Esse sistema se aplica especialmente às obras verticais de reservatórios elevados, silos verticais, núcleos de prédios, poços de elevador e escadas, revestimentos de poços, grandes pilares, chaminés cilíndricas e torres para telecomunicações.
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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Sistema de Fôrmas Deslizante
Esse sistema se aplica especialmente às obras verticais de reservatórios elevados, silos verticais, núcleos de prédios, poços de elevador e escadas, revestimentos de poços, grandes pilares, chaminés cilíndricas e torres para telecomunicações.
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Sistema pesado de fôrmas
Essa estrutura fica apoiada sobre escoras ou treliças metálicas sob roldanas para a locomoção do sistema,para que, após a desforma, todo o conjunto seja levado à lateral da edificação e transportado por meio de grua para os pavimentos ou área de trabalho superiores ou próximos. As mesas voadoras pesam em média de 0,4 a 0,8 kN/m2. As principais aplicações desses sistemas são os muros, paredes, galerias e principalmente lajes.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Sistema médio de fôrmas
Esses painéis são estruturados e a forma pesa em média de 0,6 a 1,00 kN/m2. São utilizados compensados e vigas metálicas em aço ou alumínio
Os painéis estruturados tem grandes aplicações em obras-de-arte, barragens, reservatórios, paredes e núcleos de edificações.
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
SISTEMA DE FORMA LEVE
a) Madeira: o escoramento das vigas são executadas em madeira por sistema chamados de garfos ou H de viga, e as lajes formadas por escoras, longarinas e transversinas de madeira (Figura 11.18).
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Figura 11.18 - Escoramento de madeira tipo "H" |
b) Misto: É um sistema que utiliza escoramento metálico com finalidade de suporte de carga sendo a fôrma revestida com chapas de compesado e podem ser dimensionadas para uma pressão que pode chegar até 60k/m². O peso próprio dessas formas variam de 0,4 a 0,6kN/m², sendo sua aplicação feita manualmente, e somente se necessário, às vezes utiliza-se roldanas e corda para a subida vertical do equipamento (Figura 11.19).
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Figura 11.19 - Escoramento metálico |
c) Industrializado metálico: São aqueles sistemas em que praticamente se utilizam elementos metálicos para fôrma e escoramento. compostos por painéis leves constituídos, geralmente, por uma estrutura de alumínio e compensado, forrando o painel. As fôrmas metálicas chegam a Ter um peso próprio de aproximadamente 0,13kN/m2, consistindo como bastante leves.
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
Juntas das Fôrmas
Devemos evitar o fechamento das juntas com papel de sacos de cimento ou de jornais, o que não é muito eficiente. Isso pode ocorrer principalmente em pequenas obras.
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Figura 11.16 - Fechamento das juntas de fôrma utilizando mata-juntas e fita adesiva |
- Fazer o fechamento das juntas pouco antes da concretagem
- Colocar as tábuas das formas com o lado do cerne voltado para dentro (Figura 11.17), para evitar que as juntas se abram.
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Figura 11.17 - Detalhe da fôrma utilizando tábuas |
domingo, 5 de janeiro de 2014
PILARES - UTILIZAÇÀO DE SISTEMAS DE FÔRMAS E ESCORAMENTOS
Em pilares altos, prever contraventamentos em dois ou mais pontos de altura, e nos casos de contraventamentos longos prever travessas com sarrafos para evitar flambagem (Figuras 11.6 e 11.7).
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Figura 11.6 - Detalhes do escoramento e contraventamentos em pilares |
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Figura 11.7 - Detalhes do escoramento e contraventamentos em pilares bem como das janelas |
Tipos de gravatas usuais para o fechamento dos painéis dos pilares:
- Tipo 1 = sarrafo simples, de 2,5 x 7,0 ou 10 cm
- Tipo 2 = dois sarrafos de 2,5 x 7,0 ou 10 cm
- Tipo 3 = caibro com dois sarrafos de 2,5 x 7,0 ou 10,0 cm
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Figura 11.8 - Tipos de gravatas utilizadas em pilares |
Além das gravatas podemos reforçar as formas dos pilares com arame recozido nº12 ou nº 10 (seção 2), ou ainda com espaguetes, tensores, que podem ser introduzidas dentro de tubos plásticos para serem reaproveitados ( seção 3) (Figura 11.9).
