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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Sistema de Fôrmas Deslizante

São sistemas de fôrmas que deslizam verticalmente impulsionadas por macacos hidráulicos com aproximadamente 1,2 ton. de capacidade, sendo que a plataforma de trabalho dos operários sobe junto com a fôrma, o  processo exige concretagem contínua. São de pequena altura, e apoiadas por barras de aço presas nas paredes de concreto (Figura 11.20).

Esse sistema se aplica especialmente às obras verticais de reservatórios elevados, silos verticais, núcleos de prédios, poços de elevador e escadas, revestimentos de poços, grandes pilares, chaminés cilíndricas e torres para telecomunicações.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Sistema pesado de fôrmas

São sistemas nos quais que se utilizam gruas para o içamento da fôrma. Consiste essa modalidade de escoramento na utilização da chamada mesa voadora, que é uma estrutura metálica forrada por compensado sobre vigas mistas em alumínio ou aço.

Essa estrutura fica apoiada sobre escoras ou treliças metálicas sob roldanas para a  locomoção do sistema,para que, após a desforma, todo o conjunto seja levado à lateral da  edificação e transportado por meio de grua para os pavimentos ou área de trabalho superiores  ou próximos. As mesas voadoras pesam em média de 0,4 a 0,8 kN/m2. As principais  aplicações desses sistemas são os muros, paredes, galerias e principalmente lajes.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Sistema médio de fôrmas

São sistemas que se utilizam equipamentos para o içamento dos painéis com a  utilização, por exemplo, de grua ou guindaste.

Esses painéis são  estruturados e a forma pesa em média de 0,6 a 1,00 kN/m2. São  utilizados compensados e vigas metálicas em aço ou alumínio

Os painéis estruturados tem grandes aplicações em obras-de-arte, barragens,  reservatórios, paredes e núcleos de edificações.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

SISTEMA DE FORMA LEVE

São sistemas em que se utiliza mão-de-obra manual, ou seja, não necessitando do emprego de equipamentos para o içamento das peças. São encontradas de tres maneiras:

a)  Madeira: o escoramento das vigas são executadas em madeira por sistema chamados de garfos ou H de viga, e as lajes formadas por escoras, longarinas e transversinas de madeira (Figura 11.18).

Figura 11.18 - Escoramento de madeira tipo "H"




b)  Misto: É um sistema que utiliza escoramento metálico com finalidade de suporte de carga  sendo a fôrma revestida com chapas de compesado e podem ser dimensionadas para uma  pressão que pode chegar até 60k/m². O peso próprio dessas formas variam de 0,4 a 0,6kN/m², sendo sua aplicação feita manualmente, e somente se necessário, às vezes utiliza-se roldanas e corda para a subida vertical do equipamento (Figura 11.19).

Figura 11.19 - Escoramento metálico


c)  Industrializado metálico: São aqueles sistemas em que praticamente se utilizam elementos  metálicos para fôrma e escoramento. compostos por painéis leves constituídos, geralmente,  por uma estrutura de alumínio e compensado, forrando o painel. As fôrmas metálicas  chegam a Ter um peso próprio de aproximadamente 0,13kN/m2, consistindo como  bastante leves.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Juntas das Fôrmas

As juntas das fôrmas devem ser fechadas para evitar o vazamento da nata de cimento  que pode causar rebarbas ou vazios na superfície do concreto. Pode ser utilizado mata-juntas,  fita adesiva e até mastiques elásticos (Figura 11.16).

Devemos evitar o fechamento das juntas com papel de sacos de cimento ou de jornais,  o que não é muito eficiente. Isso pode ocorrer principalmente em pequenas obras.

Figura 11.16 - Fechamento das juntas de fôrma utilizando mata-juntas e fita adesiva
 
Recomendações:

- Fazer o fechamento das juntas  pouco antes da concretagem
- Colocar as tábuas das formas com o lado do  cerne voltado para dentro (Figura 11.17),  para evitar que as juntas se abram.


Figura 11.17 - Detalhe da fôrma utilizando tábuas

domingo, 5 de janeiro de 2014

PILARES - UTILIZAÇÀO DE SISTEMAS DE FÔRMAS E ESCORAMENTOS

Os pilares são formados por painéis verticais travados por gravatas. Quando os pilares forem concretados antes das vigas, para garantir o prumo, temos que prever contraventamentos em duas direções perpendiculares entre si  (Figuras 11.6 e 11.7) os quais  deverão estar bem apoiados no terreno em estacas firmemente batidas ou engastalhos nas  bases, lajes etc... Devem ser bem fixados com pregos (18x27 ou 19x36) nas ligações com a  fôrma e com os apoios (estacas ou engastalhos).

