segunda-feira, 30 de abril de 2012

EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS DE PISO EM ASSOALHO DE MADEIRA.


RESUMO DOS ITENS DE INSPEÇÃO:

Condições para o início da execução do serviço

•  Verificar se a instalação e a conferência dos batentes de portas, marcos e contramarcos das janelas já foram finalizadas, bem como dos revestimentos internos de paredes e tetos;
•  Antes de proceder ao acabamento do assoalho, averiguar se já ocorreu a colocação das soleiras de pedra, dos caixilhos e vidros e se já foi concluída a pintura de paredes e tetos.

Colocação dos barrotes

•  Verificar o nivelamento dos barrotes com uma régua de alumínio com nível de bolha acoplado (a bolha deve encontrar-se entre as linhas);
• Checar a fixação de pregos e o espaçamento entre os barrotes, com tolerância de 5mm;


                                               FIGURA 63 - Posições dos pregos no barrote


                           FIGURA 64 - Execução do pré-furo para fixação do prego espiralado

                        FIGURA 65 - Detalhe da colocação do prego espiralado com martelo e punção

                                         FIGURA 66 - Detalhe da posição do prego espiralado


                                                  FIGURA 67 - Detalhe do uso do punção

•  Observar a colocação de barrotes de borda e soleiras.


 FIGURA 68 - “Aperto” da tábua, utilizando cunha e apoio de madeira

Colocação do assoalho.

Acabamento.

domingo, 29 de abril de 2012

MÉTODO EXECUTIVO – REVESTIMENTO DE FACHADA EM PASTILHAS CERÂMICAS


RESUMO DOS ITENS DE INSPEÇÃO

Condições para o início dos serviços

• Verificar as condições do emboço -  idade (mínimo de 14 dias), prumo, planeza, nivelamento de detalhes e  limpeza (ausência de restos de argamassa ou outro material);
•  Conferir a quantidade e a uniformidade do lote de peças cerâmicas;
•  Checar se todos os fios de prumo previstos estão posicionados;
• Averiguar se as instalações elétricas e hidráulicas que interferem no revestimento de fachada estão concluídas e testadas;
• Observar se os contramarcos das  janelas estão instalados e conferidos, incluindo o caimento adequado dos peitoris;
•  Verificar se foi concluído o arremate das coifas de cozinhas e das chaminés de aquecedores;
•  Certificar-se de que os equipamentos de proteção coletiva estão instalados e conferidos, atentando também para os EPIs.
Controle do assentamento

•  Averiguar a altura do cordão de argamassa colante (8mm), o seu tempo de abertura (teste do dedo) e a ocorrência de regiões sem aderência (som oco após 24h).

                                           FIGURA 55 - Espalhamento da argamassa colante 

                                                      FIGURA 56 - Formação dos cordões 

                           FIGURA 57 - Aplicação da argamassa de rejunte no tardoz das placas 

                                                FIGURA 58 - Posicionamento das placas 

                                                FIGURA 59 - Rebatimento com o tolete 

Desvios geométricos e regularidade

•  Verificar, visualmente, o nivelamento entre as pastilhas, a planeza do revestimento, o requadro das janelas, com especial atenção à inversão de caimentos, e a variação na espessura das juntas;
•  Avaliar a presença de dentes ou saliências por meio de régua de alumínio.
•  Juntas de controle
•  Verificar a espessura e a profundidade das juntas de controle, atentando para a conformidade com o projeto;
•  Observar a limpeza da base no momento de aplicação do mástique elástico.
Rejuntamento

•  Verificar a homogeneidade do preenchimento das juntas por inspeção visual; não devem haver falhas por falta ou excesso de rejunte. 
  
Retirada do papel

•  Conferir a remoção completa do papel sem o descolamento de pastilhas ouremoção do rejunte;
•  Atentar para a diluição adequada de soda cáustica (1:20).
                                FIGURA 60 - Molhagem do papel com solução de soda cáustica 

                                                     FIGURA 61 - Retirada do papel 

                                                  FIGURA 62 - Limpeza da superfície 

Limpeza

•  Verificar o aspecto visual do pano revestido, atentando para restos de papel ou cola ainda aderidos à superfície e manchas de argamassa de assentamento e/ou rejunte deixadas por falha de limpeza

TIPOS DE JUNTAS:

•  juntas de assentamento: entre as peças que compõem o revestimento. São necessárias devido ao desbitolamento dos revestimentos cerâmicos, devido à necessidade de alinhamento das peças além de impedirem a propagação de tensões de uma peça para outra, afastando o risco de flambagem do revestimento. Além disso, as juntas de assentamento exercem função de higiene, estética e facilitam a remoção de peças danificadas.
•  juntas estruturais: oriundas da estrutura de concreto.
•  juntas de movimentação ou juntas de expansão/contração

sábado, 28 de abril de 2012

MÉTODO EXECUTIVO – REVESTIMENTO EXTERNO EM PEÇAS CERÂMICAS.