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Figura 11.9 - Tipos de reforços em gravatas |
sexta-feira, 30 de março de 2012
Sistema de fôrmas deslizante.
São sistemas de fôrmas que deslizam verticalmente impulsionadas por macacos hidráulicos com aproximadamente 1,2 ton. de capacidade, sendo que a plataforma de trabalho dos operários sobe junto com a fôrma, o processo exige concretagem contínua. São de pequena altura, e apoiadas por barras de aço presas nas paredes de concreto (Figura 11.20).
Esse sistema se aplica especialmente às obras verticais de reservatórios elevados, silos verticais, núcleos de prédios, poços de elevador e escadas, revestimentos de poços, grandes pilares, chaminés cilíndricas e torres para telecomunicações.
quinta-feira, 29 de março de 2012
Formas: Sistema trepante e auto-trepante.
São sistemas que com carro e cursor variável permitem deslocar a fôrma para frente e para trás na plataforma de trabalho, sem grua. Podem ser empregados em estruturas com mais de 100m de altura, sendo as fôrmas elevadas por comando hidráulicos.
Figura 11.20 - Fôrma deslizante
quarta-feira, 28 de março de 2012
Sistema pesado de fôrmas.
São sistemas nos quais que se utilizam gruas para o içamento da fôrma. Consiste essa modalidade de escoramento na utilização da chamada mesa voadora, que é uma estrutura metálica forrada por compensado sobre vigas mistas em alumínio ou aço.
Essa estrutura fica apoiada sobre escoras ou treliças metálicas sob roldanas para a locomoção do sistema,para que, após a desforma, todo o conjunto seja levado à lateral da edificação e transportado por meio de grua para os pavimentos ou área de trabalho superiores ou próximos. As mesas voadoras pesam em média de 0,4 a 0,8 kN/m2. As principais aplicações desses sistemas são os muros, paredes, galerias e principalmente lajes.
terça-feira, 27 de março de 2012
Sistema médio de fôrmas.
São sistemas que se utilizam equipamentos para o içamento dos painéis com a utilização, por exemplo, de grua ou guindaste.
Esses painéis são estruturados e a forma pesa em média de 0,6 a 1,00 kN/m2. São utilizados compensados e vigas metálicas em aço ou alumínio
Os painéis estruturados tem grandes aplicações em obras-de-arte, barragens, reservatórios, paredes e núcleos de edificações.
segunda-feira, 26 de março de 2012
Sistema de forma leve.
São sistemas em que se utiliza mão-de-obra manual, ou seja, não necessitando do emprego de equipamentos para o içamento das peças. São encontradas de tres maneiras:
a) Madeira : o escoramento das vigas são executadas em madeira por sistema chamados de garfos ou H de viga, e as lajes formadas por escoras, longarinas e transversinas de madeira (Figura 11.18).
b) Misto :É um sistema que utiliza escoramento metálico com finalidade de suporte de carga sendo a fôrma revestida com chapas de compesado e podem ser dimensionadas para uma pressão que pode chegar até 60k/m². O peso próprio dessas formas variam de 0,4 a 0,6kN/m², sendo sua aplicação feita manualmente, e somente se necessário, às vezes utiliza-se roldanas e corda para a subida vertical do equipamento (Figura 11.19).
