quinta-feira, 3 de maio de 2012

Acabamento: Revestimento de Pisos.


• Inspecionar visualmente o ambiente, detectando eventuais falhas ou imperfeições no assoalho, tais como frestas, aspereza (principalmente em cantos, escadas, soleiras e rodapés), defeitos de calafetação ou falhas de aplicação do verniz ou cera (remonte, respingos, etc...). Certificar-se de que o ambiente esteja limpo e protegido da umidade ou insolação excessiva.


                                     FIGURA 69 -  Abertura do furo para cavilha no assoalho 

                    FIGURA 70 - Abertura do pré-furo parao parafuso de Fixação do assoalho



                                   FIGURA 71 - Detalhe da fixação na emenda entre tábuas:
                                     a) fixação com 4 parafusos  b) fixação com 2 parafusos


Uma questão a ser considerada no revestimento das áreas molhadas (chuveiros, terraços descobertos, varandas) é a definição do tipo adequado de impermeabilização, e a realização do projeto específico para a aplicação deste tratamento. Pode-se classificar a impermeabilização em rígida ou flexível. 

A impermeabilização rígida, é constituída pelos concretos e argamassas onde a utilização de um aditivo no seu preparo os torna impermeáveis. Nestes casos a impermeabilização permanece incorporada à estrutura perdendo sua função se aparecerem trincas. Por esta razão, recomenda-se para locais de baixo risco de movimentação da estrutura ou qualquer outro fenômeno que possa resultar em fissuras. São recomendadas para pisos de banheiros, cozinhas e áreas de serviço.

As impermeabilizações flexíveis subdividem-se em:

- plásticas: Constituem-se  de pinturas  especiais  aplicadas sobre as superfícies a ser  impermeabilizadas. Tem  pouca durabilidade, ressecam e  perdem  a  função  quando constantemente expostas às intempéries. Possuem pouca elasticidade e não acompanham os movimentos da estrutura. São muito utilizadas  em  calhas  e pequenas jardineiras.

 - elásticas: Utilizam   mantas   pré-fabricadas. São   aconselhadas para os terraços,  marquises, etc.

-   laminares: São  também  chamadas   de   pintura   armada.  São   realizadas   com    elastômeros ou asfaltos, estruturadas com camadas de materiais rígidos como feltro asfáltico, tecidos de juta ou vidro, ou lâminas de alumínio. A estruturação é  feita pela intercalação de camadas de materiais rígidos com asfaltos ou elastômeros.

A norma NBR 9575 fixas as condições gerais e específicas que devem ser obedecidas na elaboração de um projeto de impermeabilização. Além desta, outras normas complementares devem ser igualmente consultadas, tais como:

•  NBR 8083 - materiais e sistemas utilizados em impermeabilização - Terminologia.

•  EB 635 - Asfaltos oxidados para impermeabilização - Especificação

•  NBR 8521 - Emulsões asfálticas com fibras de amianto para impermeabilização - Especificação

•  NBR 9227 - Véu de fibras de vidro para impermeabilização - Especificação

•  NBR 9228 - Feltros asfálticos para impermeabilização - Especificação

•  NBR 9229 - Mantas de Butyl para impermeabilização - Especificação

•  NBR 9396 - Elastômeros em solução para impermeabilização

•  NBR 9685 - Emulsões asfálticas sem carga para impermeabilização - Especificação

• NBR 9686 - Solução asfáltica empregada como material de imprimação na impermeabilização - Especificação
  
•  NBR 9687 - Emulsões asfálticas com carga para impermeabilização - Especificação

• NBR 9689 - Materiais e sistemas de impermeabilização - Classificação

•  NBR 9690 - Materiais de polímeros para impermeabilização - Especificação 

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