RESUMO DOS ITENS DE INSPEÇÃO

Condições para o início dos serviços

• Verificar as condições do emboço -  idade (mínimo de 14 dias), prumo, planeza, nivelamento de detalhes e  limpeza (ausência de restos de argamassa ou outro material);
•  Checar a quantidade e a uniformidade do lote de peças cerâmicas;
•  Conferir se todos os fios de prumo previstos estão posicionados;
•  Certificar-se de que as instalações elétricas e hidráulicas que interferem no revestimento de fachada estão concluídas e testadas;
•  Averiguar se os contramarcos das janelas estão instalados e conferidos;
• Observar se os equipamentos de proteção coletiva estão instalados e conferidos, atentando também para os EPIs.

Controle do assentamento

•  Avaliar a altura do cordão de argamassa colante;
•  Observar o tempo de abertura (teste do dedo) e a ocorrência de regiões
sem aderência (som oco após 24h);
• Durante o assentamento, retirar  aleatoriamente algumas peças recém
colocadas, analisando o preenchimento do tardoz com argamassa colante.

                                  FIGURA 51 - Aplicação da argamassacolante sobre o emboço

                      FIGURA 52 - Técnica de dupla colagem: aplicação da argamassa colante sobre                                                             o  tardoz de peças cerâmicas 


                                          FIGURA 53  - Assentamento das peças cerâmicas

                        FIGURA 54 - Ajuste de posicionamentocom o cabo de madeira do martelo

Desvios geométricos e regularidade

• Verificar, visualmente, o nivelamento entre as peças, a planeza dorevestimento, a variação na espessura das juntas e a presença de dentesou saliências entre as peças, por meio de régua de alumínio.

Juntas de controle

•  Averiguar a espessura e a profundidade das juntas de controle, atentandopara a conformidade com o projeto;
•  Assegurar a limpeza da base no momento de aplicação do mastique elástico.

Rejuntamento

•  Verificar a homogeneidade do preenchimento das juntas entre peças por inspeção visual; não deve haver falhas por falta ou excesso de rejunte

Limpeza

•  Verificar o aspecto visual do pano revestido, atentando para restos de argamassa de assentamento e/ou rejunte deixados na superfície por falha de limpeza

sexta-feira, 27 de abril de 2012

MÉTODO EXECUTIVO – EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS CERÂMICOS PARA PISOS E PAREDES


Condições para o início dos serviços

•  Verificar as condições do emboço - idade (mínimo de 14 dias), prumo, planeza (precisão de 1 mm/m) e limpeza (ausência de restos de argamassa ou outro material);
•  Averiguar as condições do contrapiso - idade (mínimo de 14 dias), nivelamento, planeza (ondulações máximas de 1 mm/m), limpeza, ausência de restos de argamassa ou outro material), adequação dos caimentos e rebaixos;
•  Observar se todos os contramarcos das janelas estão chumbados e se os batentes já estão instalados ou com referência definida;
•  Verificar se as instalações hidráulicas e elétricas estão executadas e se o sistema de impermeabilização está  concluído e testado, com os ralos protegidos;
•  Avaliar se o lote de peças cerâmicas está uniforme quanto ao calibre e à tonalidade;
•  Checar se a quantidade de peças é suficiente para executar o serviço.

Assentamento

•  Verificar a altura do cordão de argamassa colante (8 mm para pisos e 6 mm para azulejos);

                                         FIGURA 45 - Espalhamento da argamassa colante

                                FIGURA 46 - Finalização do espalhamento de argamassa colante

                     FIGURA 47  - Aplicação do lado dentado da desempenadeira, formando os cordões 


•  Checar o tempo de abertura (“teste do dedo”);
•  Avaliar a presença de regiões sem aderência (som oco após 24 horas);
•  Observar se a desempenadeira não está com os dentes gastos.
•  Durante o assentamento, retirar  aleatoriamente algumas peças recém-colocadas, analisando o preenchimento da região de contato cerâmica-argamassa colante.
•  Caso as peças do revestimento formem mosaico decorativo, verificar se elas foram assentadas conforme o mosaico padrão.

Desvios geométricos e regularidade

•  Verificar o nivelamento entre as peças (avaliação visual);
•  Checar a planeza do revestimento (tolerar variações de 1 mm/m);
•  Observar se não existem dentes sobressalentes.

Juntas

•  Verificar as dimensões, o alinhamento e a aplicação de mastique nas juntas de expansão (pisos) e juntas estruturais, avaliando sua conformidade com o projeto ou com o PES 10;

Rejuntamento

•  Assegurar o intervalo mínimo de 24 horas para iniciar o rejuntamento dos pisos e três dias para as paredes;

                                  FIGURA 48 - Ajuste para o correto posicionamento das peças

                                FIGURA 49 - Detalhe do espaçamentoentre peças garantido                                                                     pelo posicionamento de espaçadores plásticos em forma de cruz


•  Verificar, visualmente, a abertura e o alinhamento das juntas;
•  Observar a homogeneidade do preenchimento das juntas entre peças por inspeção visual; não devem haver falhas por falta ou excesso de rejunte;
•  acabamento final obtido pelo frisamento deve ser liso e regular.

Limpeza

• Verificar um intervalo de 15 minutos para limpeza do rejuntamento com esponja molhada e um intervalo de  15 minutos para limpeza após o frisamento (com o auxílio de um pano seco);

                     FIGURA 50 - Detalhe do encontro entre pisos e paredes revestidos com cerâmica

•  Verificar o aspecto visual do pano revestido, atentando para manchas de argamassa de assentamento e/ou rejunte deixadas por falha de limpeza após a execução, bem como para as condições de limpeza e de organização do ambiente durante e após a execução do serviço.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

TEXTURA EM CONCRETO APARENTE .