Figura 11.18 - Escoramento de madeira tipo "H"
Figura 11.19 - Escoramento metálico
c) Industrializado metálico: São aqueles sistemas em que praticamente se utilizam elemento metálicos para fôrma e escoramento. compostos por painéis leves constituídos, geralment por uma estrutura de alumínio e compensado, forrando o painel. As fôrmas metálic chegam a Ter um peso próprio de aproximadamente 0,13kN/m2, consistindo com bastante leves.
domingo, 25 de março de 2012
SISTEMA DE FÔRMAS: Juntas.
As juntas das fôrmas devem ser fechadas para evitar o vazamento da nata de cimento que pode causar rebarbas ou vazios na superfície do concreto. Pode ser utilizado mata-juntas, fita adesiva e até mastiques elásticos (Figura 11.16).
Devemos evitar o fechamento das juntas com papel de sacos de cimento ou de jornais, o que não é muito eficiente. Isso pode ocorrer principalmente em pequenas obras.
Figura 11.16 - Fechamento das juntas de fôrma utilizando mata-juntas e fita adesiva
Recomendações:
- Fazer o fechamento das juntas pouco antes da concretagem
- Colocar as tábuas das formas com o lado do cerne voltado para dentro (Figura 11.17), para evitar que as juntas se abram.
Figura 11.17 - Detalhe da fôrma utilizando tábuas
sábado, 24 de março de 2012
SISTEMA DE FÔRMAS: Nas vigas e lajes.
As fôrmas das vigas são constituídas por painéis de fundo e painéis das faces firmemente travadas por gravata, mãos-francesas e sarrafos de pressão. Devemos certificar se as formas tem as amarrações, escoramentos e contraventamentos suficientes para não sofrerem deslocamentos ou deformações durante o lançamento do concreto. E verificarmos se as distâncias entre eixos (para o sistema convencional) são as seguintes:
- para as gravatas : 0,50, 0,60 a 0,80m
- para caibros horizontais das lajes : 0,50 m
- entre mestras ou até apoio nas vigas : 1,00 a 1,20m
- entre pontaletes das vigas e mestras das lajes : 1,00m
Nas formas laterais das vigas, que não são travadas pelos painéis de laje, não é suficiente a colocação de gravatas ancoradas através do espaço interior das fôrmas com arame grosso (arame recozido nº 10), espaguetes ou tensores , principalmente nas vigas altas, é necessário prever também um bom escoramento lateral com as mãos francesas entre a parte superior da gravata e a travessa de apoio (Figura 11.11) ou contra o piso ou terreno, evitando as "barrigas" ou superfícies tortas.
Na base da forma e sobre as guias é importante pregar um sarrafo denominado “sarrafo
de pressão”, para evitar a abertura da forma (Figura 11.11).
Figura 11.11 - Detalhe de uma fôrma de viga Outros tipos de fôrmas e escoramentos de vigas:
Figura 11.12 - Detalhe de fôrma de vigas de pequena dimensão (Cardão, 1969)
Figura 11.13 - Detalhe da Fôrma das vigas sem sarrafo de pressão
Figura 11.14 - Detalhes da fôrma das lajes maciças
Figura 11.15a - Detalhes da fôrma das lajes maciças conjugado com vigas
Figura 11.15b - Detalhes da fôrma das lajes maciças conjugado com vigas
sexta-feira, 23 de março de 2012
SISTEMA DE FÔRMAS: Pilares - Detalhes de utilização.
Os pilares são formados por painéis verticais travados por gravatas. Quando os pilares forem concretados antes das vigas, para garantir o prumo, temos que prever contraventamentos em duas direções perpendiculares entre si (Figuras 11.6 e 11.7) os quais deverão estar bem apoiados no terreno em estacas firmemente batidas ou engastalhos nas bases, lajes etc... Devem ser bem fixados com pregos (18x27 ou 19x36) nas ligações com a fôrma e com os apoios (estacas ou engastalhos).
Em pilares altos, prever contraventamentos em dois ou mais pontos de altura, e nos casos de contraventamentos longos prever travessas com sarrafos para evitar flambagem (Figuras 11.6 e 11.7).
