Este tipo de fundação é utilizado quando existe água, exige-se grandes profundidades e existe o perigo de desmoronamento das paredes. Neste caso, a injeção de ar comprimido nos tubulões impede a entrada de água, pois a pressão interna é maior que a pressão da água, sendo a pressão empregada no máximo de 3 atm, limitando a profundidade em 30m abaixo do nível d’água (Figura 3.10).
Isso permite que seja executados normalmente os trabalhos de escavação, alargamento do fuste e concretagem.
O equipamento utilizado compõe de uma câmara de equilíbrio e um compressor. Durante a compressão, o sangue dos homens absorve mais gases do que na pressão normal. Se a descompressão for feita muito rapidamente, o gás absorvido em excesso no sangue pode formar bolhas, que por sua vez podem provocar dores e até morte por embolia. Para evitar esse problema, antes de passar à pressão normal, os trabalhadores devem sofrer um processo de descompressão lenta (nunca inferior a 15 minutos) numa câmara de emergência (BRITO,1987).
Figura 3.10: Tubulão a ar comprimido
Estes tubulões são encamisados com camisas de concreto ou de aço. No caso de camisa de concreto, a cravação da camisa, abertura e concretagem da base é feita sob ar comprimido, pois o serviço é feito manualmente. Se a camisa é de aço, a cravação é feita1 a céu aberto com auxílio de um bate estacas e a abertura e concretagem do tubulão são feitos a ar comprimido.
CONTROLE DE EXECUÇÃO
– locação do centro do tubulão;
– cota do fundo da base do tubulão;
– verticalidade da escavação;
– alargamento da base;
– posicionamento da armadura, quando houver, e da armadura de ligação;
– dimensões (diâmetro) do tubulão;
– concretagem (não misturar o solo com o concreto e evitar que se formem vazios na base alargada;
– tubulão a ar comprimido: pressão do ar no interior do tubulão, risco de acidentes.
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