• Inspecionar visualmente o ambiente, detectando eventuais falhas ou imperfeições no assoalho, tais como frestas, aspereza (principalmente em cantos, escadas, soleiras e rodapés), defeitos de calafetação ou falhas de aplicação do verniz ou cera (remonte, respingos, etc...). Certificar-se de que o ambiente esteja limpo e protegido da umidade ou insolação excessiva.
FIGURA 69 - Abertura do furo para cavilha no assoalho
FIGURA 70 - Abertura do pré-furo parao parafuso de Fixação do assoalho
FIGURA 71 - Detalhe da fixação na emenda entre tábuas:
a) fixação com 4 parafusos b) fixação com 2 parafusos
Uma questão a ser considerada no revestimento das áreas molhadas (chuveiros, terraços descobertos, varandas) é a definição do tipo adequado de impermeabilização, e a realização do projeto específico para a aplicação deste tratamento. Pode-se classificar a impermeabilização em rígida ou flexível.
A impermeabilização rígida, é constituída pelos concretos e argamassas onde a utilização de um aditivo no seu preparo os torna impermeáveis. Nestes casos a impermeabilização permanece incorporada à estrutura perdendo sua função se aparecerem trincas. Por esta razão, recomenda-se para locais de baixo risco de movimentação da estrutura ou qualquer outro fenômeno que possa resultar em fissuras. São recomendadas para pisos de banheiros, cozinhas e áreas de serviço.
As impermeabilizações flexíveis subdividem-se em:
- plásticas: Constituem-se de pinturas especiais aplicadas sobre as superfícies a ser impermeabilizadas. Tem pouca durabilidade, ressecam e perdem a função quando constantemente expostas às intempéries. Possuem pouca elasticidade e não acompanham os movimentos da estrutura. São muito utilizadas em calhas e pequenas jardineiras.
- elásticas: Utilizam mantas pré-fabricadas. São aconselhadas para os terraços, marquises, etc.
- laminares: São também chamadas de pintura armada. São realizadas com elastômeros ou asfaltos, estruturadas com camadas de materiais rígidos como feltro asfáltico, tecidos de juta ou vidro, ou lâminas de alumínio. A estruturação é feita pela intercalação de camadas de materiais rígidos com asfaltos ou elastômeros.
A norma NBR 9575 fixas as condições gerais e específicas que devem ser obedecidas na elaboração de um projeto de impermeabilização. Além desta, outras normas complementares devem ser igualmente consultadas, tais como:
• NBR 8083 - materiais e sistemas utilizados em impermeabilização - Terminologia.
• EB 635 - Asfaltos oxidados para impermeabilização - Especificação
• NBR 8521 - Emulsões asfálticas com fibras de amianto para impermeabilização - Especificação
• NBR 9227 - Véu de fibras de vidro para impermeabilização - Especificação
• NBR 9228 - Feltros asfálticos para impermeabilização - Especificação
• NBR 9229 - Mantas de Butyl para impermeabilização - Especificação
• NBR 9396 - Elastômeros em solução para impermeabilização
• NBR 9685 - Emulsões asfálticas sem carga para impermeabilização - Especificação
• NBR 9686 - Solução asfáltica empregada como material de imprimação na impermeabilização - Especificação
• NBR 9687 - Emulsões asfálticas com carga para impermeabilização - Especificação
• NBR 9689 - Materiais e sistemas de impermeabilização - Classificação
• NBR 9690 - Materiais de polímeros para impermeabilização - Especificação
Nenhum comentário:
Postar um comentário