de tensões na sapata a partir da expressão da Resistência dos Materiais referente à flexão normal composta: <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9tSvp0h0ft_3oRNUELXvbb8O5KQ-FHxW9zlWdlet6CBpAbSv4dlwYVopmcVXIVRLPMLvnUHkmu-uEiuryqGdfNSsdE1z8tFaxyVxLi8gY6nTHQPLgGLAHe2yR6rvefOhfaXM9BGyWQCo/s1600/1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9tSvp0h0ft_3oRNUELXvbb8O5KQ-FHxW9zlWdlet6CBpAbSv4dlwYVopmcVXIVRLPMLvnUHkmu-uEiuryqGdfNSsdE1z8tFaxyVxLi8gY6nTHQPLgGLAHe2yR6rvefOhfaXM9BGyWQCo/s1600/1.gif" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeyjoI6HU2JyqOZb8l4oGpVx357ewCuIM7IRPV4G-0tvNWHoLIVf1uWsmsYX3Myu61qR8-RVIVQVfVHjh1zrKgd9vv3IK1W7trkyv5IXhxtustmH8ayZnQ0KsEg06iO7PaGgpZut1S5OY/s1600/1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeyjoI6HU2JyqOZb8l4oGpVx357ewCuIM7IRPV4G-0tvNWHoLIVf1uWsmsYX3Myu61qR8-RVIVQVfVHjh1zrKgd9vv3IK1W7trkyv5IXhxtustmH8ayZnQ0KsEg06iO7PaGgpZut1S5OY/s1600/1.gif" /></a></div>
De acordo com as excentricidades apresentadas na figura 2.9, a tensão máxima na sapata ocorre no ponto 4: <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-LkYDwFIq0IoB8ViQIVw8MwaUM6LtZT54oOrlpNjBH29qRsOJYd0y5fHy1ceiNYGGBw0MnAnrADiMvA_kcau-falvLTPCIkwUtdM9vuqLDr_pBgFmCBIBijk1szvZOiD2LNclhtN1J-4/s1600/1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-LkYDwFIq0IoB8ViQIVw8MwaUM6LtZT54oOrlpNjBH29qRsOJYd0y5fHy1ceiNYGGBw0MnAnrADiMvA_kcau-falvLTPCIkwUtdM9vuqLDr_pBgFmCBIBijk1szvZOiD2LNclhtN1J-4/s1600/1.gif" /></a></div>
As tensões nos demais pontos devem ser também calculadas, especialmente para a avaliar se ocorrerá a inversão das tensões (tensões de tração):<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoavx2bs9NncvyNU4kkuwaM5ql3hMp5Vm2fa2tVqsojQsmjF04bqGz7_XfAWuS863QSmDb0fwhqIxBVwUKTuvnG5OrYhoKwH6W9eCA7ifG6y8kv-QVjg_APASwc9Mo6mtahSFZ_9H6RD0/s1600/1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoavx2bs9NncvyNU4kkuwaM5ql3hMp5Vm2fa2tVqsojQsmjF04bqGz7_XfAWuS863QSmDb0fwhqIxBVwUKTuvnG5OrYhoKwH6W9eCA7ifG6y8kv-QVjg_APASwc9Mo6mtahSFZ_9H6RD0/s1600/1.gif" /></a></div>
<br />
<br />
<br /> Para forças verticais aplicadas fora do núcleo central: <br /><br />Quando a carga excêntrica estiver aplicada fora do núcleo central, apenas parte da sapata estará comprimida, não se admitindo tensões de tração no contato sapata –solo. A área da sapata que é efetivamente comprimida deve ser calculada com as equações gerais de equilíbrio entre as ações verticais e as reações do solo sobre a sapata. eddyhrbshttp://www.blogger.com/profile/11024380294002733923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6041644684351925278.post-22647834165052013982015-06-15T10:19:00.002-07:002015-06-15T10:19:39.901-07:00Sapatas Sob Carga CentradaOcorre quando a carga vertical do pilar passa pelo centro de gravidade da sapata. Neste caso, admite-se uma distribuição uniforme e constante das tensões do solo na base da sapata, igual à razão entre a carga vertical e a área da sapata (em planta).<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVP-YSYbcBp4Oh6FR-r6q4FJixfO7iSqj_dnqOJctjpwuYG85Koywuvp9U1GUjpFTjIhnnerrC8N9UMzVFrI_GOpGxCWlrAJS4zgD_HPuQnYkpQKiNANH8_b9CFIvmxgIKrWmQE9JZ0eY/s1600/1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Sapatas Sob Carga Centrada" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVP-YSYbcBp4Oh6FR-r6q4FJixfO7iSqj_dnqOJctjpwuYG85Koywuvp9U1GUjpFTjIhnnerrC8N9UMzVFrI_GOpGxCWlrAJS4zgD_HPuQnYkpQKiNANH8_b9CFIvmxgIKrWmQE9JZ0eY/s1600/1.gif" title="Sapatas Sob Carga Centrada" /></a></div>
eddyhrbshttp://www.blogger.com/profile/11024380294002733923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6041644684351925278.post-87519423471945411432015-04-07T08:01:00.001-07:002015-04-07T08:01:16.753-07:00SAPATA CON VIGAS DE EQUILÍBRIONo caso de pilares posicionados junto à divisa do terreno (figura 2.5), o momento produzido pelo não alinhamento da ação com a reação deve ser absorvido por uma viga, conhecida como viga de equilíbrio ou viga alavanca, apoiada na sapata junto à divisa e na sapata construída para pilar interno. Portanto, a viga de equilíbrio tem a função de transmitir a carga vertical do pilar para o centro de gravidade da sapata de divisa e, ao mesmo tempo, resistir aos momentos fletores produzidos pela excentricidade da carga do pilar em relação ao centro dessa sapata.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWMT09b-2d8XpfucQaWx2Q5Tz3D_JE5EccUNcjS6ZwnDsd7ckrsvIa8Zx9TlfItt3fEiqnzNTqD9ZRo_nYOtG4crEVbr6OmqefRHKE4N-Q62qAFNK9q9_XkKPhfVyEb9ma1beJpIo5zXE/s1600/1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="SAPATA CON VIGAS DE EQUILÍBRIO" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWMT09b-2d8XpfucQaWx2Q5Tz3D_JE5EccUNcjS6ZwnDsd7ckrsvIa8Zx9TlfItt3fEiqnzNTqD9ZRo_nYOtG4crEVbr6OmqefRHKE4N-Q62qAFNK9q9_XkKPhfVyEb9ma1beJpIo5zXE/s1600/1.gif" title="SAPATA CON VIGAS DE EQUILÍBRIO" /></a></div>
eddyhrbshttp://www.blogger.com/profile/11024380294002733923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6041644684351925278.post-65042917094527299442015-03-03T19:36:00.001-08:002015-03-03T19:36:41.053-08:00CARACTERÍSTICAS DO AÇOA relação tensão/deformação característica deste material apresenta-se na <b>figura 3.1</b>. Como se observa, este apresenta um comportamento elástico linear até atingir a tensão de cedência com constante de proporcionalidade igual ao módulo de elasticidade, E. Seguidamente verifica-se um patamar de tensão constante designado patamar de cedência. Finalmente, numa fase posterior, para maiores deformações há um aumento de tensão aplicada, o que se designa por endurecimento. Após a cedência e uma situação de descarga, a deformação sofrida pelo aço pode ser decomposta em duas parcelas, uma componente elástica que pode sempre ser recuperada, e uma componente plástica cuja recuperação já não se verifica.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIXS_hGTjttkJ82561kMnwrQ3hn-UTxxN0eDxcKLXy-dVEwsKgaGdoPc7lYX2JDZR7nL8SHiWCKeAuuKLJV_FYhu1FwJpVmBk5hCDS3IocGG6ZEO2j1UdQAGBIZK70SXjd7-WBQcTYzQs/s1600/1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIXS_hGTjttkJ82561kMnwrQ3hn-UTxxN0eDxcKLXy-dVEwsKgaGdoPc7lYX2JDZR7nL8SHiWCKeAuuKLJV_FYhu1FwJpVmBk5hCDS3IocGG6ZEO2j1UdQAGBIZK70SXjd7-WBQcTYzQs/s1600/1.gif" /></a></div>
<br />
A ductilidade do betão estrutural, que se descreverá posteriormente, é favorecido pelo patamar de cedência que se verifica no aço. Quanto maior for o patamar correspondente ao aço numa estrutura, mais ductilidade se pode esperar.<br />
<br />
Os aços comerciais que constituem as armaduras ordinárias estão divididos, de acordo com o EC2, em três classes distintas, A, B e C, tendo em conta o nível de ductilidade disponível, correspondendo a classe C aos aços de maior ductilidade. Em zonas de sismicidade média ou elevada a utilização de aços da classe A é desaconselhada, uma vez que estes possuem uma ductilidade insuficiente para se poder tirar partido eficiente da formação de rótulas plásticas nas estruturas.<br />
<br />
O aço mais correntemente utilizado em betão armado em zonas sísmicas corresponde ao A500 NR SD, correspondendo a um aço de ductilidade especial em varões normais rugosos (NR), e que se enquadra na classe C, acima referida. eddyhrbshttp://www.blogger.com/profile/11024380294002733923noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6041644684351925278.post-68859795244485882852015-02-18T22:02:00.003-08:002015-02-18T22:02:17.182-08:00CRITÉRIOS DE CONCEPÇÃO DE ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS As estruturas de edifícios devem ser concebidas para possuir um comportamento adequado face às cargas verticais e horizontais a que poderá vir a estar sujeita. Uma boa concepção sísmica terá de garantir um adequado comportamento dinâmico da estrutura. Este traduz-se pelo facto de os primeiros modos de vibração apresentarem essencialmente movimento de translação com reduzida componente de torção. Para tal, aconselha-se a consideração de alguns princípios, nomeadamente, uma boa ligação entre os elementos, redundância estrutural, simetria e uniformidade em planta e altura.<br /><br />A nível da ligação entre elementos, pode referir-se a ligação entre duas paredes ortogonais. Caso esta ligação seja eficiente, a rigidez dessas duas paredes em conjunto é muito superior à rigidez das duas paredes consideradas em separado. Para este efeito é importante que em termos geométricos e de disposição de armaduras se assegure um correcto funcionamento na ligação entre paredes.<br /><br />Por seu lado, a ligação de um núcleo vertical aos pisos deve também ser o mais eficaz possível o que por vezes se torna difícil, como nos casos em que a implantação da coluna de serviços se localiza junto ao núcleo de escadas, frequentemente sugerido pelos arquitectos, constituindo assim uma abertura de dimensões razoáveis que impedirá uma eficiente transmissão de esforços entre este núcleo e a laje como se ilustra na <b>figura 2.2</b>.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQnDAXIsI2ydNOLr6i6HuX8pc81ESvOFXuWrG0j9bVMSuNUAGTChmFO7Nh4GVZiaUApqxjK85-aFn-mmLVXVQorKKTBUelIVHaDKV06aaHRWfjKaT3muWTu-63iGroEErWZzz0Dj2vEB8/s1600/1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQnDAXIsI2ydNOLr6i6HuX8pc81ESvOFXuWrG0j9bVMSuNUAGTChmFO7Nh4GVZiaUApqxjK85-aFn-mmLVXVQorKKTBUelIVHaDKV06aaHRWfjKaT3muWTu-63iGroEErWZzz0Dj2vEB8/s1600/1.gif" /></a></div>
A redundância estrutural passa por criar alternativas na transmissão de cargas para o caso de <br />existir alguma falta de resistência num elemento estrutural. Esta traduz-se num número superior de <br />ligações que uma estrutura possui para além das necessárias para equilibrar as cargas aplicadas. <br /><br />O efeito do comportamento assimétrico de estruturas, usualmente referido como tendo torção, é inconveniente do ponto de vista da resposta à acção sísmica. Isto deve-se ao facto de os pilares mais afastados do centro de rotação sofrerem esforços e deslocamentos mais elevados o que pode dificultar o seu dimensionamento e a adequada pormenorização. Como estudado no capítulo 7 da presente dissertação, para evitar este efeito é fundamental dotar as estruturas com rigidez tanto quanto possível distribuída, simetricamente nas duas direcções, no sentido de fazer coincidir os alinhamentos de mobilização das forças de inércia com a resultante das forças de restituição elástica, ou seja, fazer coincidir o centro de massa dos pisos com o centro de rigidez dos elementos verticais subjacentes. Este procedimento é, por vezes, difícil de impor totalmente tendo em conta a irregularidade das estruturas e a compatibilização com a arquitectura, gerando-se a possibilidade de dimensionar as estruturas de modo a acomodar alguma torção.<br />