Em pilares altos, prever contraventamentos em dois ou mais pontos de altura, e nos  casos de contraventamentos longos prever travessas com sarrafos para evitar flambagem  (Figuras 11.6 e 11.7).

Figura 11.6 - Detalhes do escoramento e contraventamentos em pilares


Figura 11.7 - Detalhes do escoramento e contraventamentos em pilares bem como das janelas
Devemos colocar gravatas com dimensões proporcionais às alturas dos pilares para que  empuxo lateral do concreto fresco.  Na parte inferior dos pilares, as distância entre as gravatas devem ser máximo de 30 a  40 cm. Não  devemos esquecer de deixar na base dos pilares uma janela para a limpeza e  lavagem do fundo, bem como deixar janelas intermediárias, a cada 2,0m (Figura 11.7), para  concretagem em etapas nos pilares altos. Esta janela tem a função de facilitar a vibração  evitando a desagregação do concreto, responsável pela formação de vazios nas peças  concretadas"bicheiras".

Tipos de gravatas usuais para o fechamento dos painéis dos pilares:

- Tipo 1 = sarrafo simples, de 2,5 x 7,0 ou 10 cm
- Tipo 2 = dois sarrafos de 2,5 x 7,0 ou 10 cm
- Tipo 3 = caibro com dois sarrafos de 2,5 x 7,0 ou 10,0 cm


Figura 11.8 - Tipos de gravatas utilizadas em pilares

Além das gravatas podemos reforçar as formas dos pilares com arame recozido nº12 ou  nº 10 (seção 2), ou ainda com espaguetes, tensores, que podem ser introduzidas dentro de  tubos plásticos para serem reaproveitados ( seção 3) (Figura 11.9).



Figura 11.9 - Tipos de reforços em gravatas

sexta-feira, 30 de março de 2012

Sistema de fôrmas deslizante.


São sistemas de fôrmas que deslizam verticalmente impulsionadas por macacos hidráulicos com aproximadamente 1,2 ton. de capacidade, sendo que a plataforma de trabalho dos operários sobe junto com a fôrma, o processo exige concretagem contínua. São de pequena altura, e apoiadas por barras de aço presas nas paredes de concreto (Figura 11.20).

Esse sistema se aplica especialmente às obras verticais de reservatórios elevados, silos verticais, núcleos de prédios, poços de elevador e escadas, revestimentos de poços, grandes pilares, chaminés cilíndricas e torres para telecomunicações.







Figura 11.20 - Fôrma deslizante

quinta-feira, 29 de março de 2012

Formas: Sistema trepante e auto-trepante.


São sistemas que com carro e cursor variável permitem deslocar a fôrma para frente e para trás na plataforma de trabalho, sem grua. Podem ser empregados em estruturas com mais de 100m de altura, sendo as fôrmas elevadas por comando hidráulicos.
Figura 11.20 - Fôrma deslizante

quarta-feira, 28 de março de 2012

Sistema pesado de fôrmas.


São sistemas nos quais que se utilizam gruas para o içamento da fôrma. Consiste essa  modalidade de escoramento na utilização da chamada mesa voadora,  que é uma estrutura  metálica forrada por compensado sobre vigas mistas em alumínio ou aço.
 
Essa estrutura  fica apoiada  sobre  escoras ou  treliças metálicas  sob  roldanas para a  locomoção do sistema,para que,  após a desforma,   todo o conjunto seja  levado à  lateral da  edificação e transportado por meio de grua para os pavimentos ou área de trabalho superiores  ou próximos. As mesas voadoras pesam em média de 0,4 a 0,8 kN/m2. As principais aplicações  desses sistemas são os muros, paredes, galerias e principalmente lajes.

terça-feira, 27 de março de 2012

Sistema médio de fôrmas.


São   sistemas   que   se   utilizam  equipamentos   para   o   içamento   dos   painéis   com  a  utilização, por exemplo, de grua ou guindaste.

Esses painéis são estruturados e a  forma pesa em média de 0,6 a 1,00 kN/m2.  São  utilizados compensados e vigas metálicas em aço ou alumínio

Os   painéis   estruturados   tem   grandes   aplicações   em   obras-de-arte,   barragens, reservatórios, paredes e núcleos de edificações.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Sistema de forma leve.