Figura 11.6 - Detalhes do escoramento e contraventamentos em pilares
Devemos colocar gravatas com dimensões proporcionais às alturas dos pilares para que possam resistir ao empuxo lateral do concreto fresco.
Na parte inferior dos pilares, as distância entre as gravatas devem ser máximo de 30 a 40 cm. Não devemos esquecer de deixar na base dos pilares uma janela para a limpeza e lavagem do fundo, bem como deixar janelas intermediárias, a cada 2,0m (Figura 11.7), para concretagem em etapas nos pilares altos. Esta janela tem a função de facilitar a vibração evitando a desagregação do concreto, responsável pela formação de vazios nas peças concretadas"bicheiras".
Figura 11.7 - Detalhes do escoramento e contraventamentos em pilares bem como das janelas
Tipos de gravatas usuais para o fechamento dos painéis dos pilares:
- Tipo 1 = sarrafo simples, de 2,5 x 7,0 ou 10 cm
- Tipo 2 = dois sarrafos de 2,5 x 7,0 ou 10 cm
- Tipo 3 = caibro com dois sarrafos de 2,5 x 7,0 ou 10,0 cm
Figura 11.8 - Tipos de gravatas utilizadas em pilares (Cardão.1969)
Além das gravatas podemos reforçar as formas dos pilares com arame recozido nº12 ou nº 10 (seção 2), ou ainda com espaguetes, tensores, que podem ser introduzidas dentro de tubos plásticos para serem reaproveitados ( seção 3) (Figura 11.9).
Figura 11.9 - Tipos de reforços em gravatas
Figura 11.10 - Modelos de tensores e espaguetes utilizados em fôrmas
quinta-feira, 22 de março de 2012
Peças utilizadas na execução das fôrmas.
São dados diversos nomes às peças que compõem as fôrmas e seus escoramentos as mais comuns são:
1 - PAINÉIS: Superfícies planas, formadas por tábuas ou chapas, etc. Os painéis formam os pisos das lajes e as faces das vigas, pilares, paredes.
2 - TRAVESSAS: Peças de ligações das tábuas ou chapas, dos painéis de vigas, pilares,
paredes, geralmente feitas de sarrafos ou caibros.
3 - TRAVESSÕES: Peças de suporte empregados somente nos escoramentos dos painéis de lajes, geralmente feitas de sarrafos ou caibros.
4 - GUIAS: Peças de suporte dos travessões. Geralmente feitas de caibros ou tábuas trabalhando a cutelo ( espelho ), no caso de utilizar tábuas, os travessões são suprimidos.
5 - FACES: Painéis que formam os lados das fôrmas das vigas.
6 - FUNDO DAS VIGAS: Painéis que forma a parte inferior das vigas.
7 - TRAVESSAS DE APOIO: Peças fixadas sobre as travessas verticais das faces da viga, destinadas ao apoio dos painéis de lajes e das peças de suporte dos painéis de laje (travessões e guias).
8 - CANTONEIRAS: Peças triangulares pregadas nos ângulos internos das fôrmas.
9 - GRAVATAS: Peças que ligam os painéis das formas dos pilares, colunas e vigas.
10 - MONTANTES: Peças destinadas a reforçar as gravatas dos pilares.
11- PÉS- DIREITOS: Suportes das fôrmas das lajes. Geralmente feitos a de caibros ou varas de eucaliptos.
12 - PONTALETES: Suportes das fôrmas das vigas. Geralmente feitos de caibros ou varas de eucaliptos.
13 - ESCORAS (mãos - francesas): Peças inclinadas, trabalhando a compressão.
14 - CHAPUZES: Pequenas peças feitas de sarrafos, geralmente empregadas como suporte e reforço de pregação das peças de escoramento, ou como apoio extremo das escoras.
15 - TALAS: Peças idênticas aos chapuzez, destinadas à ligação e a emenda das peças de
escoramento.
16 - CUNHAS: Peças prismáticas, geralmente usadas aos pares.