<br />Mesmo que as considerações anteriores sejam verificadas, existem sempre factores que poderão provocar torção na estrutura, tais como o movimento diferenciado do solo, o facto dos elementos estruturais de ambos os lados da estrutura não plastificarem simultaneamente induzindo diferenças de rigidez temporárias e o facto de a normal utilização do edifício poder criar assimetrias de massa. Como tal, é aconselhável dotar as estruturas de uma importante rigidez de torção através da colocação de elementos resistentes o mais afastado possível do centro de rigidez.<br /><br />A geometria do edifício em altura é um factor preponderante do comportamento sísmico de uma estrutura. Uma variação brusca na área, e consecutivamente na massa, de um piso poderá ter <br />implicações muito nefastas na transmissão das cargas dos pisos superiores para as fundações, particularmente se essa alteração implicar uma variação brusca de rigidez. No 7.3 estuda-se um modelo estrutural com estas características.<br /><br />Verifica-se que os esforços resultantes da acção sísmica crescem de cima para baixo. Como tal, a existir variação de rigidez em altura deverá acompanhar a variação dos esforços e nunca o oposto. Tendo em conta as actuais exigências do ponto de vista da arquitectura, nem sempre é fácil garantir este requisito. A título de exemplo refira-se a supressão de um pilar ao nível do rés-do-chão como se ilustra na <b>figura 2.3</b>, onde o tipo de utilização destes espaços frequentemente o impõe, como no caso dos hotéis onde a malha de vãos optimizada para os quartos dos andares superiores se torna incompatível com a utilização do piso térreo. Estas variações terão de ser compensadas com o aumento de rigidez dos elementos verticais entre esses pisos.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFw58EcqG3QfrAt-kC6-kA1V47_gp2qkHsRba_7cSnv00QnPqexonWWQo2dqEM4fG6NijoUZl1GnVEIHLbdSwslbd_TV54ia_J1KAh5VhrGHcWM4gR6e2hi4cn5iQ1aSd2khjko2DnxHU/s1600/1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFw58EcqG3QfrAt-kC6-kA1V47_gp2qkHsRba_7cSnv00QnPqexonWWQo2dqEM4fG6NijoUZl1GnVEIHLbdSwslbd_TV54ia_J1KAh5VhrGHcWM4gR6e2hi4cn5iQ1aSd2khjko2DnxHU/s1600/1.gif" /></a></div>
Os pisos dos edifícios desempenham um papel fundamental na resistência à acção sísmica no sentido em que compatibilizam os deslocamentos em todos os elementos verticais, distribuindo os esforços horizontais pelos elementos, proporcionalmente à sua rigidez. Este facto resulta da grande rigidez das lajes no planto horizontal que impõem um comportamento quase de corpo rígido. Para se garantir este comportamento é necessário que a geometria em planta possua determinadas características, nomeadamente, que apresentem formas convexas e compactas, por exemplo rectângulos com lados de comprimentos semelhantes ou círculos. Plantas com formas em L, T ou U ou com uma dimensão muito superior à outra, têm grandes dificuldades em garantir o requisito de corpo rígido. Deste modo, é necessário conceber uma distribuição de rigidez adequada de modo a reduzir os efeitos da torção, como se viu anteriormente, e diminuir a concentração de esforços na zona das reentrâncias. Alternativamente, poder-se-ia dividir a estrutura em sub-estruturas independentes e com formas em planta mais convenientes, através da criação de juntas de dilatação entre elas. Contudo essa solução apresenta-se por vezes mais onerosa em termos de construção, de funcionalidade da arquitectura, e em manutenção. No 7.4 analisa-se um modelo estrutural com planta em forma de L estudando-se alguns dos efeitos acima referidos.eddyhrbshttp://www.blogger.com/profile/11024380294002733923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6041644684351925278.post-46003380434353009932015-02-03T10:22:00.002-08:002015-02-03T10:23:03.339-08:00CLASSIFICAÇÃO DAS SAPATAS Quanto à rigidez A NBR 6118:2003 classifica as sapatas quanto à rigidez de acordo com as seguintes expressões:<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdOzfe258Y65CQzzyYZpk-imbpHm7oh5mWulnNgWsnY6mqmiQL9aNvuvu7LEMR3lf3oewR9cPOy0g2x_SHYGse6OIQ9AXcPQjl7qoDWR5yWYyKLU4FUMYHiSJ8JBNghRylb4FeQ6aQ2_k/s1600/1.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdOzfe258Y65CQzzyYZpk-imbpHm7oh5mWulnNgWsnY6mqmiQL9aNvuvu7LEMR3lf3oewR9cPOy0g2x_SHYGse6OIQ9AXcPQjl7qoDWR5yWYyKLU4FUMYHiSJ8JBNghRylb4FeQ6aQ2_k/s1600/1.gif" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
onde <br />
a é a dimensão da sapata na direção analisada; <br />
h é a altura da sapata; <br />
a<span style="font-size: xx-small;">p</span> é a dimensão do pilar na direção em questão. <br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<span style="font-size: large;"><b>Sapatas flexíveis: </b></span><br />
<br />
São de uso mais raro, sendo mais utilizadas em fundações sujeitas a pequenas cargas. Outro fator que determina a escolha por sapatas flexíveis é a resistência do solo. ANDRADE (1989) sugere a utilização de sapatas flexíveis para solos com pressão admissível abaixo de 150kN/m2 (0,15MPa).<br />
<br />
As sapatas flexíveis apresentam o comportamento estrutural de uma peça fletida, trabalhando à flexão nas duas direções ortogonais. Portanto, as sapatas são dimensionadas ao momento fletor e à força cortante, da mesma forma vista para as lajes maciças.<br />
<br />
A verificação da punção em sapatas flexíveis é necessária, pois são mais críticas a esse fenômeno quando comparadas às sapatas rígidas. <br />
<br />
<span style="font-size: large;"><b>Sapatas rígidas: </b></span><br />
<br />
São comumente adotadas como elementos de fundações em terrenos que possuem boa resistência em camadas próximas da superfície. Para o dimensionamento das armaduras longitudinais de flexão, utiliza-se o método geral de bielas e tirantes. Alternativamente, as sapatas rígidas podem ser dimensionadas à flexão da mesma forma que as sapatas flexíveis, obtendo-se razoável precisão. <br />
<br />
As tensões de cisalhamento devem ser verificadas, em particular a ruptura por compressão diagonal do concreto na ligação laje (sapata) – pilar.<br />
<br />
A verificação da punção é desnecessária, pois a sapata rígida situa-se inteiramente dentro do cone hipotético de punção, não havendo possibilidade física de ocorrência de tal fenômeno. eddyhrbshttp://www.blogger.com/profile/11024380294002733923noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6041644684351925278.post-88351607583295553582015-01-14T20:20:00.002-08:002015-01-14T20:20:37.231-08:00 Escolha do Tipo de FundaçõesA qualidade e o comportamento de uma fundação dependem de uma boaescolha, que melhor conci<br />lie os aspectos técnicos e econômicos de cada obra.Qualquer insucesso nessa escolha pode representar, além de outros inconvenientes,custos elevadíssimos de recuperação ou até mesmo o colapso da estrutura ou do solo.<br /><br />O engenheiro de fundações, ao planejare desenvolver o projeto, deve obtertodas as informações possíveis referentes ao problema: estudar as diferentes soluções e variantes; analisar os processos executivos; prever suas repercussões; estimar os seus custos e, então, decidir sobre as viabilidades técnica e econômica da sua execução.<br /><br />Os fatores que influenciam na escolha do tipo de fundação são analisados a seguir.<br /><br /><b>a. Relativos à superestrutura</b><br /><br />
Devem ser analisados aspectos como: o tipo de material que compõe a superestruturas, por exemplo, concreto armado ou protendido, estrutura pré-fabricada, estrutura de madeira, metálica ou alvenaria estrutural; quanto a função da edificação, edifício residencial, comercial, galpão industrial, ponte, silos; e com relação as ações atuantes, como grandeza, natureza, posição e tipo.<br />
<br /><b>b. Características e propriedades mecânicas do solo</b><br />
<br />As investigações geotécnicas são primordiais e muito importantes para a definição do tipo de fundação mais adequado. Delas obtém-se dados do solo, tais como: tipo de solo, granulometria, cor, posição das camadas resistência, compressibilidade, etc.<br />
<br /><b>c. Posição e característica do nível d’água</b><br />
<br />Dados sobre o lençol freático são importantes para o estudo de um possível rebaixamento. Consideráveis variações do nível d’água podem ocorrer por causa das chuvas. Um poço de reconhecimento muitas vezes é uma boa solução para observação dessas possíveis variações.<br /><br />
<b>d. Aspectos técnicos dos tipos de fundações</b><br />
<br />Muitas vezes surgem algumas limitações a certos tipos de fundações em função da capacidade de carga, equipamentos disponíveis, restrições técnicas, tais como: nível d’água, matacões, camadas muito resistentes, repercussão dos prováveis recalques, etc.<br />
<br /><b>e. Edificações na vizinhança</b><br />
<br />Estudo da necessidade de proteção dos edifícios vizinhos, de acordo com o conhecimento do tipo e estado de conservaç ão dos mesmos; como também a análise da tolerância aos ruídos e vibrações são indispensáveis.<br />
<br /><b>f. Custo</b><br />
<br />Depois da análise técnica é feito um estudo comparativo entre as alternativas tecnicamente indicadas. De acordo com as dificuldades técnicas que possam elevar os custos, o projeto arquitetônico poderá ser modificado. Um outro ponto relativo ao custo é o planejamento de início e execução, pois, algumas vezes, uma fundação mais cara, garante um retorno financeiro mais rápido.<br /><br />