  
Existem várias  formas  de  dar  textura  ao  concreto aparente. Nesse caso, a própria estrutura pode ser o revestimento do edifício. Obtém-se textura no concreto:

- pela colocação das fôrmas;
- pelo tipo de material utilizado como fôrma;
- após a retirada das fômas, com ferramentas;
- pelo tipo de agregado utilizado no concreto. Nesse particular, vale ressaltar os estudos que vem sendo desenvolvidos por  arquitetos e pesquisadores do país, sobre a utilização de materiais provenientes da britagem de mármores ou granitos como agregados.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

ACABAMENTOS NÃO ARGAMASSADOS: PLÁSTICO OU PAPEL


Estes  revestimentos  apresentam-se  em rolos e devem ser colados nas paredes da seguinte maneira: procede-se normalmente ao chapisco,  ao  emboço  e  ao  reboco  desempenado  com desempenadeira de madeira; emassa-se a parede com  massa  corrida  de PVA;  aplica-se  um  selador  também  a  base  de  PVA  e  cola-se  o revestimento.

terça-feira, 24 de abril de 2012

ACABAMENTOS NÃO ARGAMASSADOS: AÇO.


Pode-se usar a aço galvanizado ou inoxidável. O aço é um composto de ferro e carbono suscetível de adquirir através de têmpera (resfriamento súbito após  atingir  alta  temperatura)  um elevado grau de dureza e  tenacidade. O aço galvanizado  é  o  aço recoberto por uma camada de zinco metálico que tem a finalidade de proteger contra os efeitos da oxidação. O  aço  inoxidável é aquele que, na sua composição, além do ferro e do carbono recebe o cromo que lhe confere a capacidade de resistir à oxidação e corrosão.

Do processo de industrialização dos dois tipos de aço são obtidos elementos como chapas e perfis que podem  ser   utilizados como protetores-solar, fachadas, forros, porta, piso, detalhes,  etc. O processo de união se dá através de solda, colagem, porca, parafuso, rebites ou encaixe. 

O aço galvanizado tem como  acabamento  mais  comum  a pintura e pode também ser plastificado. O aço inoxidável pode sofrer vários processos de acabamento. Através de abrasão pode-se passar de uma superfície fosca e irregular a uma superfície lisa e regular  com várias passagens entre esses dois
tipos de acabamento. O aço escovado muito utilizado encontra-se nesse caso.

O ado inoxidável  pode  ainda ser pintado. 

Tanto o aço galvanizado como inoxidável não apresentam ferrugem; proporcionam a criação de  elementos leves e  delgados;  são de fácil manutenção e limpeza; têm grande resistência ao fogo; não absorvem umidade e são de grande durabilidade. No entanto,  são  bons condutores térmicos, permitindo a passagem de muito calor ou  frio; são  péssimos  isolantes acústicos  e o custo do material  e a mão-de-obra que executa o trabalho bastante elevado.

No memorial de especificações técnicas de um  projeto, quando houver a intenção de utilizar  revestimentos  em  aço,  alguns cuidados devem ser tomados:

  - designar o tipo de aço (galvanizado ou inoxidável);
  - designar o acabamento do aço (pintado, escovado, etc);
  - indicar os  elementos  adequados ao projeto (perfis, etc);
  - indicar as dimensões mais adequadas, inclusive a espessura;
  - indicar como serão feitas as ligações das peças;
  - indicar o fabricante escolhido.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

ACABAMENTOS NÃO ARGAMASSADOS: GESSO, MADEIRA.


GESSO - As chapas  de  gesso (usadas apenas  nas paredes internas) são  pregadas,  rejuntadas  e  tapadas  com   fita  adesiva, recebendo finalmente uma demão de pintura ou argamassa de gesso.

MADEIRA - É fixada  através de  encaixes  ou  pregos  e parafusos. Quando a madeira não é pintada, ela  deve  receber  verniz para protegê-la do sol e da chuva, no entanto, o verniz tem  que   ser refeito periodicamente. Os  revestimentos  de  madeira  para  paredes internas podem ser aplicados sob a forma de tábuas ou folhas, incluindo laminados  ou  compensados.  Os  lambris  (revestimento em tábuas de madeira) devem ser  assentados  sobre  caibros de madeira previamente fixados na alvenaria e aparafusados.

domingo, 22 de abril de 2012

ACABAMENTOS NÃO ARGAMASSADOS: PASTILHAS.


São  pequenas peças de argila  simples ou esmaltada coladas sobre papel grosso para facilitar a sua aplicação. Sua colocação é feita sobre massa grossa (com cimento) bem desempenada, usandose argamassa de cimento branco e caulim.(fig. 20) 

                                        Figura 44 - Retirada do papel na aplicação de pastilhas

É rejuntada com nata de cimento branco, após a retirada do papel (que fica na face externa) com soda cáustica e em seguida água. O papel só deve ser retirado depois da pega (2 dias). O excesso do rejuntamento é removido com estopa  e, para acabamento final, a parede pode ser lavada com solução de  ácido muriático com água na proporção de 1:3. Logo  em  seguida  (antes  do terceiro minuto, segundo  alguns  autores)  deve-se  lavar  a  parede apenas com água limpa para evitar que o ácido ataque as juntas.

sábado, 21 de abril de 2012

ACABAMENTOS NÃO ARGAMASSADOS: MÁRMORE OU GRANITO.