17 - CALÇOS: Peças de madeira os quais se apoiam os pontaletes e pés direitos por intermédio de cunhas.
18 - ESPAÇADORES: Peças destinadas a manter a distância interna entre os painéis das formas de paredes, fundações e vigas.
19 - JANELAS: Aberturas localizadas na base das fôrmas, destinadas a limpeza.
20 - TRAVAMENTO: Ligação transversal das peças de escoramento que trabalham a flambagem.
21 - CONTRAVENTAMENTO: Ligação destinada a evitar qualquer deslocamento das fôrmas.
Consiste na ligação das fôrmas entre si.
quarta-feira, 21 de março de 2012
SISTEMA DE FÔRMAS: Materiais e ferramentas.
De acordo com o acabamento superficial das fôrmas pode-se definir o tipo de material a ser empregado na sua execução.
- Tábuas de madeira serrada
- Chapa de madeira compensada resinada
- Chapa de madeira compensada plastificada, além dos pregos, barras de ferro redondo, para serem utilizados sob forma de tirantes. Existem também, diferentes tipos de fôrmas metálicas assim como pontaletes tubulares.
a) Tábuas de madeira serrada:
Devem ter as seguintes qualidades:
- Elevado módulo de elasticidade e resistência razoável
- Não ser excessivamente dura
- Baixo custo
As tábuas mais utilizadas são o pinho de 2º e 3º, o cedrilho, timburi. e similares; sendo as bitolas comerciais mais comuns de: 2,5 x 30,0 cm ( 1" x 12 "), 2,5 x 25,0 cm ( 1"x 10 "), 2,5 x 20,0 cm ( 1" x 8" ).
As tábuas podem ser reduzidas a qualquer largura, desdobradas em sarrafos, dos quais
os mais comuns são os de 2,5 x 15,0 cm; 2,5 x 10,0 cm; 2,5 x 7,0 cm; 2,5 x 5,00 cm.
b) Chapas de madeira compensada:
As chapas de madeira compensada, mais usadas para fôrma, tem dimensões de 2,20 x 1,10 m e espessura que variam de 6,0; 10,0; 12,0mm.
As chapas tem acabamento resinado, para utilização em estruturas de concreto armado revestida, e acabamento plastificado, para utilização em estruturas de concreto armado aparente.
As chapas compensadas são compostas por diversas lâminas coladas ou por cola "branca" PVA, ou cola fenólica. As chapas coladas com cola fenólica são mais resistentes ao descolamento das lâminas quando submetidas a umidade.
c) Escoramentos :
Podemos utilizar para escoramentos pontaletes de eucaliptos ou peças de peroba como os cibros 5,0 x 6,0 cm; 5,0 x 7,0 cm; 8,0 x 8,0 cm; as vigas 6,0 x 12,0cm e 6,0 x 16,0 cm, além dos escoramentos tubulares metálicos.
Quando os pontaletes forem apoiar no terreno, para evitar recalques, devemos colocar tábuas ou pranchas que deverão ser maiores quando mais fraco for os terrenos, de modo que as cargas dos pontaletes seja distribuída numa área maior.
Prever cunhas duplas nos pés de todos os pontaletes para possibilitar uma desforma mais fácil, e nos vãos intermediários dos escoramentos, devem com certeza serem colocados, de modo a permitir a colocação das contra flechas.
Nos pontaletes com mais de 3,00m, prever travamentos horizontais e contravontamentos para evitar flambagem.
Cuidado com emendas nos pontaletes !!!
Cada pontalete de madeira só poderá ter uma emenda, a qual não pode ser feita no terço médio do seu comprimento. Nas emendas, os topos das duas peças devem ser planos e normais ao eixo comum. Devem, nestes casos, ser pregados cobre juntas de sarrafos em toda a
volta das emendas.
d) Pregos:
Os pregos obedecem as normas EB-73 e PB-58/ ABNT. A designação dos pregos com cabeça será por dois nºs.
a x b .(Tabela 11.2)
a = refere ao diâmetro, é o nº do prego na Fiera Paris
ex: 15 = 2,4 mm 18 = 3,4 mm
b = representa o comprimento medido em "linhas" - 2,3 mm, unidade correspondente a 1/12 da polegada antiga.