<b>g. Limitações dos tipos de fundações existentes no mercado</b><br /><br />
Determinadas regiões optam pela utilização mais freqüente de alguns poucos tipos que se firmaram como mais convenientes localmente; o mercado torna-se limitado, sendo, portanto, nec essária uma análise da viabilidade da utilização de um tipo de fundação tecnicamente indicada, mas não existente na região.<br /><br />O problema é resolvido por eliminação escolhendo-se, entre os tipos de fundações existentes, aqueles que satisfaçam tecnicamente ao caso em questão. A seguir, é feito um estudo comparativo de custos dos diversos tipos selecionados, visando com isso escolher o mais econômico. A escolha de um tipo de fundação deve satisfazer aos critérios de segurança, tanto contra a ruptur a (da estrutura ou do solo), como contra recalques incompa tíveis com o tipo de estrutura.<br /><br />Muitas vezes um único tipo impõe-se desde o início, e, então, a escolha é quase automática. Outras vezes, apesar de raras, mais de um tipo é igualmente possível e de igual custo.<br /><br />Quando o terreno é formado por uma espessa camada superficial, suficientemente compacta ou consistente, adota-se previamente uma fundação do tipo sapata, que é o primeiro tipo de fundação a ser considerada. Existe uma certa incompatibilidade entre alguns tipos de solos e o emprego de sapatas isoladas, pela incapacidade desses solos de suportar as ações das estruturas.<br /><br />ALONSO (1983) indica que, em princípio, o emprego de sapatas só é viável técnica e economicamente quando a área ocupada pela fundação abranger, no máximo, de 50% a 70% da área disponível. De uma maneira geral, esse tipo de fundação não deve ser usado nos seguintes casos:<br /><br />• aterro não compactado;<br />• argila mole;<br />• areia fofa e muito fofa;<br />• solos colapsíveis;<br />• existência de água onde o rebaixamento do lençol freático não se justifica economicamente.<br /><br />Segundo MELLO (1971), o en caminhamento racional para o estudo de uma fundação, após o conhec<br />imento das ações estruturais e características do solo, deve atender as indicações comentadas a seguir.<br /><br />Analisa-se inicialmente a possibilidade do emprego de fundações diretas. No caso da não ocorrência de recalques devid os a camadas compressíveis profundas, o problema passa a ser a determinação da cota de apoio das sapatas e da tensão admissível do terreno, nessa cota. No caso de haver ocorrência de recalques<br />profundos, deverá ainda ser examinada a viabilidade da fundação direta em função dos recalques totais, diferenciais e diferencia is de desaprumo (isto é, quando a resultante das ações dos pilares não coincide com o centro geométrico da área de projeção do prédio, ou quando há heter ogeneidade do solo).<br /><br />Sendo viável a fundação direta pode-se ent ão compará-la com qualquer tipo de fundação profunda para determinação do tipo mais econômico.<br /><br />Não sendo viável o emprego das fundações diretas passa-se então a analisar a solução em fundações profundas (estacas ou tubulões). eddyhrbshttp://www.blogger.com/profile/11024380294002733923noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6041644684351925278.post-36879010772981810692014-12-01T20:15:00.001-08:002014-12-01T20:15:53.265-08:00PRINCÍPIOS BÁSICOS DO COMPORTAMENTO SÍSMICO DE ESTRUTURAS O sistema estrutural corrente de edifícios é constituído por elementos verticais, os pilares, e horizontais, as vigas e as lajes. É ao nível dos pisos que se encontra a maior percentagem de massa do edifício, razão pela qual o RSA considera sistemas discretos em que se concentra a totalidade da massa nestes níveis. <br /><br />
O efeito que os sismos provocam nos edifícios consiste numa deformação imposta na base com características dinâmicas que introduz acelerações transmitidas aos vários pisos. Segundo a 2ª lei de Newton, o produto de uma massa pela sua aceleração gere uma força aplicada. A acção sísmica pode assim ser interpretada como um conjunto de forças horizontais variáveis no tempo e que se desenvolvem ao nível dos pisos, denominadas por forças de inércia, sendo a capacidade resistente de uma estrutura à acção sísmica associada à resposta a estes efeitos. <br /><br />
Convém realçar que, à parte da acção sísmica, deverão ser sempre verificados os estados limites para o carregamento vertical, pelo que o dimensionamento e concepção estrutural terão de garantir um correcto encaminhamento das cargas para estes dois casos. No mesmo sentido, efeitos como a variação de temperatura e a retracção do betão também devem ser tidos em consideração aquando da concepção da estrutura e da verificação especialmente aos estados limite de serviço. <br /><br />
Para qualquer material estrutural utilizado, terão de ser asseguradas a resistência e a rigidez para cargas verticais e horizontais. A resistência prende-se com a capacidade de transmissão de cargas desde o ponto de aplicação até às fundações sem que a capacidade resistente dos elementos estruturais seja ultrapassada, ao passo que a rigidez é necessária para controlar as deformações nos elementos estruturais sujeitos ao carregamento gravítico e os deslocamentos entre pisos provocados pelas acções horizontais. Para dotar as estruturas com estas características existem soluções estruturais alternativas cuja adequabilidade depende das características do edifício em causa. <br />
<br />Os sistemas estruturais disponíveis são o pórtico, as paredes e as soluções mistas. O sistema em pórtico é anterior e quase que é contemporâneo da própria introdução do betão como material estrutural. Neste sistema as cargas gravíticas são transmitidas às lajes, que apoiam nas vigas, e que por sua vez transmitem essas cargas aos pilares e fundações. Inicialmente este sistema era apenas dimensionado para as cargas verticais, verificando-se que este era suficiente para transmitir as cargas horizontais equivalentes ao sismo que a regulamentação da altura considerava. <br /><br />
O aparecimento do RSA em 1983 veio introduzir uma nova filosofia na quantificação da acção sísmica agravando os seus efeitos, verificando-se então que o sistema em pórtico era em muitos casos insuficiente para resistir a estes esforços em estruturas de dimensões consideraveis. Generalizou-se assim a utilização do sistema de estrutura mista pórtico/parede, que consiste na substituição de alguns espaços entre pilares e vigas anteriormente ocupados por alvenaria, por paredes resistentes de betão armado. De modo a não afectar demasiado a compatibilização com a arquitectura, é frequente materializar estas paredes nas caixas de elevadores ou de escadas ou nas empenas. <br /><br />
Por último, surge o sistema estrutural tipo parede, “em que os elementos verticais resistentes são todos ou quase todos paredes de betão armado” [2]. A reduzida utilização deste sistema estrutural deve-se à dificuldade de compatibilização com a arquitectura e a algum acréscimo de custos. A sua utilização compensa em edifícios com geometria muito regular em que o processo construtivo pode ser facilitado ou em edifícios bastante altos onde é necessário conferir uma elevada resistência sísmica. <br /><br />
Na grande maioria dos edifícios correntes com um porte considerável constata-se que o sistema estrutural mais eficaz para a acção sísmica é o sistema misto pórtico-parede. Os pórticos ,apresentam um maior grau de redundância estrutural, maximizando-se assim a capacidade de dissipação de energia através de formação de rótulas plásticas como se refere posteriormente. Por ,outro lado, as paredes conferem às estruturas não só uma boa capacidade resistente a cargas horizontais, mas também uma elevada rigidez o que possibilita o controlo dos deslocamentos relativos entre pisos. Como as lajes apresentam elevada rigidez no plano horizontal, os deslocamentos das paredes são os mesmos que os pilares vão sofrer, sendo possível deste modo limitar os danos nos elementos não estruturais, e reduzir os efeitos de 2ª ordem na estrutura.eddyhrbshttp://www.blogger.com/profile/11024380294002733923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6041644684351925278.post-88902508512830813042014-11-19T11:51:00.002-08:002014-11-19T11:51:43.674-08:00CONCEPÇÃ O DE EDIFÍCIOSO projecto de um edifício deve partir de um diálogo entre a
engenharia e a arquitectura, entre outrasentidades, no sentido de
conceber uma estrutura que desempenhe os requisitos de estética e
funcionalidade a que se propõe. No projecto de arquitectura são
indicadas as principaiscaracterísticas geométricas do edifício, tais
como a área de implantação e a sua divisão pelas diversas ocupações, o
número de pisos acima e abaixo do solo e os elementos de comunicação
vertical. Este deve prever a implantaçãoda estrutura de acordo com o
acordado pelo engenheiro responsável pela mesma.<br />
<br />
A
concepção da estrutura passa pela escolha do sistema estrutural dos
pisos, que podem ser vigados , fungiformes ou uma conjugação destes dois
tipos, e da localização e orientação em planta<br />dos elementos
verticais de suporte, pilares e paredes. A definição da geometria de
todos estes elementos e a verificação da segurança integra uma outra
fase, o dimensionamento. Neste contexto, são analisados os efeitos que
as diversas acções provocam na estrutura, nomeadamente os esforços
internos, e são<br />determinadas as quantidades de armadura para conferir
a resistência e ductilidade necessárias, que depois conduz à fase de
pormenorização.<br /><br />
No sentido de optimizar a utilização dos
materiais aço e betão e tornar a estrutura mais eficiente, é fundamental
que este ciclo seja interactivo no processo de desenvolvimento do
projecto de acordo com o fluxograma da <b>figura 2.1</b>. As setas a
cheio indicam a sequência normal das fases referidas no parágrafo
anterior. Após a pormenorização, pode ser necessário efectuar pequenas
alterações na concepção no sentido de melhorar alguns aspectos como a
distribuição de rigidez ou a concentração de esforços em alguns<br />elementos.
