Fig. 8.23 - A Estaca-T |
A conceituaçào de segurança é totalmente diversa da utilizada para estacas isoladas. Contrariamente ao caso dessas últimas, onde a ruptura frágil é a regra geral, a fundação tipo Estaca-T é. praticamente, impossível dc sofrer ruptura por plastifícação do solo (ruptura geotécnica) . Se a carga aplicada à estaca atingir valores superiores dos previstos o que irá ocorrer será apenas um recalque adicional , de proporção relativamente moderada, jamais uma ruptura plena.
Análises numéricas assim como de casos de obras indicam que para fundações bem projetadas, a carga de trabalho do elemento vertical corresponderá a cerca de 80% de sua carga última, determinada
da maneira tradicional. O maior cuidado nesses casos é garantir-se que a carga transferida ao element o vertica l não irá supera r sua carga admissível estrutural. Dai o fato de dar-se preferência a elementos verticais de elevada resistência estrutural. Ao contrário das estacas convencionais onde o solo é, via de regra, o elo mais fraco da coriente, aqui o risco maior seria de o elemento vertical vir a receber cargas muito superiores às previstas e assim sc tornar o elemento mais vulnerável do conjunto.
Um bom projeto avaliará a carga "máxima maximôrum" possível de ser transferida ao elemento vertical e o dimensionará estruturalmente para esse nível de solicitação. Os controles rotineiramente disponíveis no caso de estacas pré-molda-das cravadas, tais como medidas de repique, medidas com o PDA (Pile Driving Analyser) e as provas de carga dinâmicas, poderão ser acionados para uma verificação de campo da capacidade de carga geotécnica do elemento vertical.
O requisito básico para o sucesso desse novo tipo de fundação é que o terreno sob o topo tenha características de resistência e de compressibilidade superiores a um certo mínimo. De uma maneira geral, solos com valores dc N ( . (N equivalente do SPT-T) iguais ou superiores a cerca de seis. permitem a utilização vantajosa desse tipo de fundação.
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