quarta-feira, 25 de junho de 2014

ESCADAS DE SEGURANÇA

Consideramos escada de segurança as escadas a prova de fogo e fumaça  dotadas de antecâmeras ventilada. Para um bom projeto de escada de segurança, devemos verificar e pesquisar as normas de segurança que normalizam o projeto e a execução das mesmas. Ficamos restritos aqui, apenas a exemplificar alguns tipos de escada de segurança:

ESCADAS DE SEGURANÇA

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Divisão Da Escada Com Seção Em Curva

Divisão da escada com seção em curva

1) Fora do traçado da escada, desenhar uma reta e marcar nela os traços dos degraus que é preciso repartir ou compensar e além disso o do último degrau reto (Figura 12.12).

2) Traçar uma reta 4-A  que parta da extremidade da primeira e forme um ângulo qualquer com ela.

3) Sobre esta última reta, tomar: a) marca normal 4-5; b) o comprimento desenvolvido da linha de vazio ou de rebordo 5'A.

4) Unir 5' -5 e 12-A; suas prolongações determinam o ponto F.

5) Unindo F com os pontos de separação das marcas normais determinando-se  6', 7', 8', 9', 10' e 11'.

6) Trasladar os valores encontrados ao plano da escadaria: 5'- 6'; 6' - 7'; 7'- 8'; etc.

Figura 12.11 -Desenho da escada com seção em curva
Figura 12.12 -Divisão dos pisos para a escada com seção em curva

terça-feira, 10 de junho de 2014

Como Desenhar As Escadas Dadas Nos Exemplos

a) método 1 (prático):


- Desenha-se os níveis, de onde nasce a escada e onde termina, no nosso caso, níveis 0,00 e 2,70.
- Deixa-se um vão, que terá o nº de degraus multiplicado pelo valor do piso (Desenvolvimento) = D= 5,10m e teremos uma reta AB.
- Dividindo a reta AB- com valores do piso, teremos os nºs de degraus.
- De onde nasce a escada e onde termina, traça-se uma reta AC.
- Traçando-se paralelas a reta BC tendo como base os pontos 1,2,3,4..., encontraremos na intersecção com a reta AC os valores 1', 2', 3', 4', que a partir desses e mediante uma paralela a reta AB encontraremos na sua intersecção com a reta BC os valores dos espelhos.

b) Método 2 = ( Pelo Método de Divisão de Retas)


- Traçar uma reta qualquer AC (Figura 12.9)
- Dividi-la com um valor qualquer, tantas vezes quantos degraus se tenha: (c)
- Traçar uma reta AB, partindo do A, com uma inclinação qualquer, de valor igual a distância a vencer. (Diferença de nível)
- Unindo-se o ponto B com C, traça-se paralelas a BC que passam pelos pontos C1.


- As intersecções das paralelas com a linha AB nos fornece o valor dos espelhos. (c')
- Com auxílio de um compasso, transportar os valores dos espelhos para o desenho (Figura 12.10).

segunda-feira, 2 de junho de 2014

CÁLCULOS E DESENHOS PRÁTICOS DE ESCADAS

Na realidade uma escada não se calcula com máquina de calcular e sim, com um "compasso",  que, ao invés de traçar círculos, divide suas alturas e larguras estabelecendo o seu desenvolvimento  (G.Baud, 1976).

No entanto sabemos que um degrau com 14 centímetros de altura é fácil de subir e que  depois dos 18, torna-se muito cansativo, portanto para base de cálculo poderemos adotar um espelho entre 14 a 18cm. A sua largura deve ser suficiente para receber, se possível no centro da  linha do plano horizontal ou de piso, um pé inteiro, sem que o mesmo esbarre no espelho (Figura 12.7), com isso podemos estabelecer um limite de um mínimo de 25 cm e um máximo de 35 cm.

Para se calcular uma escada devemos:

1º  - Medir com precisão a distância entre o piso e o nível a ser atingido, isto é, do piso inferior ao piso superior, e dividi-la por uma altura entre 14 a 18 cm, até obter um número exato de degraus.

2º  - Calcular o desenvolvimento das escadas: que é elemento útil para fixação das  dimensões da caixa, quando ainda não está definida, e quando já se tem, verificar se a  escada encaixa-se no vão existente.

O desenvolvimento é obtido com facilidade uma vez conhecido o comprimento dos lances, visto já ter calculado a largura dos pisos, e o comprimento dos patamares.

Assim para calcularmos o comprimento do lance faremos:

sendo:  C = Comprimento do lance.
 
  N = Nº de degraus.
  p = piso ( plano horizontal).
  s =  saliência ou pingadeiras

Portanto o desenvolvimento será:
sendo: C = Comprimento do lance.
    P = Dimensão do patamar

Exemplos:


  - Tendo uma altura a vencer de 2,70 m, e a escada em um lance com piso  de 30cm teremos: distância = 2,70m
  Adotando um espelho de 15cm teremos: 2,70m + 0,15= 18 degraus
  C = ( 18 - 1). 0,30 = 5,10m
  D = 5,10 + 0,0 = 5,10 m

- Tendo a altura a vencer de 2,90m, e a escada em um lance com piso de 30 cm teremos: distância = 2,90 m
  Mantendo os mesmos 18 degraus teremos:2,90 +18=0,1611 de espelho
  C = (18-1).0,30 = 5,10m
  D = 5,10 + 0,0 = 5,10 m

COMENTÁRIOS:

Como visto nos exemplos podemos, para calcular uma escada, adotar o espelho, como no 1º exemplo, e verificar quantos degraus teremos na escada ou adotar o nº de degraus, como no 2º  exemplo, e determinarmos o espelho. Em ambos os casos ficamos restritos apenas a verificar se a  escada irá se encaixar no vão que temos ou não, por esse motivo é que se calcula o desenvolvimento  da mesma. Caso não se encaixe devemos procurar uma solução para vencermos a altura.

Como podemos observar no 2º exemplo, este rigor na divisão não pode ser adotado, na  prática, por isso mesmo é que os carpinteiros traçam a escada em tamanho natural, utilizando um nivelamento ou galga. 

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