Tabela 11.2 - Dimensões dos pregos em "mm"
Os pregos mais utilizados para a execução das fôrmas são:
- Fôrmas de tábuas: 18 x 27 19 x36
- Fôrmas de chapas: 15 x 15 18 x 27
- Escoramentos: 19 x 36 18 x 27
- Fôrmas de chapas: 15 x 15 18 x 27
- Escoramentos: 19 x 36 18 x 27
O diâmetro deve ser escolhido entre 1/8 e 1/10 da espessura da peça de menor espessura.
Devemos deixar os materiais em locais cobertos , protegidos do sol e da chuva. No manuseio das chapas compensadas deve-se tomar o cuidado para não danificar os bordos.
Para a execução das fôrmas além das ferramentas de uso do carpinteiro, como o martelo; serrote; lima; etc., se utiliza uma mesa de serra circular e uma bancada com gabarito para a montagem dos painéis (Figura 11.4).
Figura 11.4 - Bancada com gabarito para montagem dos painéis das fôrmas A mesa de serra deve ter uma altura e todos os sistemas de proteção que permita proceder ao corte de uma seção de uma só vez e as dimensões da mesa de serra devem ser coerentes com as dimensões das peças a serrar, e ainda é de grande importância adotar um disco de serra com dentes compatíveis com o corte a ser feito (Figura 11.5).
Figura 11.5 - Tipos de disco para corte de tábuas e chapas compensadas
terça-feira, 20 de março de 2012
SISTEMA DE FÔRMAS E ESCORAMENTOS CONVENCIONAIS.
Para se ter a garantia de que uma estrutura ou qualquer peça de concreto armado seja executado fielmente ao projeto e tenha a forma correta, depende da exatidão e rigidez das fôrmas e de seus escoramentos.
Geralmente as fôrmas tem a sua execução atribuída aos mestres de obra ou encarregados de carpintaria, estes procedimentos resultam em consumo intenso de materiais e mão-de-obra, fazendo um serviço empírico, as fôrmas podem ficar superdimensionadas ou subdimensionadas. Hoje existe um grande elenco de alternativas para confecção de fôrmas, estudadas e projetadas, para todos os tipos de obras.
As fôrmas podem variar cerca de 40% do custo total das estruturas de concreto armado.
Considerando que a estrutura representa em média 20% do custo total de um edifício, concluímos que racionalizar ou otimizar a forma corresponde a 8% do custo de construção.
Nessa análise, estamos considerando os custos diretos, existem os chamados indiretos, que podem alcançar níveis representativos. No ciclo de execução da estrutura (forma, armação e concreto), o item forma é geralmente, o caminho crítico, responsável por cerca de 50% do prazo de execução do empreendimento. Portanto, o seu ritmo estabelece o ritmo das demais atividades e, eventuais atrasos. A forma é reponsável por 60% das horas-homem gastas para execução da estrutura os outros 40% para atividade de armação e concretagem.
Portanto devemos satisfazer alguns requisitos para a sua perfeita execução, que são:
a) Devem ser executadas rigorosamente de acordo com as dimensões indicadas no projeto, e ter a resistência necessária.
b) Devem ser praticamente estanques.
c) Devem ser projetadas para serem utilizadas o maior número possível de vezes.
Na concretagem devemos tomar algumas precauções, em relação as fôrmas, para que a estrutura não seja prejudicada:
a) Antes de concretar, as fôrmas devem ser limpas.
b) Antes de concretar, as fôrmas devem ser molhadas até a saturação.
c) Não colocar a agulha do vibrador entre a fôrma e as armaduras, isso pode danificar os painéis.
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