Optando-se pela cobertura utilizando estrutura e telhas, pode-se especificar: telhas cerâmicas, placas de ardósia, chapas metálicas, chapas de plástico, telhas de cimento, entre outras. Vale ressaltar que as telhas de fibro-cimento ou cimento-amianto, apesar de amplamente utilizadas no Brasil, possuem composição química comprovadamente cancerígena.
Para justificar a escolha de deterninada solução, deve-se considerar:
• a compatibilidade dos materiais empregados em relação ao sistema estrutural do edifício, observando as alternativas mais racionais de ligação entre eles;
• optar por processos que se caracterizem pela rapidez na execução, redução na mão-de-obra empregada e maior limpeza no canteiro de obras uma vez que as soluções artesanais podem representar um atraso na obra;
• a dimensão dos vãos que a cobertura terá que vencer, uma vez que algumas soluções se mostram mais eficientes que outras em função do vão;
• adequação aos recursos humanos e de equipamentos disponíveis na região onde se localiza a obra.
De maneira geral, na composição de um telhado deve-se ter em mente algumas regras fundamentais:
• a concordância entre os diversos planos de um telhado se fará sempre através da bissetriz dos ângulos (fig. 74);
• todos os planos terão a mesma altura no beiral;
• os planos devem ter sempre a mesma inclinação.
Figura 74 - Telhados: a concordância deve ser feita pela bissetriz dos ângulos.
Em qualquer dos casos, os detalhes importantes, que devem ser observados baseados em instruções dos fabricantes, são: inclinação mínima, recobrimentos, superposição de telhas de uma fiada para outra, despejo dos condutores, peças e acessórios especiais.
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