As placas de mármore  ou granito destinadas a revestir uma superfície de concreto deverão ter na contra-face grapas de ferro chumbadas. Nas que serão  aplicadas   sobe tijolos, dependendo da 
espessura,  dispensa-se  a  colocação  desses chumbadores.

Antes de aplicar a pedra é necessário   impermeabilizar a base com asfalto, seja ela de concreto ou alvenaria. Não se  deve permitir o acúmulo de umidade atrás da  pedra  podendo-se  deixar  um espaço para permitir a circulação de ar. Se a extensão  a ser revestida  com pedras exceder a 9m, é necessário utilizar juntas de dilatação para  a alvenaria. No caso de fachadas de edifícios ou paredes de  grande altura, as placas de mármore ou granito deverão ser dotadas de grampos metálicos fixados nas placas e chumbados na argamassa.

O espaço entre  a  placa de mármore ou granito e a parede pode  ser  preenchido  por  argamassa fluida de cimento e areia. 

A vantagem da utilização de  encaixes metálicos reguláveis na fixação de pedras em fachadas muito extensas, é o  fato de, por manterem as placas afastadas da parede, estes encaixes podem absorver as irregularidades decorrentes da concretagem da estrutura, permitindo a execução de panos de fachada perfeitamente lisos.

A complexidade crescente na realização  dos projetos de revestimentos em pedras levou ao surgimento dos projetos para produção de fachadas. Nestesprojetos o especialista,  com base no levantamento  in loco das medidas da obra, realiza a paginação das peças de  mármore ou granito, indicando os locais exatos para a fixação dos elementos metálicos responsáveis pelo suporte do conjunto. Com isso dá-se a  racionalização dos serviços de obra e garante-se maior qualidade no acabamento das obras finas.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

ACABAMENTOS NÃO ARGAMASSADOS: AZULEJOS


Recomenda-se emboço de cimento areia e saibro no traço de 1:5.

Sua colocação deve ser iniciada o mais tarde  possível, após  a  execução  do suporte,  devido à contração sofrida  pela argamassa até o quinquagésimo dia.

Este  fato  quando  ignorado  pode gerar tensões de aderência descolando o azulejo.

Os azulejos podem ser colados ou argamassados. Optando-se pela colocação uttilizando argamassa, as peças devem ser imersas na água durante 24 horas antes de seu assentamento, sendo retirados 30min antes de serem aplicadas.

Justifica-se esse procedimento para que os poros da face a ser aplicada (não vitrificada) se dilatem   permitindo melhor penetração da argamassa de junta que fixará o mesmo no emboço. Também por essa razão se utiliza argamassa de junta de cal,  areia  fina  e cimento branco. Ao se optar pela fixação com cola, os azulejos não devem ser molhados. Na opção de colar os azulejos vale ressaltar que eles não devem entrar em contato com a água.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

REVESTIMIENTOS: ACABAMENTOS NÃO ARGAMASSADOS.


São aqueles constituídos por elementos outros que  não a própria argamassa.

Nessas situações, são utilizados apenas  o emboço para regularização e a argamassa de junta ou cola  apropriada.  Neste grupo encontram-se azulejos,  pastilhas,  pedras  naturais,  madeira, plástico, laminados melamínicos, cortiça e papel.

AZULEJOS

MÁRMORE OU GRANITO.

PASTILHAS.

GESSO, MADEIRA.

AÇO.

PLÁSTICO OU PAPEL.

 

quarta-feira, 18 de abril de 2012

O que devemos verificar antes da concretagem - Plano de Concretagem.



Antes da concretagem devemos verificar um conjunto de medidas a  serem  tomadas antes do lançamento do concreto objetivando a qualidade da peça a ser concretada, que são

a) Fôrma e Escoramento

• Conferir a montagem baseada no projeto;
• Capacidade de suporte da fôrma relativo a deformações provocadas pelo peso próprio ou devido às operações de lançamento;
• Estanqueidade;
• Limpeza e aplicação de desmoldante;
• Tratamento da superfície de contato.

b) Armadura

• Bitolas, quantidades e dimensões das barras;
• Posicionamento;
• Fixação;
• Cobrimento das armaduras (pastilhas, espaçadores)
• Limpeza

c) Lançamento

• Programar antecipadamente o volume de concreto, início e intervalos das cargas;
• Programar o tempo previsto para o lançamento;
• Dimensionar a equipe envolvida no lançamento, adensamento e cura do concreto;
• Prever interrupções nos pontos de descontinuidade (juntas, encontros de pilares, paredes com vigas ou lajes);
• Especificar  a  forma de  lançamento  (convencional,  bomba estacionária,  autobomba com lança, esteira, caçamba);