São  sistemas  em que  se utiliza mão-de-obra manual,  ou  seja,  não necessitando do  emprego de equipamentos para o içamento das peças. São encontradas de tres maneiras:
 
a) Madeira : o escoramento das vigas são executadas em madeira por sistema chamados de  garfos ou H de viga, e as lajes formadas por escoras, longarinas e transversinas de madeira  (Figura 11.18).
 
b) Misto  :É um sistema que utiliza escoramento metálico com finalidade de suporte de carga  sendo a fôrma revestida com chapas de compesado e podem ser dimensionadas para uma  pressão que  pode   chegar   até  60k/m².  O  peso  próprio dessas   formas  variam de  0,4  a  0,6kN/m²,   sendo   sua   aplicação   feita  manualmente,   e   somente   se   necessário,   às   vezes  utiliza-se roldanas e corda para a subida vertical do equipamento (Figura 11.19).

Figura 11.18 - Escoramento de madeira tipo "H"

Figura 11.19 - Escoramento metálico

c) Industrializado metálico: São aqueles sistemas em que praticamente se utilizam elemento metálicos para fôrma e escoramento. compostos por painéis leves constituídos, geralment por  uma  estrutura  de  alumínio  e  compensado,   forrando o painel.  As  fôrmas  metálic chegam  a   Ter   um  peso   próprio   de   aproximadamente   0,13kN/m2,   consistindo   com bastante leves.

domingo, 25 de março de 2012

SISTEMA DE FÔRMAS: Juntas.


As juntas das fôrmas devem ser fechadas para evitar o vazamento da nata de cimento  que pode causar rebarbas ou vazios na superfície do concreto. Pode ser utilizado mata-juntas,  fita adesiva e até mastiques elásticos (Figura 11.16).

Devemos evitar o fechamento das juntas com papel de sacos de cimento ou de jornais,  o que não é muito eficiente. Isso pode ocorrer principalmente em pequenas obras.

Figura 11.16 - Fechamento das juntas de fôrma utilizando mata-juntas e fita adesiva

Recomendações:

- Fazer o fechamento das juntas  pouco antes da concretagem
- Colocar as tábuas das formas com o lado do   cerne voltado para dentro (Figura 11.17),  para evitar que as juntas se abram.

Figura 11.17 - Detalhe da fôrma utilizando tábuas

sábado, 24 de março de 2012

SISTEMA DE FÔRMAS: Nas vigas e lajes.


As   fôrmas   das   vigas   são   constituídas   por   painéis   de   fundo   e   painéis   das   faces  firmemente travadas por gravata, mãos-francesas e sarrafos de pressão. Devemos certificar se  as formas tem as amarrações, escoramentos e contraventamentos suficientes para não sofrerem  deslocamentos   ou   deformações   durante   o   lançamento   do   concreto.  E  verificarmos   se   as  distâncias entre eixos (para o sistema convencional) são as seguintes:

- para as gravatas : 0,50, 0,60 a 0,80m
- para caibros horizontais das lajes : 0,50 m
- entre mestras ou até apoio nas vigas : 1,00 a 1,20m
- entre pontaletes das vigas e mestras das lajes : 1,00m

Nas   formas   laterais   das   vigas,   que   não   são   travadas   pelos   painéis   de   laje,   não   é  suficiente a colocação de gravatas ancoradas através do espaço interior das fôrmas com arame  grosso  (arame  recozido nº  10),   espaguetes  ou  tensores  ,  principalmente nas vigas altas,  é  necessário prever também um bom escoramento lateral com as mãos francesas entre a parte  superior da gravata e a travessa de apoio (Figura 11.11) ou contra o piso ou terreno, evitando  as "barrigas" ou superfícies tortas.

Na base da forma e sobre as guias é importante pregar um sarrafo denominado “sarrafo
de pressão”, para evitar a abertura da forma (Figura 11.11).

Figura 11.11 - Detalhe de uma fôrma de viga Outros tipos de fôrmas e escoramentos de vigas:

Figura 11.12 - Detalhe de fôrma de vigas de pequena dimensão (Cardão, 1969)

Figura 11.13 - Detalhe da Fôrma das vigas sem sarrafo de pressão

Figura 11.14 - Detalhes da fôrma das lajes maciças

Figura 11.15a - Detalhes da fôrma das lajes maciças conjugado com vigas

Figura 11.15b - Detalhes da fôrma das lajes maciças conjugado com vigas

sexta-feira, 23 de março de 2012

SISTEMA DE FÔRMAS: Pilares - Detalhes de utilização.