Do mesmo modo, quando se depara com dificuldades ou incompatibilidades
ao nível do dimensionamento ou da pormenorização, é necessário por vezes
voltar à fase anterior, e adaptar a estrutura e/ou a geometria d os
elementos, originando assim soluçõ es mais coerentes e eficientes. O
fluxograma da <b>figura 2.1</b> evidência a sequência descrita.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghV53OOLobv8WDZ-pVAh7jF-VMElFlBQPE2ALdXxk_xxjIKeagzN5NXoecsz3qxhE57-PTjUKETz52CZg2LLaLag2uillg8fIzkk-tzLKJBhtiIvG99VAMsKPiMP0Grx0EfgU2n3ZZn-cK/s1600/1.gif" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghV53OOLobv8WDZ-pVAh7jF-VMElFlBQPE2ALdXxk_xxjIKeagzN5NXoecsz3qxhE57-PTjUKETz52CZg2LLaLag2uillg8fIzkk-tzLKJBhtiIvG99VAMsKPiMP0Grx0EfgU2n3ZZn-cK/s1600/1.gif" /></a></div>
eddyhrbshttp://www.blogger.com/profile/11024380294002733923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6041644684351925278.post-83358218806693306512014-07-21T09:57:00.001-07:002014-07-21T09:57:55.876-07:00CONTROLE DE RECALQUE<span style="font-size: large;"><b>1. Introdução </b></span><br /><br />
O controle de recalque dc um edifício ou de uma obra qualquer é a verificação do desempenho global da fundação, permitindo observar o comportamento da interação solo-estrutura do conjunto. Embora seja uma medida recomendada para qualquer obra de maior responsabilidade, na prática tem sido muito pouco empregada; tem-se um certo entendimento equivocado de que só se faz controle dc recalques se a estmtura está com problemas ou possa apresentá-los. <br /><br />
A sua importância, no entanto, tem sido cada dia mais reconhecida no meio técnico. A revisão da nova norma dc projeto e execução dc fundações NBR 6122, no seu último capítulo, faz fortes recomendações para sua utilização. <br /><br />
Um bom programa de controle de recalques permite avaliar a evolução de seus valores ao longo do tempo, verificar se ocorrem recalques diferenciais que possam comprometer o trabalho da estrutura, bem como orientar trabalhos de eventuais refor-<br />
<br />
<span style="font-size: large;"><b>2. Procedimentos</b></span> <br />
<br />A metodologia utilizada num trabalho de controle de recalque é basicamente a de topografia de precisão com o emprego de nível óptico, cm geral dotado de micrômetro, o que permite determinação de cotas com precisão de até a casa do centésimo de milímetro. Efeitos de temperatura por variações climáticas e insolaçào devem ser eliminados com uso dc miras de ínvar, que nào sofrem influência desses agentes. <br />
<br />O princípio do nivelamento geométrico consiste em se determinar em cada campanha de leitura as cotas dc todos os pinos dc referência instalados em peças estruturais (em geral pilares no piso térreo) a serem observadas, tendo como referência uma cota que deve permanecer fixa indefinidamente ao longo do tempo. Essa cota fixa é feita, na prática, por uma haste metálica de comprimento adequado cuja extremidade inferior de base é apoiada sobre uma camada dc rocha ou substrato suficientemente resistente dc forma a nào sofrer um recalque próprio ao longo do tempo.<br />
<br />
Para iniciar o nivelamento, parte-se da cota dc saída (alísoluta ou arbitrária) que serve de referência, a partir da qual sào detcnninadas as cotas de todos os pinos, objetos do controle, retornando-se em seguida (caminhamento fechado) ao ponto dc saída, obtendo-se a cota dc chegada. As leituras com caminhamento fechado permitem a correção de erros sistemáticos englobados nos resultados, graças à diferença entre a cota de saída c a de chegada, cujo montante é distribuído pelos pinos dc leitura através de fórmula aritmética ponderada. Para o controle de erros acidentais, cm cada posição dc estacionamento do nível, sào determinados pelo menos 3 pares dc valores (leituras dc ré e vante) para cada pino, dispondo-sc o nível óptico em 3 cotas diferentes. Em geral, para controles de recalques rigorosos, exige-se que a flutuaçào máxima de cotas obtida a partir desses 3 pares de valores nào seja superior a 20 centésimos de milímetro. eddyhrbshttp://www.blogger.com/profile/11024380294002733923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6041644684351925278.post-48819100037391266732014-07-16T09:04:00.001-07:002014-07-16T09:04:25.013-07:00Ensaios de Baixa DeformaçãoOs ensaios de baixa deformação são assim denominados por necessitar dc um impacto de um martelo de mão no topo do elemento dc funda-ção, provocando um nível muito baixo dc deformação. Esta onda de baixa deformação se propaga da mesma forma ao longo do elemento de fundação, refletindo-se cm pontos de singularidades, onde ocorreriam eventuais danos. Alvim ct al. (1991) descrevem este ensaio, onde utilizam o equipamento PIT (Pile Integrity Testing). Além dos fundamentos teóricos envolvidos sào citadas algumas aplicações, além da verificação da integridade, que seria a determinação da velocidade de propagação de onda daquele elemento e, indiretamente, o valor do módulo dc deformação dinâmico, parâmetros estes úteis na análise da intrumentaçào dinâmica. <br /><br />
Estes autores mostram inclusive que há uma tendência de estes parâmetros crescerem com o tem- po de cura, bem como a resistência do concreto. Este tipo dc ensaio é freqüentemente utilizado em estacas moldadas "in loco" como tubulões e estações, quando s c tem suspeita de má execução que possa ter causado descontinuidades ou estrangulamentos de seções. eddyhrbshttp://www.blogger.com/profile/11024380294002733923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6041644684351925278.post-3087086828845247872014-07-07T13:17:00.003-07:002014-07-07T13:17:38.492-07:00Ensaios de Alta Deformação Os ensaios de integridade de alta deformação sào assim denominados pelo fato de serem con- duzidos durante a cravaçào dc uma estaca, quando se impõe alta deformação no topo da estaca pelo impacto do martelo. As ondas de deformação se propagam ao longo do comprimento da estaca, sofrendo reflexão na ponta da estaca ou nos eventuais pontos dc singularidade da mesma. Utilizando o mesmo equipamento (do tipo PDA) é possível, através da análise destes sinais de força c velocidade, detectar-se os possíveis danos e ainda avaliar a sua extensão.<br />
<br />
Pelo fato da necessidade de se ter estes golpes de alto impacto, este ensaio se restringe quase que exclusivamente às cstacas cravadas c a verificação ocorre durante a sua instalação. eddyhrbshttp://www.blogger.com/profile/11024380294002733923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6041644684351925278.post-82739882196303288452014-07-02T09:01:00.000-07:002014-07-02T09:01:15.827-07:00COMO EXECUTAR AS ESCADAS NA OBRAA marcação de escadas na obra deve seguir o projeto, no entanto na maioria das vezes, na execução da obra muda-se as cotas e com isso cabe ao profissional adaptar a escada as novas medidas. Deixando bem claro que as variações de medidas devem ficar na ordem de centímetros, caso contrário devemos recalcular a escada. <br />
<br />
Para marcar a escada na obra devemos ter um anteparo, que pode ser uma parede (nas escadas enclausuradas) ou mesmo uma tábua (fôrma lateral), onde possamos riscar a escada nas medidas reais. E a fazemos da seguinte forma (Figuras 12.14 e 12.15) : <br /><br /><b>1º </b> - Medir na horizontal a somatória do nº de degraus. Ex.: 10 degraus de p=30 cm = 3,00m.(Figura 12.14) <br /><b>2º</b> - Esticar uma linha do nível inferior ao superior. (Figura 12.15) <br /><b>3º</b> - Com o auxílio de um prumo verificar a verticalidade do ponto de chegada (nível superior). (Figura 12.15) <br /><b>4º</b> - Com o auxílio de uma galga com dimensão do piso e um nível de bolha, marca-se a escada <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNMSFOhs2_f-xmvLf4EU2tqGdjbxnGGnH0UWTD8yRIHBNnL4fxWQ8mm2psO6_gXf180pWOhmKeaitkbB-JGaSy_9TvTn5yENbrsAivNoVtv-xtSbNnRQZQkHzkMMXdwUN7ZgfASO5fQh4/s1600/1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNMSFOhs2_f-xmvLf4EU2tqGdjbxnGGnH0UWTD8yRIHBNnL4fxWQ8mm2psO6_gXf180pWOhmKeaitkbB-JGaSy_9TvTn5yENbrsAivNoVtv-xtSbNnRQZQkHzkMMXdwUN7ZgfASO5fQh4/s1600/1.gif" /></a></div>
<br />
Depois de marcá-la, faremos a forma da mesma maneira das lajes, pontaletada e contraventada, sendo portanto os lances formados por painéis inclinados de tábuas no sentido longitudinal limitadas nas laterais por tábuas pregadas de pé, tábuas em pé também formam os espelhos.(Figura 12.16)<br />