• Providenciar equipamentos e dispositivos (carrinhos, jericas, guincho, guindaste, caçamba);
• Providenciar ferramentas diversas (enxada, pás, desempenadeiras, ponteiros, etc..)
• Providenciar tomadas de força para equipamentos elétricos;
• Durante o lançamento devemos evitar o acúmulo de concreto em determinados pontos da fôrma,   lançar o mais próximo da sua posição  final, evitar a segregação e o acúmulo de água na superfície do concreto, lançar em camadas horizontais de 15 a 30cm, a partir da extremidade para o centro das  fôrmas,   lançar nova camada antes do  início de pega da camada inferior, a altura de lançamento não deve ultrapassar a 2,0m;
• No   caso   de   lançamento   convencional   verificar:   o   intervalo   compatível   de   entrega   do concreto,   limitar  o  transporte a 60m,  preparar   rampas  e  caminhos  de acesso,   iniciar  a concretagem pela parte mais distante do local de recebimento do concreto;
• No caso de lançamento por bombas verificar: altura de lançamento, prever local de acesso e de posicionamento para os caminhões e bomba.

d) Adensamento

• Providenciar, vibradores de imersão (agulha), vibradores de superfície (réguas vibratórias), vibradores externos (vibradores de fôrma);
• O vibrador de imersão deve penetrar cerca de 5,0cm da camada inferior;
• Iniciar o adensamento logo após o lançamento;
• Evitar o adensamento a menos de 10cm da parede da fôrma devido a formação de bolhas de ar e perdade argamassa;

e) Cura

• Iniciar a cura tão logo a superfície concretada tenha resistência à ação da água;
• A cura deve ser contínua;

terça-feira, 17 de abril de 2012

Concreto: Consertos de falhas.


Devemos proibir, nas obras, que após a desforma de qualquer elemento da estrutura de concreto   armado   sejam  fechadas   falhas   (bicheiras)   do   concreto,   para   esconder   eventuais descuidos durante a concretagem ou por outro qualquer motivo.

Para os concertos nas falhas simples devemos assim proceder:

• remover o concreto solto, picotar e limpar bem o lugar a ser reparado.
• limpar bem as barras das armaduras descoberta removendo toda a ferrugem.
•  aplicar um adesivo a base de epóxi na superfície de contato do concreto e das barras de aço com o novo concreto de enchimento.
•  preenchimento do vazio,  com concreto  forte,  sendo aconselhável aplicar aditivo inibidor de retração (expansor).

Figura 11.36 - Método mais comum de consertos de falhas

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Concreto: Desforma.


A desforma deve ser realizada de forma criteriosa. Em estruturas com vãos grandes ou com balanços, deve-se pedir ao calculista um programa de desforma progressiva, para evitar tensões internas não previstas no concreto, que podem provocar fissuras e até trincas.

Quando os cimentos não forem de alta resistência inicial ou não for colocado aditivos que acelerem o endurecimento e a temperatura local for adequada, a retirada das fôrmas e do escoramento não deverá ser feito antes dos seguintes prazos:

• faces laterais 3 dias
• retirada de algumas escoras 7 dias
• faces inferiores, deixando-se algumas escoras bem encunhadas14 dias
• desforma total, exceto as do item abaixo 21 dias
• vigas e arcos com vão maior do que 10 m 28 dias

A desforma de estruturas mais esbeltas deve ser feita com muito cuidado, evitando-se
desformas ou retiradas de escoras bruscas ou choques fortes.

domingo, 15 de abril de 2012

Cimiento: Tempo de Cura.


Para   definir   o   prazo   de   cura,  motivo   de   constante   preocupação   de   engenheiros   e construtores nacionais, é necessário considerar dois aspectos fundamentais:

- a relação a/c e o grau de hidratação do concreto;
- tipo de cimento.

Para concretos com  resistência da ordem de 15Mpa devemos curar o concreto num período de 2 a dez dias, de acordo com a relação a/c utilizada e o tipo de cimento, conforme mostra a Tabela 11.8:

                Tabela 11.8 - Número de dias para cura de acordo com a relação a/c e do tipo de cimento

Há,   também, outros aspectos  importantes na determinação do  tempo  total de cura e não podem deixar de ser mencionados, uma vez que, de alguma forma, atuam sobre a cinética da reação de hidratação do cimento :

- condições locais, temperatura, vento e umidade relativa do ar;
- geometria das peças,  que pode  ser  definida pela  relação,  área de exposição/volume da peça.

Em  certas   condições,   haverá   necessidade   de   concretos   mais   compactos   (menos porosos), exigindo um prolongamento do período em que serão necessárias as operações de cura. Nessas condições haverá necessidade de considerar também a variável agressividade do
meio ambiente.

O maior   dano  causado   ao  concreto   pela   falta   da   cura   não  será   uma   redução   nas resistências à compressão, pelo menos nas peças espessas, que retêm mais água e garantem o grau  de   umidade   necessário  para   hidratar   o   cimento.  A  falta   de   uma   cura   adequada   age principalmente contra  a durabilidade das   estruturas,   a qual   é  inicialmente  controlada pelas propriedades   das   camadas   superficiais   desse   concreto.   Secagens   prematuras   resultam  em camadas   superficiais   porosas   com   baixa   resistência   ao   ataque   de   agentes   agressivos.

Ironicamente,   as   obras  mais   carentes   de   uma   cura   criteriosa   –  pequenas   estruturas,   com concreto   de   relação   a/c   elevada   –   são   as   que  menos   cuidados   recebem,   especialmente componentes estruturais,  como pilares e vigas.  Além disso,  é prática usual nos canteiros de obras cuidar da cura somente na parte superior das lajes.

sábado, 14 de abril de 2012

Cura: Sistemas para obtenção da perfeita hidratação do cimento.