Os pilares são formados por painéis verticais travados por gravatas. Quando os pilares  forem   concretados   antes   das   vigas,   para   garantir   o   prumo,   temos   que   prever  contraventamentos em duas direções perpendiculares entre si (Figuras 11.6 e 11.7) os quais  deverão  estar  bem apoiados  no  terreno em  estacas  firmemente batidas ou engastalhos  nas  bases, lajes etc...  Devem ser bem fixados com pregos (18x27 ou 19x36) nas ligações com a  fôrma e com os apoios (estacas ou engastalhos).

Em pilares altos,  prever contraventamentos em dois ou mais pontos de altura,  e nos  casos   de   contraventamentos   longos   prever   travessas   com  sarrafos   para   evitar   flambagem  (Figuras 11.6 e 11.7).


Figura 11.6 - Detalhes do escoramento e contraventamentos em pilares

Devemos colocar gravatas com dimensões proporcionais às alturas dos pilares para que  possam resistir ao empuxo lateral do concreto fresco.

Na parte inferior dos pilares, as distância entre as gravatas devem ser máximo de 30 a  40 cm.  Não devemos esquecer  de deixar na base dos pilares uma  janela para a  limpeza e  lavagem do fundo,  bem como deixar  janelas intermediárias, a cada 2,0m (Figura 11.7),  para  concretagem  em etapas  nos  pilares   altos.  Esta  janela  tem  a  função de  facilitar  a vibração evitando   a   desagregação   do   concreto,   responsável   pela   formação   de   vazios   nas   peças  concretadas"bicheiras".

Figura 11.7 - Detalhes do escoramento e contraventamentos em pilares bem como das janelas

Tipos de gravatas usuais para o fechamento dos painéis dos pilares:

- Tipo 1 = sarrafo simples, de 2,5 x 7,0 ou 10 cm
- Tipo 2 = dois sarrafos de 2,5 x 7,0 ou 10 cm
- Tipo 3 = caibro com dois sarrafos de 2,5 x 7,0 ou 10,0 cm

Figura 11.8 - Tipos de gravatas utilizadas em pilares (Cardão.1969)

Além das gravatas podemos reforçar as formas dos pilares com arame recozido nº12 ou  nº 10  (seção 2),  ou ainda com espaguetes,   tensores,  que podem ser  introduzidas dentro de  tubos plásticos para serem reaproveitados ( seção 3) (Figura 11.9).

Figura 11.9 - Tipos de reforços em gravatas


Figura 11.10 - Modelos de tensores e espaguetes utilizados em fôrmas

quinta-feira, 22 de março de 2012

Peças utilizadas na execução das fôrmas.


São dados diversos nomes às peças que compõem as fôrmas e seus escoramentos as mais comuns são:

1 -  PAINÉIS:   Superfícies planas, formadas por tábuas ou chapas, etc. Os painéis formam os pisos das lajes e as faces das vigas, pilares, paredes.

2  -  TRAVESSAS:   Peças   de   ligações   das   tábuas   ou   chapas,   dos   painéis   de   vigas,   pilares,
paredes, geralmente feitas de sarrafos ou caibros.

3 -  TRAVESSÕES: Peças de suporte empregados somente nos escoramentos dos painéis de lajes, geralmente feitas de sarrafos ou caibros.

4   -  GUIAS:   Peças   de   suporte   dos   travessões.   Geralmente   feitas   de   caibros   ou   tábuas trabalhando a cutelo ( espelho ), no caso de utilizar tábuas, os travessões são suprimidos.

5 - FACES:  Painéis que formam os lados das fôrmas das vigas.

6 - FUNDO DAS VIGAS: Painéis que forma a parte inferior das vigas.

7  -  TRAVESSAS DE APOIO:  Peças  fixadas  sobre as  travessas verticais das  faces da viga, destinadas   ao apoio dos painéis de  lajes e das peças de suporte dos painéis de  laje  (travessões e guias).

8 - CANTONEIRAS: Peças triangulares pregadas nos ângulos internos das fôrmas.

9 - GRAVATAS: Peças que ligam os painéis das formas dos pilares, colunas e vigas.

10 - MONTANTES: Peças destinadas a reforçar as gravatas dos pilares.