<br />
Devemos ter o cuidado, para que as tábuas dos espelhos não deformem na concretagem. Para se evitar, ligam-se aquelas tábuas uma as outras, pela borda superior usando sarrafos longitudinais.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIdeMuugSo0k7_UK0Rzp4UzMNcM9C4SmPjh-w2iezXqTcOJu2ijlTePAhFkSpJUKKTUgnoKWPU39cDiRbmzPEVYIwBbcIZpV8q5ZWwENCZ9uwJjotYD9f9Uo3fVq6NEKdFFvBoihuA3yE/s1600/1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIdeMuugSo0k7_UK0Rzp4UzMNcM9C4SmPjh-w2iezXqTcOJu2ijlTePAhFkSpJUKKTUgnoKWPU39cDiRbmzPEVYIwBbcIZpV8q5ZWwENCZ9uwJjotYD9f9Uo3fVq6NEKdFFvBoihuA3yE/s1600/1.gif" /></a></div>
<br />
Podemos executar as escadas também com o auxílio da laje pré moldada, quando não temos que vencer grandes alturas e o seu uso for privativo (Figuras 12.17 e 12.18). <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVjtsbQ2uKxB5ODJHukV7Xit6IjNKY2NNyTgNp3lj9dwTwC2imsdykxkvQlC1OjPrkMP_6r4uqkpcDl50nRKPI_4SegwHLNyLA6tCspmVPyfc61zUW3-7zAhabOk8kr8U2IRwqD6BHw6I/s1600/1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVjtsbQ2uKxB5ODJHukV7Xit6IjNKY2NNyTgNp3lj9dwTwC2imsdykxkvQlC1OjPrkMP_6r4uqkpcDl50nRKPI_4SegwHLNyLA6tCspmVPyfc61zUW3-7zAhabOk8kr8U2IRwqD6BHw6I/s1600/1.gif" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgz25CB1dq4GSDAOju81MQQxRnyfWMJaFDMzbnJb7m4hWjjlNlfFByGOQlBrYF5afAgvXnL_dEtDChEIIdfPKelv6ZtTHx0G4iq2hGDtgUiUaOY3WKYBeTgz1buYK0yHFBR2Svqxtrkbs/s1600/1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgz25CB1dq4GSDAOju81MQQxRnyfWMJaFDMzbnJb7m4hWjjlNlfFByGOQlBrYF5afAgvXnL_dEtDChEIIdfPKelv6ZtTHx0G4iq2hGDtgUiUaOY3WKYBeTgz1buYK0yHFBR2Svqxtrkbs/s1600/1.gif" /></a></div>
<br /><b>OBS:</b> O cimbramento será feito da mesma maneira do executado nas lajes pré-moldadas. A concretagem das escadas são feitas com concreto estrutural, "seco" e de baixo para cima. <br />
eddyhrbshttp://www.blogger.com/profile/11024380294002733923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6041644684351925278.post-75437883275659431042014-06-25T12:29:00.001-07:002014-06-25T12:29:31.671-07:00ESCADAS DE SEGURANÇAConsideramos escada de segurança as escadas a prova de fogo e fumaça dotadas de antecâmeras ventilada. Para um bom projeto de escada de segurança, devemos verificar e pesquisar as normas de segurança que normalizam o projeto e a execução das mesmas. Ficamos restritos aqui, apenas a exemplificar alguns tipos de escada de segurança:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3wGq8WT5WyXdAEpqg3zkF7-HCn1q_JE-kLAc4B2TzWC5EVNR53aI5ZZAuGS5D9UdL54hGkwOrJcw-BIqyqBlr7hh5b4AwJgHzG0vsxtPQeghWTrhq-ySGHqjwuzqrgcc3JshlZTb4Z_A/s1600/1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="ESCADAS DE SEGURANÇA" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3wGq8WT5WyXdAEpqg3zkF7-HCn1q_JE-kLAc4B2TzWC5EVNR53aI5ZZAuGS5D9UdL54hGkwOrJcw-BIqyqBlr7hh5b4AwJgHzG0vsxtPQeghWTrhq-ySGHqjwuzqrgcc3JshlZTb4Z_A/s1600/1.gif" title="ESCADAS DE SEGURANÇA" /></a></div>
eddyhrbshttp://www.blogger.com/profile/11024380294002733923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6041644684351925278.post-7375950659644028462014-06-16T12:45:00.003-07:002014-06-16T12:45:49.574-07:00Divisão Da Escada Com Seção Em Curva Divisão da escada com seção em curva <br />
<br />
<b>1)</b> Fora do traçado da escada, desenhar uma reta e marcar nela os traços dos degraus que é preciso repartir ou compensar e além disso o do último degrau reto (Figura 12.12). <br /><br />
<b>2) </b>Traçar uma reta 4-A que parta da extremidade da primeira e forme um ângulo qualquer com ela. <br /><br />
<b>3)</b> Sobre esta última reta, tomar: a) marca normal 4-5; b) o comprimento desenvolvido da linha de vazio ou de rebordo 5'A. <br /><br />
<b>4) </b>Unir 5' -5 e 12-A; suas prolongações determinam o ponto F.<br />
<br />
<b>5) </b>Unindo F com os pontos de separação das marcas normais determinando-se 6', 7', 8', 9', 10' e 11'. <br /><br />
<b>6) </b>Trasladar os valores encontrados ao plano da escadaria: 5'- 6'; 6' - 7'; 7'- 8'; etc. <br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbqonaqqUQI24XBee2nfi3yxDBCdAdPMprnOv1Fb-ZqLnun71LE_sOWiL6IvgYyEThhnmZwj5iE6GvWMH3lLIhkN72Ksio-kSxm8csJlRBiC5Vf7UUaY-mC226Uzg8tf6CtIE0xjJbgro/s1600/1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbqonaqqUQI24XBee2nfi3yxDBCdAdPMprnOv1Fb-ZqLnun71LE_sOWiL6IvgYyEThhnmZwj5iE6GvWMH3lLIhkN72Ksio-kSxm8csJlRBiC5Vf7UUaY-mC226Uzg8tf6CtIE0xjJbgro/s1600/1.gif" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figura 12.11 -Desenho da escada com seção em curva</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJE6bJBpVHHu13yM5UPtu21OoMNnpsnTalhyphenhyphen0_U5Q5-m6afz9hlx7Uun6g3dTVCebm9HxUrM1E71gjk1SiAbbYDaicJrob5Fw0qBAxDbFpaDnpPVbXrsI6UM2f9DRXSon-nw5qiR50qCs/s1600/2.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJE6bJBpVHHu13yM5UPtu21OoMNnpsnTalhyphenhyphen0_U5Q5-m6afz9hlx7Uun6g3dTVCebm9HxUrM1E71gjk1SiAbbYDaicJrob5Fw0qBAxDbFpaDnpPVbXrsI6UM2f9DRXSon-nw5qiR50qCs/s1600/2.gif" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figura 12.12 -Divisão dos pisos para a escada com seção em curva</td></tr>
</tbody></table>
eddyhrbshttp://www.blogger.com/profile/11024380294002733923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6041644684351925278.post-51286092888901397292014-06-10T09:13:00.002-07:002014-06-10T09:13:27.135-07:00Como Desenhar As Escadas Dadas Nos Exemplos <b>a) método 1 (prático):</b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitH_q1R-mJZbMfme5BPuILrjRdEnD08KLy_OqBHijmviRQXsMtrUiBVre85sD0gAAw6iPcL-vf2JYqIGT7BUm6hYblYvRpWYpR1p32y5xTfHNcNAgrGBUXtDQE7-0nK6zN7HtrVdCqZ9c/s1600/1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitH_q1R-mJZbMfme5BPuILrjRdEnD08KLy_OqBHijmviRQXsMtrUiBVre85sD0gAAw6iPcL-vf2JYqIGT7BUm6hYblYvRpWYpR1p32y5xTfHNcNAgrGBUXtDQE7-0nK6zN7HtrVdCqZ9c/s1600/1.gif" /></a></div>
<br />
- Desenha-se os níveis, de onde nasce a escada e onde termina, no nosso caso, níveis 0,00 e 2,70. <br />
- Deixa-se um vão, que terá o nº de degraus multiplicado pelo valor do piso (Desenvolvimento) = D= 5,10m e teremos uma reta AB. <br />
- Dividindo a reta AB- com valores do piso, teremos os nºs de degraus. <br />
- De onde nasce a escada e onde termina, traça-se uma reta AC. <br />
- Traçando-se paralelas a reta BC tendo como base os pontos 1,2,3,4..., encontraremos na intersecção com a reta AC os valores 1', 2', 3', 4', que a partir desses e mediante uma paralela a reta AB encontraremos na sua intersecção com a reta BC os valores dos espelhos.<br />
<b><br />b) Método 2 = ( Pelo Método de Divisão de Retas) </b><br />
<br />
- Traçar uma reta qualquer AC (Figura 12.9) <br />
- Dividi-la com um valor qualquer, tantas vezes quantos degraus se tenha: (c) <br />
- Traçar uma reta AB, partindo do A, com uma inclinação qualquer, de valor igual a distância a vencer. (Diferença de nível) <br />
- Unindo-se o ponto B com C, traça-se paralelas a BC que passam pelos pontos C<span style="font-size: xx-small;">1</span>.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2iED91wP7HeG6s4pM75FKK2wOYKyh8Sk8OrP08BjyeS2_4Ia4xsiXdMv5Qujp0KYHtUVcjZQ_qWRLZo7-vWumYBKsSK-nrpii1tKOx0UuxVQ3mPtvbzsXlodQkKqn_aUo1hdMEEKyEIc/s1600/3.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2iED91wP7HeG6s4pM75FKK2wOYKyh8Sk8OrP08BjyeS2_4Ia4xsiXdMv5Qujp0KYHtUVcjZQ_qWRLZo7-vWumYBKsSK-nrpii1tKOx0UuxVQ3mPtvbzsXlodQkKqn_aUo1hdMEEKyEIc/s1600/3.gif" /></a></div>
<br />
- As intersecções das paralelas com a linha AB nos fornece o valor dos espelhos. (c') <br />- Com auxílio de um compasso, transportar os valores dos espelhos para o desenho (Figura 12.10). <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfgsN6cYZf19MuxWw2IYQlGXmo89xbKiLnADPFKwMtCQAUy2E6oPnSZYJ-8lL4OYDGMG4umQhY8VpmfT8iAfDu0FpcjxzzM6zxePu3lpaqxRnOmo-1pkbFw5mLLHzpQQEZvtIweTpfzeE/s1600/3.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfgsN6cYZf19MuxWw2IYQlGXmo89xbKiLnADPFKwMtCQAUy2E6oPnSZYJ-8lL4OYDGMG4umQhY8VpmfT8iAfDu0FpcjxzzM6zxePu3lpaqxRnOmo-1pkbFw5mLLHzpQQEZvtIweTpfzeE/s1600/3.gif" /></a></div>