A cura é um processo mediante o qual mantém-se um  teor  de umidade satisfatório, evitando a evaporação da água da mistura,  garantindo ainda,  uma  temperatura favorável ao concreto, durante o processo de hidratação dos materiais aglomerantes.

A cura é essencial para a obtenção de um concreto de boa qualidade.  A  resistência potencial, bem como a durabilidade do concreto, somente serão desenvolvidas totalmente, se a cura for realizada adequadamente.

Existem dois sistemas básicos para obtenção da perfeita hidratação do cimento:

1 – Criar um ambiente úmido quer por meio de aplicação contínua e/ou freqüente de água por meio de  alagamento,  molhagem,  vapor  d’água ou materiais de  recobrimento  saturados  de água, como mantas de algodão ou juta, terra, areia, serragem, palha, etc.

OBS.: Deve-se ter cuidados para que os materiais utilizados não sequem e absorvam a água do concreto.

2 – Prevenir a perda d’água de amassamento do concreto através do emprego de materiais selantes, como folhas de papel ou plástico impermeabilizantes, ou por aplicação de compostos líquidos para formação de membranas.

Cimiento: Tempo de Cura.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Cobrimento da armadura


A  importância  do  Cobrimento  de   concreto   na  armadura   é   de   vital   importância   na durabilidade mas também pelos benefícios adicionais, como por exemplo a resistência ao fogo.

É preocupante ao constatar que esse ponto é freqüentemente negligenciado.

Na execução, deve ser dada atenção apropriada aos espaçadores para armadura e uso de dispositivos para garantia efetiva do cobrimento especificado (Figura 11.34).

Devemos em todos os casos garantir o total cobrimento das armaduras, lembrando que o aço para concreto armado estará apassivado e protegido da corrosão quando estiver em um meio fortemente alcalino propiciando pelas reações de hidratação do cimento, devemos fazer cumprir os cobrimentos mínimos exigidos no projeto e dado pela Norma. (Tabela 11.7)

                                                   Tabela 11.7 - Cobrimento das armaduras


para tal podemos empregar:

•  pastilhas  (espaçadores):  plásticas ou de argamassa,  que além de mais econômicas, aderem melhor ao concreto e podem ser facilmente obtidas na obra, com o auxílio de formas de madeira, isopor (caixa de ovos), (para fazer gelo), metálica etc...
• cordões de argamassa.

Figura 11.34 - Pastilhas de argamassa
e = recobrimento



Figura 11.35 - Pastilhas plásticas

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Concretagem: Nas Lajes.


Após a armação,  devemos fazer a  limpeza das pontas de arame utilizadas na fixação das barras, através de imã, fazer a limpeza e umedecimento das formas antes de concretagem, evitando que a mesma absorva água do concreto. O umedecimento nas fôrmas de laje maciça não pode originar acúmulo de água, formando poças.Garantir que a armadura negativa fique posicionada na face superior, com a utilização dos chamados "Caranguejos." (Figura 11.31)
Figura 11.31 - Detalhe da colocação de caranguejos no posicionamento das armaduras das lajes

Recomendamos o uso de guias de nivelamento e não de pilaretes  de madeira para nivelarmos a superfície das lajes.(Figura 11.32)

 
Figura 11.32 - Detalhe das guias de nivelamento

Recomendamos ainda que as passarelas, para movimentação de pessoal no transporte de   concreto,   seja  feita  móveis   e   apoiadas   diretamente   sobre   as   formas,   independentes   da armadura  (Figura 11.33). 

Desta  forma evitaremos a vibração excessiva das armaduras com eventual risco de aderência na parte de concreto já parcialmente endurecido,  e a deslocação das mesmas principalmente as armaduras negativas.

 Figura 11.33 - Passarela para concretagem

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Concretagem: Nas vigas.


Deverá   ser   feito   formas,   contraventadas   a   cada   50cm,   através   de   gavatas,  mãos-francesas etc.,  par evitar,  no momento de vibração,  a sua abertura e vazamento da pasta de cimento.

Verificar a estanqueidade das fôrmas;

Limpar as fôrmas e molhá-las antes de concretar

As vigas deverão ser concretadas de uma só vez, caso não haja possibilidade, fazer as emendas à 45º (Figura 11.30).

As   emendas   de   concretagem  devem  ser   feitas   de   acordo   com  a   orientação do Engenheiro calculista. Caso contrário, a emenda deve ser feita a 1/4 do apoio, onde geralmente os esforços sÃo menores. 

Devemos evitar as emendas nos apoios e no centro dos vãos, pois ao momentos negativos e positivos, respectivamente, são máximos.

                                Figura 11.30 - Emendas de concretagem em vigas realizada à 450

Quando uma concretagem for interrompida por mais de três horas a sua retomada só poderá ser  feita 72 horas  - após a  interrupção;  este cuidado é necessário para evitar que a vibração do concreto novo,   transmitida pela armadura,  prejudique o concreto em  início de endurecimento. A superfície deve ser limpa, isenta de partículas soltas, e para maior garantia de aderência do concreto novo com o velho devemos:

1º retirar com ponteiro as partícula soltas
2º molhar bem a superfície e aplicar
3º  ou uma pasta de  cimento ou um  adesivo  estrutural  para preencher  os  vazios   e garantir a aderência.
4º o reinicio da concretagem deve ser feito preferêncialmente pelo sentido oposto.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Concretagem: Nos pilares.