11-  PÉS- DIREITOS: Suportes das fôrmas das lajes. Geralmente feitos a de caibros ou varas  de eucaliptos.

12 - PONTALETES: Suportes das fôrmas das vigas. Geralmente feitos de caibros ou varas de  eucaliptos.

13 - ESCORAS (mãos - francesas): Peças inclinadas, trabalhando a compressão.

14 -  CHAPUZES: Pequenas peças feitas de sarrafos, geralmente empregadas como suporte e  reforço de pregação das peças de escoramento, ou como apoio extremo das escoras.

15  -  TALAS:  Peças  idênticas aos chapuzez,  destinadas à  ligação e a emenda das peças de
escoramento.

16 - CUNHAS: Peças prismáticas, geralmente usadas aos pares.

17 - CALÇOS: Peças de madeira os quais se apoiam os pontaletes e pés direitos por intermédio  de cunhas.

18 - ESPAÇADORES: Peças destinadas a manter a distância interna entre os painéis das formas  de paredes, fundações e vigas.

19 - JANELAS: Aberturas localizadas na base das fôrmas, destinadas a limpeza.

20   -  TRAVAMENTO:   Ligação   transversal   das   peças   de   escoramento   que   trabalham  a  flambagem.

21 - CONTRAVENTAMENTO: Ligação destinada a evitar qualquer deslocamento das fôrmas.

Consiste na ligação das fôrmas entre si.

quarta-feira, 21 de março de 2012

SISTEMA DE FÔRMAS: Materiais e ferramentas.


De acordo com o acabamento superficial das fôrmas pode-se definir o tipo de material a ser empregado na sua execução.

- Tábuas de madeira serrada
- Chapa de madeira compensada resinada
-  Chapa   de  madeira   compensada     plastificada,     além  dos   pregos,   barras   de   ferro redondo,  para  serem utilizados   sob  forma de  tirantes.  Existem  também,  diferentes  tipos de fôrmas metálicas assim como pontaletes tubulares.

a) Tábuas de madeira serrada:

Devem ter as seguintes qualidades:

- Elevado módulo de elasticidade e resistência razoável
- Não ser excessivamente dura
- Baixo custo

As tábuas mais utilizadas são o pinho de 2º e 3º, o cedrilho, timburi. e similares; sendo  as bitolas comerciais mais comuns de: 2,5 x 30,0 cm ( 1" x 12 "), 2,5 x 25,0 cm ( 1"x 10 "), 2,5  x 20,0 cm ( 1" x  8" ).

As tábuas podem ser reduzidas a qualquer largura, desdobradas em sarrafos, dos quais
os mais comuns são os de 2,5 x 15,0 cm; 2,5 x 10,0 cm; 2,5 x 7,0 cm; 2,5 x 5,00 cm.

b) Chapas de madeira compensada:

As chapas de madeira compensada, mais usadas para fôrma, tem dimensões de 2,20 x  1,10 m e espessura que variam de 6,0; 10,0; 12,0mm.

As chapas tem acabamento resinado, para utilização em estruturas de concreto armado  revestida,   e   acabamento   plastificado,   para   utilização   em  estruturas   de   concreto   armado  aparente.

As   chapas   compensadas   são   compostas   por   diversas   lâminas   coladas   ou   por   cola  "branca" PVA, ou cola fenólica. As chapas coladas com cola fenólica são mais resistentes ao  descolamento das lâminas quando submetidas a umidade.

c) Escoramentos :

Podemos utilizar para escoramentos pontaletes de eucaliptos ou peças de peroba como  os cibros 5,0 x 6,0 cm; 5,0 x 7,0 cm; 8,0 x 8,0 cm; as vigas 6,0 x 12,0cm e 6,0 x 16,0 cm, além  dos escoramentos tubulares metálicos.

Quando os pontaletes forem apoiar no terreno, para evitar recalques, devemos colocar  tábuas ou pranchas que deverão ser maiores quando mais fraco for os terrenos, de modo que  as cargas dos pontaletes seja distribuída numa área maior.


Prever cunhas duplas nos pés de  todos os pontaletes para possibilitar uma desforma  mais fácil, e nos vãos intermediários dos escoramentos, devem com certeza serem colocados,  de modo a permitir a colocação das contra flechas.

Nos   pontaletes   com   mais   de   3,00m,   prever   travamentos   horizontais   e  contravontamentos para evitar flambagem.

Cuidado com emendas nos pontaletes !!!