eddyhrbshttp://www.blogger.com/profile/11024380294002733923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6041644684351925278.post-71979463233068579032014-06-02T11:00:00.002-07:002014-06-02T11:00:53.068-07:00CÁLCULOS E DESENHOS PRÁTICOS DE ESCADAS Na realidade uma escada não se calcula com máquina de calcular e sim, com um "compasso", que, ao invés de traçar círculos, divide suas alturas e larguras estabelecendo o seu desenvolvimento (G.Baud, 1976). <br />
<br />No entanto sabemos que um degrau com 14 centímetros de altura é fácil de subir e que depois dos 18, torna-se muito cansativo, portanto para base de cálculo poderemos adotar um espelho entre 14 a 18cm. A sua largura deve ser suficiente para receber, se possível no centro da linha do plano horizontal ou de piso, um pé inteiro, sem que o mesmo esbarre no espelho (<b>Figura 12.7</b>), com isso podemos estabelecer um limite de um mínimo de 25 cm e um máximo de 35 cm.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5y-CH8_xzSOMpiqlT4UPTvfvaLjzMC0gg74loMGAJUqi2WPL-ZpREMhGCMgrSD874kZhLhwwDI0Wb3Qd2AiBgNo6LwP4CbV9hDePn1exuLEldVbGVca2vvIIRoOb0wt7ela_SALPHLXs/s1600/1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5y-CH8_xzSOMpiqlT4UPTvfvaLjzMC0gg74loMGAJUqi2WPL-ZpREMhGCMgrSD874kZhLhwwDI0Wb3Qd2AiBgNo6LwP4CbV9hDePn1exuLEldVbGVca2vvIIRoOb0wt7ela_SALPHLXs/s1600/1.gif" /></a></div>
Para se calcular uma escada devemos: <br /><br />1º - Medir com precisão a distância entre o piso e o nível a ser atingido, isto é, do piso inferior ao piso superior, e dividi-la por uma altura entre 14 a 18 cm, até obter um número exato de degraus. <br /><br />2º - Calcular o desenvolvimento das escadas: que é elemento útil para fixação das dimensões da caixa, quando ainda não está definida, e quando já se tem, verificar se a escada encaixa-se no vão existente. <br /><br />
O desenvolvimento é obtido com facilidade uma vez conhecido o comprimento dos lances, visto já ter calculado a largura dos pisos, e o comprimento dos patamares. <br /><br />
Assim para calcularmos o comprimento do lance faremos:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP2cSdgbrkoB9LmOTtpYWXGNb_05XRCUKrGBb7n5j8B-0sSDFJt6WwjXNgI8AvX5cM2YnVX6gR8QAgX7Vk_50XYXqRfya8il2vs6iJrqSpl9D1zjUANpjIDQXzzAN5r8Zh3iK71PA_cNE/s1600/1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP2cSdgbrkoB9LmOTtpYWXGNb_05XRCUKrGBb7n5j8B-0sSDFJt6WwjXNgI8AvX5cM2YnVX6gR8QAgX7Vk_50XYXqRfya8il2vs6iJrqSpl9D1zjUANpjIDQXzzAN5r8Zh3iK71PA_cNE/s1600/1.gif" /></a></div>
sendo: C = Comprimento do lance. <br /> <br />
N = Nº de degraus. <br /> p = piso ( plano horizontal). <br /> s = saliência ou pingadeiras <br />
<br />Portanto o desenvolvimento será:<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTld3noOBE68s6MjNlS1t8UuKfhEhr63bGFE_yGNZlOiyg6mVyRxDGsrou6qHypRoeS86W7AyR0R7TBLiaOmWNEi46P5TgxThalLhWfIrn7gze-WAs5RXAPBk80Q93Zb__u80JKzZ8808/s1600/1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTld3noOBE68s6MjNlS1t8UuKfhEhr63bGFE_yGNZlOiyg6mVyRxDGsrou6qHypRoeS86W7AyR0R7TBLiaOmWNEi46P5TgxThalLhWfIrn7gze-WAs5RXAPBk80Q93Zb__u80JKzZ8808/s1600/1.gif" /></a></div>
sendo: C = Comprimento do lance. <br /> P = Dimensão do patamar <br /><br />Exemplos: <br /><br /><br /><b>1º</b> - Tendo uma altura a vencer de 2,70 m, e a escada em um lance com piso de 30cm teremos: distância = 2,70m<br />
Adotando um espelho de 15cm teremos: 2,70m + 0,15= 18 degraus<br />
C = ( 18 - 1). 0,30 = 5,10m <br /> D = 5,10 + 0,0 = 5,10 m <br /><br /><b>2º </b>- Tendo a altura a vencer de 2,90m, e a escada em um lance com piso de 30 cm teremos: distância = 2,90 m <br /> Mantendo os mesmos 18 degraus teremos:2,90 +18=0,1611 de espelho <br /> C = (18-1).0,30 = 5,10m <br /> D = 5,10 + 0,0 = 5,10 m<br />
<br />
<span style="font-size: large;"><b>COMENTÁRIOS: </b></span><br /><br />
Como visto nos exemplos podemos, para calcular uma escada, adotar o espelho, como no 1º exemplo, e verificar quantos degraus teremos na escada ou adotar o nº de degraus, como no 2º exemplo, e determinarmos o espelho. Em ambos os casos ficamos restritos apenas a verificar se a escada irá se encaixar no vão que temos ou não, por esse motivo é que se calcula o desenvolvimento da mesma. Caso não se encaixe devemos procurar uma solução para vencermos a altura. <br /><br />
Como podemos observar no 2º exemplo, este rigor na divisão não pode ser adotado, na prática, por isso mesmo é que os carpinteiros traçam a escada em tamanho natural, utilizando um nivelamento ou galga. eddyhrbshttp://www.blogger.com/profile/11024380294002733923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6041644684351925278.post-3239908029945134812014-05-26T10:59:00.003-07:002014-05-26T10:59:57.948-07:00ESCADAS: CONSIDERAÇÕES GERAIS, NORMAS E TERMINOLOGIAAs escadas servem para unir, por degraus sucessivos, os diferentes níveis de uma construção. Para isso deveremos seguir algumas normas: <br /><br /><b>a)</b> A proporção cômoda entre o plano horizontal e o plano vertical dos degraus é definida pela expressão:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinZYVd1cj3dmpd_IbfSEjRU1sFcyDG4vJAmj4zO7AyXSOyXSFikx2sfdJsuPV6Xw1MAHDt_-Mb5avjfC5mI3xIAUYWxtEUhdwFtLec0fTkJ_75iupZGFg3zkVpjbQTltuab9Ju9QZGjNw/s1600/4.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinZYVd1cj3dmpd_IbfSEjRU1sFcyDG4vJAmj4zO7AyXSOyXSFikx2sfdJsuPV6Xw1MAHDt_-Mb5avjfC5mI3xIAUYWxtEUhdwFtLec0fTkJ_75iupZGFg3zkVpjbQTltuab9Ju9QZGjNw/s1600/4.gif" /></a></div>
<br />
Sendo: e = plano vertical, altura ou espelho. <br /> p = plano horizontal, largura ou piso. <br /><br />As alturas máximas e larguras mínimas admitidas são: <br /><br /><b>1º</b> - Quando de uso privativo: <br />a) altura máxima 0.19 m <br />b) largura mínima 0.25 m <br /><br /><b>2º</b> - Quando de uso comum ou coletivo: <br />a) altura máxima 0.18 m <br />b) largura mínima 0.27 m <br /><br />Os pisos dos degraus poderão apresentar saliências até de 0,02m, que não será computada na dimensão mínima exigida (Figura 12.1). <br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6uQiYcZbTr18-xEiJFTqwlIUJ5IYxLKYHxn1ZcmyVYoqyFGv9cAf7x9nk4TM90fF11gWl3tAsGjjRDXt25D_ns6T80NodPItdCzYF8ddCze11ZdwdJCr9eHtLsybJP1RHAX2WHmNi5dI/s1600/4.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6uQiYcZbTr18-xEiJFTqwlIUJ5IYxLKYHxn1ZcmyVYoqyFGv9cAf7x9nk4TM90fF11gWl3tAsGjjRDXt25D_ns6T80NodPItdCzYF8ddCze11ZdwdJCr9eHtLsybJP1RHAX2WHmNi5dI/s1600/4.gif" height="334" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figura 12.1 - Detalhe dos degraus de uma escada</td></tr>
</tbody></table>
Temos nas escadas a linha de plano horizontal ou linha de piso que é a projeção sobre um plano horizontal do trajeto seguido por uma pessoa que transita por uma escada. Em geral esta linha ideal se situa na parte central dos degraus, quando a largura da escada for inferior ou igual a 1,10m. Quando exceder a essa grandeza a linha de planos horizontais se traça a 50 ou 55cm da borda interior (Figura 12.2). Esta é a distância a que circula uma pessoa que com a mão se apoia no corrimão lateral e é a que se conserva nas curvas. <br /><br />Sobre a linha de planos horizontais tomam-se exatamente os valores da largura do degrau, que deverão ser constantes ao longo da mesma. O conjunto dos degraus compreendidos entre dois níveis, ou entre dois patamares chama-se lanço ou lance. <br /><br />Um lance não deve ter mais de que 16 degraus ou ainda não exceder a 2,90 m de altura a vencer. Se o número exceder aos valores será preciso intercalar um descanso intermediário (patamar). A largura deste deverá ser no mínimo três pisos (plano horizontal), nunca inferior à largura da escada. Em cada piso a escada desemboca em um descanso que se chama patamar ou descanso de chegada. <br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIl2A3msxfuHBsu3GtJiuQewoVdtui0XUx5BOT-6VUEI6bFh9QjOmPlaSg_c273x_67Uc700cUNMwT2oY0-JGHpVEEkrdPcyl1CpsPXhXfLFFHzIuN452v6NycZKomzRput1MpwzrwHnE/s1600/4.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIl2A3msxfuHBsu3GtJiuQewoVdtui0XUx5BOT-6VUEI6bFh9QjOmPlaSg_c273x_67Uc700cUNMwT2oY0-JGHpVEEkrdPcyl1CpsPXhXfLFFHzIuN452v6NycZKomzRput1MpwzrwHnE/s1600/4.gif" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figura 12.2 - Posição da linha do plano horizontal </td></tr>
</tbody></table>
<br />
