A nível da ligação entre elementos, pode referir-se a ligação entre duas paredes ortogonais. Caso esta ligação seja eficiente, a rigidez dessas duas paredes em conjunto é muito superior à rigidez das duas paredes consideradas em separado. Para este efeito é importante que em termos geométricos e de disposição de armaduras se assegure um correcto funcionamento na ligação entre paredes.
Por seu lado, a ligação de um núcleo vertical aos pisos deve também ser o mais eficaz possível o que por vezes se torna difícil, como nos casos em que a implantação da coluna de serviços se localiza junto ao núcleo de escadas, frequentemente sugerido pelos arquitectos, constituindo assim uma abertura de dimensões razoáveis que impedirá uma eficiente transmissão de esforços entre este núcleo e a laje como se ilustra na figura 2.2.
A redundância estrutural passa por criar alternativas na transmissão de cargas para o caso de
existir alguma falta de resistência num elemento estrutural. Esta traduz-se num número superior de
ligações que uma estrutura possui para além das necessárias para equilibrar as cargas aplicadas.
O efeito do comportamento assimétrico de estruturas, usualmente referido como tendo torção, é inconveniente do ponto de vista da resposta à acção sísmica. Isto deve-se ao facto de os pilares mais afastados do centro de rotação sofrerem esforços e deslocamentos mais elevados o que pode dificultar o seu dimensionamento e a adequada pormenorização. Como estudado no capítulo 7 da presente dissertação, para evitar este efeito é fundamental dotar as estruturas com rigidez tanto quanto possível distribuída, simetricamente nas duas direcções, no sentido de fazer coincidir os alinhamentos de mobilização das forças de inércia com a resultante das forças de restituição elástica, ou seja, fazer coincidir o centro de massa dos pisos com o centro de rigidez dos elementos verticais subjacentes. Este procedimento é, por vezes, difícil de impor totalmente tendo em conta a irregularidade das estruturas e a compatibilização com a arquitectura, gerando-se a possibilidade de dimensionar as estruturas de modo a acomodar alguma torção.
Mesmo que as considerações anteriores sejam verificadas, existem sempre factores que poderão provocar torção na estrutura, tais como o movimento diferenciado do solo, o facto dos elementos estruturais de ambos os lados da estrutura não plastificarem simultaneamente induzindo diferenças de rigidez temporárias e o facto de a normal utilização do edifício poder criar assimetrias de massa. Como tal, é aconselhável dotar as estruturas de uma importante rigidez de torção através da colocação de elementos resistentes o mais afastado possível do centro de rigidez.
A geometria do edifício em altura é um factor preponderante do comportamento sísmico de uma estrutura. Uma variação brusca na área, e consecutivamente na massa, de um piso poderá ter
implicações muito nefastas na transmissão das cargas dos pisos superiores para as fundações, particularmente se essa alteração implicar uma variação brusca de rigidez. No 7.3 estuda-se um modelo estrutural com estas características.
Verifica-se que os esforços resultantes da acção sísmica crescem de cima para baixo. Como tal, a existir variação de rigidez em altura deverá acompanhar a variação dos esforços e nunca o oposto. Tendo em conta as actuais exigências do ponto de vista da arquitectura, nem sempre é fácil garantir este requisito. A título de exemplo refira-se a supressão de um pilar ao nível do rés-do-chão como se ilustra na figura 2.3, onde o tipo de utilização destes espaços frequentemente o impõe, como no caso dos hotéis onde a malha de vãos optimizada para os quartos dos andares superiores se torna incompatível com a utilização do piso térreo. Estas variações terão de ser compensadas com o aumento de rigidez dos elementos verticais entre esses pisos.
Os pisos dos edifícios desempenham um papel fundamental na resistência à acção sísmica no sentido em que compatibilizam os deslocamentos em todos os elementos verticais, distribuindo os esforços horizontais pelos elementos, proporcionalmente à sua rigidez. Este facto resulta da grande rigidez das lajes no planto horizontal que impõem um comportamento quase de corpo rígido. Para se garantir este comportamento é necessário que a geometria em planta possua determinadas características, nomeadamente, que apresentem formas convexas e compactas, por exemplo rectângulos com lados de comprimentos semelhantes ou círculos. Plantas com formas em L, T ou U ou com uma dimensão muito superior à outra, têm grandes dificuldades em garantir o requisito de corpo rígido. Deste modo, é necessário conceber uma distribuição de rigidez adequada de modo a reduzir os efeitos da torção, como se viu anteriormente, e diminuir a concentração de esforços na zona das reentrâncias. Alternativamente, poder-se-ia dividir a estrutura em sub-estruturas independentes e com formas em planta mais convenientes, através da criação de juntas de dilatação entre elas. Contudo essa solução apresenta-se por vezes mais onerosa em termos de construção, de funcionalidade da arquitectura, e em manutenção. No 7.4 analisa-se um modelo estrutural com planta em forma de L estudando-se alguns dos efeitos acima referidos.
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