Cada pontalete de madeira só poderá  ter uma emenda,  a qual não pode ser  feita no  terço médio do seu comprimento. Nas emendas, os topos das duas peças devem ser planos e  normais ao eixo comum. Devem, nestes casos, ser pregados cobre juntas de sarrafos em toda a
volta das emendas.

d) Pregos:

Os pregos obedecem as normas EB-73 e PB-58/ ABNT. A designação dos pregos com  cabeça será por dois nºs.

a x b .(Tabela 11.2)

a = refere ao diâmetro, é o nº do prego na Fiera Paris
      ex: 15 = 2,4 mm 18 = 3,4 mm

b = representa o comprimento medido em "linhas" - 2,3 mm, unidade correspondente a 1/12 da polegada antiga.

Tabela 11.2 - Dimensões dos pregos em "mm"
Os pregos mais utilizados para a execução das fôrmas são:

- Fôrmas de tábuas:   18 x 27        19 x36
- Fôrmas de chapas:  15 x 15       18 x 27
- Escoramentos:         19 x 36       18 x 27
 
O diâmetro deve ser escolhido entre 1/8 e 1/10 da espessura da peça de menor espessura.
 
Devemos deixar os materiais em locais cobertos , protegidos do sol   e da chuva. No  manuseio das chapas compensadas deve-se tomar o cuidado para não danificar os bordos.
 
Para   a  execução  das   fôrmas   além das   ferramentas  de  uso do   carpinteiro,   como o  martelo; serrote; lima; etc., se utiliza uma mesa de serra circular e uma bancada com gabarito  para a montagem dos painéis (Figura 11.4).

Figura 11.4 - Bancada com gabarito para montagem dos painéis das fôrmas A mesa de  serra deve  ter  uma altura e  todos  os   sistemas de proteção que permita  proceder ao corte de uma seção de uma só vez e as dimensões da mesa de serra devem ser  coerentes com as dimensões das peças a serrar,  e ainda é de grande  importância adotar um  disco de serra com dentes compatíveis com o corte a ser feito (Figura 11.5).


Figura 11.5 - Tipos de disco para corte de tábuas e chapas compensadas

terça-feira, 20 de março de 2012

SISTEMA DE FÔRMAS E ESCORAMENTOS CONVENCIONAIS.


Para se ter a garantia de que uma estrutura ou qualquer peça de concreto armado seja  executado  fielmente ao projeto e  tenha a  forma correta,  depende da exatidão e  rigidez das  fôrmas e de seus escoramentos.

Geralmente   as   fôrmas   tem  a   sua   execução   atribuída   aos   mestres   de   obra   ou  encarregados de carpintaria, estes procedimentos resultam em consumo intenso de materiais e  mão-de-obra,   fazendo um  serviço empírico,  as  fôrmas podem  ficar   superdimensionadas ou  subdimensionadas.  Hoje existe um grande elenco de alternativas para confecção de  fôrmas,  estudadas e projetadas, para todos os tipos de obras.

As   fôrmas   podem variar   cerca  de  40% do   custo   total   das   estruturas  de   concreto  armado.

Considerando que a estrutura representa em média 20% do custo total de um edifício,  concluímos que racionalizar ou otimizar a forma corresponde a 8% do custo de construção.

Nessa análise, estamos considerando os custos diretos, existem os chamados indiretos,  que podem alcançar níveis representativos. No ciclo de execução da estrutura (forma, armação  e concreto), o item forma é geralmente, o caminho crítico, responsável por cerca de 50% do  prazo de execução do empreendimento. Portanto, o seu ritmo estabelece o ritmo das demais  atividades e, eventuais atrasos. A forma é reponsável por 60% das horas-homem gastas para  execução da estrutura os outros 40% para atividade de armação e concretagem.

Portanto devemos satisfazer alguns requisitos para a sua perfeita execução, que são:

a) Devem ser executadas rigorosamente de acordo com as dimensões  indicadas no  projeto, e ter a resistência necessária.
b) Devem ser praticamente estanques.
c) Devem ser projetadas para serem utilizadas o maior número possível de vezes.

Na concretagem devemos tomar algumas precauções, em relação as fôrmas, para que a  estrutura não seja prejudicada:

a) Antes de concretar, as fôrmas devem ser limpas.
b) Antes de concretar, as fôrmas devem ser molhadas até a saturação.
c) Não colocar a agulha do vibrador entre a fôrma e as armaduras, isso pode danificar  os painéis.

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