As portas que abrem sobre o patamar não devem ocupar a superfície útil do mesmo. <br />As escadas ainda deverão ser dispostas, de tal forma que assegurem a passagem com altura livre igual ou superior a 2,00 m. <br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5A_UQZJReDKEvVTDrc0oLIlr2GTE1ssne09aeEtnTa_h9fkHzGJFygKyROZUOR5xx-ggtYcKzI1D2rvS06DQJhosbF_PUb9lXs2x5yR4s3bw_07lev4y-nJPRYCUdJiDSoUE7JjnWrL8/s1600/5.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5A_UQZJReDKEvVTDrc0oLIlr2GTE1ssne09aeEtnTa_h9fkHzGJFygKyROZUOR5xx-ggtYcKzI1D2rvS06DQJhosbF_PUb9lXs2x5yR4s3bw_07lev4y-nJPRYCUdJiDSoUE7JjnWrL8/s1600/5.gif" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figura 12.3 - Altura livre mínima de passagem </td></tr>
</tbody></table>
<b>b) </b> A largura da escada de uso comum ou coletivo, ou a soma das larguras, no caso de mais de uma, deverá ser suficiente para proporcionar o escoamento do nº de pessoas que dela dependem no sentido da saída. Para determinação desse número toma-se- á a lotação do andar que apresente maior população mais a metade de lotação do andar vizinho, inverso a saída. <br /><br />
O cálculo da lotação dos edíficios poderá ser feito em função da área bruta do andar por pessoa, descontando os recintos sem permanência humana. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMD8Vc0e7uGmX-vFSLW2_VmoPNtO2FEQo5xHRfUo7MS3f1pmds7BLjiJiHcLbBRMku97KFnucd2I6WksWkU5l98SKIpHx9a4dJcixZs2Jv6Av4A1Qi9pExKSi9ur3gFFUGHu_VorYTS7Q/s1600/4.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMD8Vc0e7uGmX-vFSLW2_VmoPNtO2FEQo5xHRfUo7MS3f1pmds7BLjiJiHcLbBRMku97KFnucd2I6WksWkU5l98SKIpHx9a4dJcixZs2Jv6Av4A1Qi9pExKSi9ur3gFFUGHu_VorYTS7Q/s1600/4.gif" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGwbcD8Cj3WycVDJMT8BM41z6T7-AYrO3lIHLFDuJE3a_JUT0ucSXPyE93OEXY0r0mpC0Gw6O5bbJIdtkBhveh_OgGKECU8FVVnduTldyLQtEX0TQAyI-xMBwKPlaLMPqVblqjhPjpJWw/s1600/4.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGwbcD8Cj3WycVDJMT8BM41z6T7-AYrO3lIHLFDuJE3a_JUT0ucSXPyE93OEXY0r0mpC0Gw6O5bbJIdtkBhveh_OgGKECU8FVVnduTldyLQtEX0TQAyI-xMBwKPlaLMPqVblqjhPjpJWw/s1600/4.gif" /></a></div>
Consideramos a "unidade de saída" aquela largura igual a 0,60m, que é a mínima em condições normais, permitindo o escoamento de 45 pesssoas da população calculada do edifício, correspondente a uma fila. <br /><br />
Com os dados apresentados fica mais fácil adotarmos uma largura de escada satisfatória, mas nunca inferior ao que segue:. <br /><br />A largura mínima das escadas de uso privativo será de 0,90 quando no caso especial de acesso giraus, adegas e similares 0,60 m, e a de uso coletivo será: <br /><br />· de 1,50m nas edificações para hospitais, clínicas e similares, locais de reuniões esportivas, recreativas, etc. <br />· de 1,20 m para as demais edificações. <br /><br />
Em casos de escadas de uso comum, a capacidade dos elevadores e escadas rolantes não será levada em conta para efeito do cálculo do escoamento da população de edifício.<br />
<br />
A largura máxima permitida para uma escada será de 3,00m. <br /><br />Arranjos possíveis (Tabela 12.1) (Figura12.4): <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9pbIsWZGyIbSYf3XOoDKzJX0jGyN1PJqi7dmYFbZtjH0bQ6BCTHRv4TpAhJ4y6d-2ZwZYhuxJBjqaZ-FMwqwuW-pA688lZ-gKh2x4ttTIUW7Hqo7aozF3-l9bnyOaHRs-xI90bV5xEZE/s1600/4.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9pbIsWZGyIbSYf3XOoDKzJX0jGyN1PJqi7dmYFbZtjH0bQ6BCTHRv4TpAhJ4y6d-2ZwZYhuxJBjqaZ-FMwqwuW-pA688lZ-gKh2x4ttTIUW7Hqo7aozF3-l9bnyOaHRs-xI90bV5xEZE/s1600/4.gif" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQRGkGAS87MqoxpKpFktUgYIGM7co9VODN-AX1wQHiWzA0pqW6yE5sSIxKQ7nCRLhGrIqdwJYNChp5dpsWt1OLIc9QfObVsgHg_GWuUT7b6mUC7Zmb_0ifWk0LAu6_BYK-UlixcjUQMeg/s1600/4.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQRGkGAS87MqoxpKpFktUgYIGM7co9VODN-AX1wQHiWzA0pqW6yE5sSIxKQ7nCRLhGrIqdwJYNChp5dpsWt1OLIc9QfObVsgHg_GWuUT7b6mUC7Zmb_0ifWk0LAu6_BYK-UlixcjUQMeg/s1600/4.gif" /></a></div>
As escadas em curva só são permitidas quando excepcionalmente justificáveis, desde que a curvatura externa tenha raio de 6,00 metros, no mínimo, e os degraus tenham largura mínima de 0,28m, medida na linha do plano horizontal, desenvolvida a distância de 1,00m. <br /><br />As escadas de uso comum ou coletivo terão obrigatoriamente: <br /><br />· Corrimãos de ambos os lados, obedecidos os requisitos seguintes: <br /><br />a) Altura constante, situada entre 0,75 m e 0,85 m, acima do nível da borda do piso dos degraus. <br />b) Serão fixados pela sua face inferior. <br />c) Estarão afastados das paredes no mínimo 4 cm. <br /> d) Largura máxima de 6 cm <br /><br />OBS: - Se a soma da largura e do afastamento do corrimão não ultrapassar 10 cm, a medida da largura da escada não precisa ser alterada, garantindo o escomento. <br /><br />
A altura do guarda corpo exigida é entre 90 a 120cm, sendo recomendado 110cm, que nestes casos devemos acrescentar o corrimão. <br /><br />
Quando a largura da escada for superior a 1,80 m , deverá ser instalado também corrimão intermediário. <br /> <br />Se dá o nome de CAIXA ao espaço ou local em cujo interior se acha a escada. A forma da caixa e da escada é citada pelas condições locais de altura e espaço, que podem ser por exemplo (Figura 12.5): <br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqcEjIyIfKrfUjeQ5748V8YwezNRdrzErZ7-gkMfPRIMKNlxBw6x7Yn8PyxxVOxLs0K-ZgDx6XzF4WbR5hyphenhyphen2mH_amJ5Ko38xJ8JiEXYGCoclpZDXQtHwKO0Uzm3H0dtD09Tkrnoin-tao/s1600/6.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqcEjIyIfKrfUjeQ5748V8YwezNRdrzErZ7-gkMfPRIMKNlxBw6x7Yn8PyxxVOxLs0K-ZgDx6XzF4WbR5hyphenhyphen2mH_amJ5Ko38xJ8JiEXYGCoclpZDXQtHwKO0Uzm3H0dtD09Tkrnoin-tao/s1600/6.gif" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figura 12.5 - Exemplo de caixa de escada</td></tr>
</tbody></table>
As escadas deverão ter a inclinação sempre constante em um mesmo lance. O valor do plano horizontal e da altura (plano vertical) não devem variar jamais de um patamar a outro (Figura 12.6), contudo é aceitável uma exceção quando se trata de degraus de saída, este pode ter um plano horizontal de 2 à 5 mm superior aos dos outros degraus. <br /><br />
A inclinação mais favorável é de 30° para as escadas internas. <br /><br />
Portanto devemos tomar a cautela no instante do cálculo da escada, no seu desenho e marcação na obra, para que não haja a mudança de inclinação, fazendo com isso o seu perfeito desenvolvimento. <br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghb8aTnlXyf2Fas_tCgP87RDQQueiDrMfZSZFl-PIpsfPi7eyb_fNGTmbozfj_D39nfUlJFVOhM5jeAO3p2RWCuz9Vj6k1nIDvulxPCRxiKCfn4bviBS7R7EjUe2OG26X2Vv6aq5CufBU/s1600/4.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghb8aTnlXyf2Fas_tCgP87RDQQueiDrMfZSZFl-PIpsfPi7eyb_fNGTmbozfj_D39nfUlJFVOhM5jeAO3p2RWCuz9Vj6k1nIDvulxPCRxiKCfn4bviBS7R7EjUe2OG26X2Vv6aq5CufBU/s1600/4.gif" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Figura 12.6 - Inclinação das escadas</td></tr>
</tbody></table>
<br />
eddyhrbshttp://www.blogger.com/profile/11024380294002733923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6041644684351925278.post-24528996827377629002014-05-19T11:07:00.000-07:002014-05-19T11:07:09.791-07:00O que Devemos Verificar Antes da Concretagem - Plano de Concretagem Antes da concretagem devemos verificar um conjunto de medidas a serem tomadas <br />antes do lançamento do concreto objetivando a qualidade da peça a ser concretada, que são: <br /><br /><b>a) Fôrma e Escoramento </b><br />
<br />· Conferir a montagem baseada no projeto; <br />· Capacidade de suporte da fôrma relativo a deformações provocadas pelo peso próprio ou <br />devido às operações de lançamento; <br />· Estanqueidade; <br />· Limpeza e aplicação de desmoldante; <br />· Tratamento da superfície de contato. <br /><br /><b>b) Armadura </b><br /><br />· Bitolas, quantidades e dimensões das barras; <br />· Posicionamento; <br />· Fixação; <br />· Cobrimento das armaduras (pastilhas, espaçadores) <br />· Limpeza <b></b><br />