Verificar o  seu prumo,  e  fazer com que a  fôrma  fique  travada nos "engastalhos",  e contraventá-las.

Engravatar  a  fôrma a cada aproximadamente 50 cm,  e em casos de pilares altos  a 2,00m fazer uma abertura "janela" para o lançamento do concreto, evitando com isso a queda do concreto de uma altura fazendo com que os agregados graúdos permaneçam no pé do pilar formando ninhos de pedra a vulgarmente chamado "bicheira".

Podemos ainda fazer uma outra abertura no pé do pilar para,  antes da concretagem, fazer a remoção e limpeza da sua base.

O concreto deverá ser vibrado com vibrador específico para tal, e não a "marteladas" como o usual.

Fazer um "cachimbo" nas janelas para facilitar a concretagem (Figura 11.29).

Figura 11.29 - Cachimbo para facilitar a concretagem

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Aplicação do concreto em estruturas.


Na aplicação do concreto devemos efetuar o adensamento de modo a torná-lo o mais compacto possível.

O método mais utilizado para o adensamento do concreto é por meio de vibrador de
imersão, para isso devemos ter alguns cuidados:

• aplicar sempre o vibrador na vertical
• vibrar o maior número possível de pontos
•  o   comprimento   da   agulha   do   vibrador   deve   ser  maior   que   a   camada   a   ser concretada.
• não vibrar a armadura
• não imergir o vibrador a menos de 10 ou 15 cm da parede da fôrma
• mudar o vibrador de posição quando a superfície apresentar-se brilhante.

                                        Figura 11.28 - Aplicação do vibrador na vertical

Porém antes da aplicação do concreto nas estruturas devemos ter alguns cuidados:

•  a altura da camada de concretagem deve ser inferior a 50 cm, facilitando assim saída das bolhas de ar.
• e alguns cuidados nos pilares, vigas, lajes como segue:

a) - Nos pilares
b) - Nas vigas
c) - Nas Lajes

domingo, 8 de abril de 2012

Concreto dosado em central.


Para a utilização dos concretos dosados em central, o que devemos saber é programar e receber o concreto.

a) - Programação do concreto: devemos conhecer alguns dados, tais como:

• localização correta da obra
• o volume necessário
•  a   resistência   característica do concreto  a  compressão   (fck)   ou   o consumo de cimento por m³ de concreto.
• a dimensão do agregado graúdo
• o abatimento adequado (slump test), Tabela 11.6

Tabela 11.6 - Limite de abatimento (Slump-Test) para diversos tipos de concreto

A programação deve ser feita com antecedência e deve incluir o volume por caminhão a ser entregue, bem como o intervalo de entrega entre caminhões.

b) - Recebimento: antes de descarregar, deve-se verificar:

• o volume do concreto pedido
• a resistência característica do concreto à compressão (fck).
• aditivo se utilizado

Se tudo estiver correto, só nos resta verificar , o abatimento (slump test) para avaliar a quantidade de água existente no concreto. Para isso devemos executá-lo como segue:

• coletar a amostra   de concreto depois de descarregar 0,5 m³ de concreto ou ≅ 30 litros.
• coloque o cone sobre a placa metálica bem nivelada e preencha em 3 camadas iguais e aplique 25 golpes uniformemente distribuídos em cada camada.
• adense a camada junto a base e no adensamento das camadas restantes, a haste deve penetrar até a camada inferior adjacente.
•  retirar o cone e com a haste sobre o cone invertido meça a distância entre a parte inferior da haste e o ponto médio do concreto.

sábado, 7 de abril de 2012

Concreto preparado em betoneira.


Recomenda-se o mesmo cuidado no enchimento das caixas ou latas, medidas de areia e pedra do item 11.4.1.

Os materiais devem ser colocados no misturador na seguinte ordem:

• É boa a prática de colocação, em primeiro lugar, parte da água, e em seguida do agregado graúdo, pois a betoneira ficará limpa;
• É boa a regra de colocar em seguida o cimento, pois havendo água e pedra, haverá uma boa distribuição de água para cada partícula de cimento,  haverá ainda uma moagem dos grãos de cimento;
• Finalmente,   coloca-se   o   agregado  miúdo,   que   faz  um  tamponamento   nos  materiais   já colocados, não deixando sair o graúdo em primeiro lugar;
• Colocar o restante da água gradativamente até atingir a consistência ideal.

O tempo de mistura deve ser contado a partir do primeiro momento em que todos os materiais estiverem misturados.

Podemos estabelecer os tempos mínimos com relação ao diâmetro "d" da caçamba do misturador, em metros (Tabela 11.5).

Tabela 11.5 - Tempos mínimos de mistura de acordo com o diâmetro e tipo de betoneira


Figura 11.27 - Seqüência da mistura em betoneira


OBS:  Os materiais devem ser colocados com a betoneira girando e no menor espaço de tempo possível. Após colocados os materiais, deixe misturar no mínimo por 3 min.

Se   o   concreto   ficar  mole,   adicione   a   areia   e   a   pedra   aos   poucos,   até   atingir   a consistência adequada.

Se ficar seco, coloque mais cimento e água, na proporção de 5 partes de cimento por 3 de água.