<b><br />c) Lançamento </b><br /><br />· Programar antecipadamente o volume de concreto, início e intervalos das cargas; <br />· Programar o tempo previsto para o lançamento; <br />· Dimensionar a equipe envolvida no lançamento, adensamento e cura do concreto; <br />· Prever interrupções nos pontos de descontinuidade (juntas, encontros de pilares, paredes com vigas ou lajes); <br />· Especificar a forma de lançamento (convencional, bomba estacionária, autobomba com lança, esteira, caçamba); <br />· Providenciar equipamentos e dispositivos (carrinhos, jericas, guincho, guindaste, caçamba); <br />· Providenciar ferramentas diversas (enxada, pás, desempenadeiras, ponteiros, etc..) <br />· Providenciar tomadas de força para equipamentos elétricos; <br />· Durante o lançamento devemos evitar o acúmulo de concreto em determinados pontos da fôrma, lançar o mais próximo da sua posição final, evitar a segregação e o acúmulo de água na superfície do concreto, lançar em camadas horizontais de 15 a 30cm, a partir da extremidade para o centro das fôrmas, lançar nova camada antes do início de pega da camada inferior, a altura de lançamento não deve ultrapassar a 2,0m; <br />· No caso de lançamento convencional verificar: o intervalo compatível de entrega do concreto, limitar o transporte a 60m, preparar rampas e caminhos de acesso, iniciar a concretagem pela parte mais distante do local de recebimento do concreto; <br />· No caso de lançamento por bombas verificar: altura de lançamento, prever local de acesso e de posicionamento para os caminhões e bomba. <br /><br /><b>d) Adensamento </b><br /><br />· Providenciar, vibradores de imersão (agulha), vibradores de superfície (réguas vibratórias), vibradores externos (vibradores de fôrma); <br />· O vibrador de imersão deve penetrar cerca de 5,0cm da camada inferior; <br />
· Iniciar o adensamento logo após o lançamento; <br />· Evitar o adensamento a menos de 10cm da parede da fôrma devido a formação de bolhas de ar e perda de argamassa; <br /><br /><b>e) Cura </b><br /><br />· Iniciar a cura tão logo a superfície concretada tenha resistência à ação da água; <br />· A cura deve ser contínua; eddyhrbshttp://www.blogger.com/profile/11024380294002733923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6041644684351925278.post-84511036361785048592014-05-12T10:57:00.002-07:002014-05-12T10:57:32.288-07:00Consertos de falhas - Estructura de ConcretoDevemos proibir, nas obras, que após a desforma de qualquer elemento da estrutura de concreto armado sejam fechadas falhas (bicheiras) do concreto, para esconder eventuais descuidos durante a concretagem ou por outro qualquer motivo. Para os concertos nas falhas simples devemos assim proceder: <br /><br />· remover o concreto solto, picotar e limpar bem o lugar a ser reparado. <br />· limpar bem as barras das armaduras descoberta removendo toda a ferrugem. <br />· aplicar um adesivo a base de epóxi na superfície de contato do concreto e das barras de aço com o novo concreto de enchimento. <br />· preenchimento do vazio, com concreto forte, sendo aconselhável aplicar aditivo inibidor de retração (expansor). <br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhTk5JVSq83UZFImEdd8WaPnheheutmBXhkbvxwcEuBoGNAzvZP9ZU0l54MzzS02sGkfvgQxDOn3UNgNntLMUOkflQf6WLaPHikvS6oqctysGgfmmk_NZk315VZInrF5CSA-YYqbTj5i0/s1600/3.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhTk5JVSq83UZFImEdd8WaPnheheutmBXhkbvxwcEuBoGNAzvZP9ZU0l54MzzS02sGkfvgQxDOn3UNgNntLMUOkflQf6WLaPHikvS6oqctysGgfmmk_NZk315VZInrF5CSA-YYqbTj5i0/s1600/3.gif" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><b>Figura 11.36 -</b> Método mais comum de consertos de falhas </td></tr>
</tbody></table>
<br />eddyhrbshttp://www.blogger.com/profile/11024380294002733923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6041644684351925278.post-57024029880830356152014-05-05T08:31:00.002-07:002014-05-05T08:31:09.002-07:00CONCRETO DESFORMAA desforma deve ser realizada de forma criteriosa. Em estruturas com vãos grandes ou com balanços, deve-se pedir ao calculista um programa de desforma progressiva, para evitar tensões internas não previstas no concreto, que podem provocar fissuras e até trincas. <br />
<br />
Quando os cimentos não forem de alta resistência inicial ou não for colocado aditivos que acelerem o endurecimento e a temperatura local for adequada, a retirada das fôrmas e do escoramento não deverá ser feito antes dos seguintes prazos: <br />
<br />
· faces laterais 3 dias <br />· retirada de algumas escoras 7 dias <br />· faces inferiores, deixando-se algumas <br /> escoras bem encunhadas 14 dias <br />· desforma total, exceto as do item abaixo 21 dias <br />· vigas e arcos com vão maior do que 10 m 28 dias <br /><br />A desforma de estruturas mais esbeltas deve ser feita com muito cuidado, evitandose desformas ou retiradas de escoras bruscas ou choques fortes. <br />eddyhrbshttp://www.blogger.com/profile/11024380294002733923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6041644684351925278.post-36326464957183941852014-04-29T09:38:00.002-07:002014-04-29T09:38:58.568-07:00CONCRETO TEMPO DE CURAPara definir o prazo de cura, motivo de constante preocupação de engenheiros e construtores nacionais, é necessário considerar dois aspectos fundamentais: <br /><br />
- a relação a/c e o grau de hidratação do concreto; <br />- tipo de cimento. <br /><br />
Para concretos com resistência da ordem de 15Mpa devemos curar o concreto num período de 2 a dez dias, de acordo com a relação a/c utilizada e o tipo de cimento, conforme mostra a Tabela 11.8: <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRWkembxQWCzyre_8OzBOjFTFU_JTj6j0bmehh_YpPxo66_TOxVEJ2axelfwYeWU_F70q8ldsA7bnsr1cmZql6vcux6x1EuKFRDpvlghsVjxF7uc13nibWB2g_rZjXgds1OE-zbWONnQ4/s1600/16.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRWkembxQWCzyre_8OzBOjFTFU_JTj6j0bmehh_YpPxo66_TOxVEJ2axelfwYeWU_F70q8ldsA7bnsr1cmZql6vcux6x1EuKFRDpvlghsVjxF7uc13nibWB2g_rZjXgds1OE-zbWONnQ4/s1600/16.gif" /></a></div>
<br />
Há, também, outros aspectos importantes na determinação do tempo total de cura e não podem deixar de ser mencionados, uma vez que, de alguma forma, atuam sobre a cinética da reação de hidratação do cimento : <br /><br />
- condições locais, temperatura, vento e umidade relativa do ar; <br />- geometria das peças, que pode ser definida pela relação, área de exposição/volume da peça. <br /><br />
Em certas condições, haverá necessidade de concretos mais compactos (menos porosos), exigindo um prolongamento do período em que serão necessárias as operações de cura. Nessas condições haverá necessidade de considerar também a variável agressividade do meio ambiente. <br /><br />O maior dano causado ao concreto pela falta da cura não será uma redução nas resistências à compressão, pelo menos nas peças espessas, que retêm mais água e garantem o grau de umidade necessário para hidratar o cimento. A falta de uma cura adequada age principalmente contra a durabilidade das estruturas, a qual é inicialmente controlada pelas propriedades das camadas superficiais desse concreto. Secagens prematuras resultam em camadas superficiais porosas com baixa resistência ao ataque de agentes agressivos. <br /><br />
Ironicamente, as obras mais carentes de uma cura criteriosa – pequenas estruturas, com concreto de relação a/c elevada – são as que menos cuidados recebem, especialmente componentes estruturais, como pilares e vigas. Além disso, é prática usual nos canteiros de obras cuidar da cura somente na parte superior das lajes.eddyhrbshttp://www.blogger.com/profile/11024380294002733923noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6041644684351925278.post-67727472869144123532014-04-22T14:51:00.000-07:002014-04-22T14:51:02.931-07:00Sistemas Básicos para Obtenção da Perfeita Hidratação do CimentoExistem dois sistemas básicos para obtenção da perfeita hidratação do cimento: <br /><br /><span style="font-size: medium;"><b>1</b></span>
– Criar um ambiente úmido quer por meio de aplicação contínua e/ou
freqüente de água por meio de alagamento, molhagem, vapor d’água ou
materiais de recobrimento saturados de água, como mantas de algodão ou
juta, terra, areia, serragem, palha, etc. <br /><br />OBS.: Deve-se ter cuidados para que os materiais utilizados não sequem e absorvam a água do concreto. <br /><br /><span style="font-size: medium;">2</span>
– Prevenir a perda d’água de amassamento do concreto através do emprego
de materiais selantes, como folhas de papel ou plástico
impermeabilizantes, ou por aplicação de compostos líquidos para formação
de membranas.
eddyhrbshttp://www.blogger.com/profile/11024380294002733923noreply@blogger.com0