OBS : - Nunca adicione somente água, pois isso diminui a resistência do concreto.

- Devemos sempre colocar um operário de confiança para operar a betoneira, pois é ele que controla o lançamento dos materiais.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Concreto preparado manualmente.


Devemos evitar este tipo de preparo, pois a mistura das diversas massadas, não ficam com a mesma homogeniedade. O concreto preparado manualmente é aceitável para pequenas obras   e deve  ser  preparado  com bastante   critério  seguindo no mínimo  as   recomendações abaixo:

• Deve-se dosar os materiais através de caixas com dimensões pré determinadas,  ou com latas de 18 litros, e excesso de areia ou pedra no enchimento das mesmas deve ser retirado com uma régua;
• A mistura dos materiais deve ser realizada sobre uma plataforma, de madeira ou cimento, limpa e impermeável (preferencialmente em "caixotes") (Figura 11.24);
• Espalha-se a areia formando uma camada de 10 à 15cm, sobre essa camada esvazia-se o saco de cimento,  espalhando-o de modo a cobrir a areia e depois  realiza-se a primeira mistura, com pá ou enxada até que a mistura fique homogênia (Figura 11.24);
• Depois de bem misturados, junta-se a quantidade estabelecida de pedra britada, misturando os três materiais (Figura 11.25);
• A  seguir   faz-se um buraco no meio da mistura e  adiciona-se  a  água,  pouco  a pouco, tomando-se o  cuidado para  que não  escorra para  fora da mistura,   caso  a misturs   for realizada sobre superfície impermeável sem proteção lateral "caixotes" (Figura 11.26).

Para  regular a quantidade de água e evitar excesso,  que é prejudicial,  é conveniente observar a consistência da massa, da seguinte maneira:

• Se a plainada com a pá, a superfície deve ficar úmida, sem perder água.

• Se espremido com a mão um punhado de massa, a forma da espremedura deve permanecer.

  
Figura 11.24 - Mistura da areia e do cimento sobre superfície impermeável

 Figura 11.25 - Adição das britas


 Figura 11.26 - Colocação da água

quinta-feira, 5 de abril de 2012

COMO SE PREPARA UM BOM CONCRETO.


Faremos aqui algumas recomendações sobre o preparo do concreto, com o objetivo de garantir sua homogeneidade, durabilidade e qualidade.

Concreto preparado manualmente
Concreto preparado em betoneira
Concreto dosado em central
Aplicação do concreto em estruturas
Cobrimento da armadura
Cura
Desforma
Consertos de falhas
O que devemos verificar antes da concretagem - Plano de Concretagem

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Afastamento mínimo das barras.


Como o concreto deve envolver  toda a armadura e que não  se apresente  falhas de concretagem, é necessário que haja um mínimo de afastamento entre as barras. Admite-se que entre as barras tanto na vertical como na horizontal pelo menos 2cm e não menos do que o próprio diâmetro da barra.

Cuidado  com o   congestionamento  formado pelas   armaduras  das  vigas   com  as  dos pilares, a fim de facilitar o lançamento do concreto.

terça-feira, 3 de abril de 2012

BARRAS DE AÇO: Emendas.


As emendas de barras por transpasses devem ser feitas rigorosamente de acordo com as recomendações do projetista. Quando não houver indicações, as emendas devem ser feitas na zona   de  menor   esforço   de   tração,   alternadas   em  diversos   locais   de   uma   seção   (NBR 6118/1980), em várias - barras, se necessário, mas nunca em mais barras do que a metade.

Em qualquer caso o comprimento da emenda mínima deve ser ≥15φ ou ≥20cm.

As emendas com  luvas são excelentes.  Emendas soldadas de aço CA-50 podem ser feitas com solda especial.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Armação de Fundação.


As  fundações das estruturas podem ser expostas a agentes agressivos presentes nas  águas e/ou solos de contato. Merecem menção dentre tais agentes agressivos:

• Íons sulfatos, freqüentemente presentes em solos e águas subterrâneas; a ação dos sulfatos,  quando   presentes   em  solução   produz,   ao   reagir   com  o   hidróxido   de   cálcio  e   com  o  aluminato  tricálcico hidratado,  o gesso e o sulfo-aluminato de cálcio,  que  tem volumne  consideravelmente maior do que os compostos iniciais, levando a expansão e desagregação  do concreto;

• Líquidos que possam lixiviar o cimento; a lixiviação significa a extração ou dissolução dos  compostos hidratados da pasta de cimento

Todas as vigas baldrames, e principalmente os blocos de estacas, sapatas, não devem,  suas armaduras, serem apoiadas diretamente sobre o solo.

Porque   as   armaduras  poderão   ficar   descobertas   pelo  concreto   o   que   ocasionará   a  corrosão.

Para que  isso não ocorra recomendamos que seja colocado no  fundo das valas uma  camada de concreto magro (lastro de concreto não estrutural).  A pedra britada,  poderia ser  utilizada como lastro, mas os vazios formados pela elevada granulometria faz com que a pasta  de  cimento  escoe  formando vazios  no  concreto  “bicheiras”,  podendo deixar   as  armaduras  expostas.

Figura 11.22 - Lastro de brita sob as vigas baldrames


Figura 11.23 - Lastro de britas sob os blocos de estacas

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